Há uma parte mais delicada na vida, somos apresentados a uma estabilidade quase real, a maior parte de nossa vivência somos convecidos de que estamos seguros, buscamos confortos nas mais diversas coisas, alguns buscam em bens, outros em momentos; conquistas; financeiro; objetivos aleatórios.
Essas coisas externas em sua maioria parecem permanecerem intactas, parecem não sumir ou que não estão tão distantes. Mas e quando se trata de nosso interior, de nossa pessoa; sanidade; paz; felicidade?
Logo eu concluo: "Tire tudo de uma pessoa, você a verá resistindo, porém tire seus valores e os bons sentimentos, então, veja a desordem".
Dinheiro pode ser recuperado; roupas, comida, um emprego, são coisas que podem ser recuperadas. Agora questiono: E sobre a felicidade, o amor, a crença, a confiança, sonhos, a vontade de viver? Não é impossível de se recuperar, mas também não creio, que de longe, seja tão fácil também.
Nos vemos sendo tão pouco, sendo muito. Nos vemos tão desolados, tão ansiosos ao pensar que tudo pode melhorar a qualquer momento. A imagem se apaga, a pessoa não é mais a mesma. Desordem que incorpora e apavora todos os sensos.
"Eu só tenho pensamentos negativos". (conformação)
"É isso aí, você é louco e essa é a sua desculpa?". (antipatia)
"Esconda-os, esconda-os todos, eu imploro". (medo)
"Não preciso da ajuda de uma sangue-ruim imunda como ela". (ódio irracional)
"Você tem um coração muito bom, Barry. É melhor ter um coração bom do que pernas rápidas". - "Você não entende". (desequilíbrio)
"Quando percebo que apenas eu me entendo, o outro eu". (desordem)
Pode chegar um momento em que a única que pessoa que irá conseguir entender como você realmente se sente, totalmente, completamente e inteiramente, é você mesmo, mas não você, seu outro eu, o eu que está ferido, o eu que está suportando todas as coisas, todos os problemas, todos os pensamentos negativos, toda a desordem.