Como sempre acontecia um pouco antes de sua mãe gritar seu nome, ele abre os olhos e se senta na cama. Bryan olha o quarto, e fixa os olhos na parede branca, ainda sonolento e sem vontade levantar da cama.
-Bryan levante -disse Elizabeth batendo três vezes na porta - levante temos que abrir logo.
Bryan levantou procurando o chinelo com os pés, quando foi atè a janela, e a abriu, o vento que entrou soprou seu rosto como um grande sussurro, de hálito quente roçando sua bochecha. Observou o canto dos pássaros e sua performance no cèu, dançavam livremente como se nada pudesse incomodá-los.
Quando descia as escadas atè o corredor que levava a cozinha de sua casa, ou ao fundo da lojinha de sua mãe, sentiu o cheiro de cafè fresco e pão caseiro feito por sua mãe, foi atè a cozinha, e sentou-se na mesa.
-Bom dia Bryan - disse Elizabeth agindo como se o garoto ja estivece sentado a mesa há algum tempo,do modo que fazia todas as manhãs.
- Bom dia mãe - respondeu Bryan.
- Passou bem a noite?-Elizabeth trazia até a mesa pão e bolinhos, que colocou em cima da mesa quando passou por Bryan para buscar uma jarra com suco, ela puxou a cabeça do filho para trás e beijou sua testa.
- Sim - Bryan não quis dizer que tinha sonhado mais uma vez com seu pai, sua mãe ja tinha o bastante para se preucupar- E a senhora passou bem?
-Sim - respondeu Elizabeth colocando a jarra de suco sobre a mesa -hoje a senhora Rô vai vir um pouco mais tarde, enquanto isso depois que terminar seus deveres na loja vai arrumar seu quarto.
-Tudo bem.
Na hora seguinte Bryan já tinha terminado alguns dos seus afazeres. Que incluíam limpar o chão da loja, estocar as mercadorias que faltavam, como também outras coisas habituais.
Quando ele ja terminará sua ultima terefa e puxava a mangueira atè fundo de sua casa viu que o cèu tinha nuvens escuras e negras, e ventos fortes e frios, correu atè seu quarto onde puxou o lençol de sua cama, dobrou sua coberta e jogou algumas de suas coisas que estava espalhada pelo chão para debaixo da cama.
Bryan sabia que com a chuva que se aproximava a senhora Rô não apareceria para lhe dar aulas. Ele odiva ter que estudar em casa, porque não podia estudar em escolas normais? com pessoas normais?
Mas todas as vezes que Bryan perguntava isso a mãe ela fugia do assunto, ou dizia que era melhor a ser feito-Bryan ja dominava e entendia tudo que a senhora Rô o ensinava ele não entendia como mas ja conhecia todos aqueles assuntos- Bryan debruçou sobre a janela e ficou observando os passaros tentando se esconder da chuva.
Olhando para uma janela acima da sua onde dava direto para o sótão, avistou um ave totalmente negra tentando entrar, a ave tomou uma boa distância e vôo na direção da janela que abriu com estrépito.
Foi então que começou a chuva ele fechou sua janela e correu para a escada do sótão subiu e correu para fechar a janela por onde entrava a chuva e o vento muito forte com muito esforço Bryan conseguiu fecha-lá, entao se virou e correu os olhos azuis pelo local a procura da ave, e não a encontrou.
Após quase trinta minutos de procura Bryan sentou em uma caixa e ficou ali por algum tempo quase desistindo de sua busca pela ave miteriosa.
O garoto viu uma pequena aranha tecendo sua teia atè a altura dos seus olhos. Seguiu a linha formada atè a uma das vigas que sustentava o teto da casa esperou seus olhos acostumar com a escuridão, e então conseguiu observar um grande ninho feito com gravetos tortos, ergueu o corpo eté ficar totalmente em pé, subiu em um amontoado de coisas e passou a cabeça por entre as vigas, fitou entao uma bola negra que estava encima do ninho e que cobria a cabeça com a asa, asustou-se quando percebeu Bryan olhando, mas logo ela voltou a cobrir a cabeça com a asa sabendo que o garoto não iria lhe fazer mal algum.
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Híbridos
FantasyUma aventura animada e intrigante sobre cinco crianças que não tem a menor idéia sobre o que os aguardam...