25- inevitável pensar

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Dan

No dia seguinte, esperei a Ana acordar. Na verdade eu esperei todos acordarem para poder explicar tudo o que estava acontecendo, eu queria que a Ana soubesse que eu estava fazendo de tudo para livrar o nosso avô do Gael.

A Ana e o Cesar já estavam na sala... a Ana parecia ansiosa, porque sei disso? Bom, ela revesava os dedos na boca roendo suas unhas uma após a outra.

O Oscar não estava na sala, deveria estar dormindo ainda, então eu decidi ir até o seu quarto.

— O Oscar não está. - Cesar diz me fazendo parar no meio do caminho. — Ele saiu bem cedo.

Nas pausas dos meus pensamentos preocupados, me vinha o Oscar na mente, e lembranças do pouco tempo que passamos juntos ontem.

Sentei de frente para a Ana, respirei fundo antes de começar falar o que estava acontecendo desde do início, a cada palavra que saia da minha boca era uma emoção diferente que ela demostrava, entre elas a tristeza e a raiva se destacavam.

— POR QUE? por que você não me disse antes? Tenho certeza que todos aqui sabiam! menos eu. - Ana diz gritando.
Eu entendi a frustração da Ana, mas ela tinha que entender que eu não quis preocupar ela e que ela não conseguiria me ajudar, não dessa forma.

— Eu só queria que você confiasse mais em mim e tivesse me contado tudo antes, eu poderia ter tentado ajudar, em vez de estar com uma ansiedade que nunca tive em toda minha vida. - Ana diz baixo enquanto as lágrimas escorria pelo seu rosto.

— Eu sei, e é por isso que estou te contando agora. - digo com um nó na garganta.

A Ana sentiu raiva de mim por não ter contado nada antes, mas depois de ter conversado e explicado tudo, ela compreendeu. Ela sabe que eu só quero o melhor para ela.

— Dan. - Ana diz secando suas lágrimas. — Eu quero que o Gael pague pelo que ele está fazendo. - Ana diz com um olhar que nunca tinha visto, um olhar de ódio e vingança.

Eu nunca tinha visto a Ana tão frágil como eu tenho visto esses dias, a frieza e arrogância não passava de uma máscara que escondia uma pessoa sensível e fragilizada. Me doía o coração ver ela dessa forma, e é por isso que vou tentar ao máximo resolver isso.

° Oscar ° •

Sai de casa antes mesmo que todos acordassem. Fui até a casa do Martin, precisaria da ajuda dele pra ter uma ideia de como acabar com os profetas, a covardia que eles adotaram é inadmissível.

Durante o caminho, eu pensava na Dandara, e eu me perguntava se tudo o que aconteceu ontem realmente aconteceu... se foi real ou só não passou de um sonho, mas se fosse um sonho eu não teria encontrado dois copos de whisky na mesa ou duas cadeiras fora do lugar, indicando que não, nao foi um sonho.

Assim que cheguei na casa do Martin, o encontrei saindo da sua casa e vindo até o meu carro.

— Eles que fizeram isso? - ele pergunta se referindo ao ferimento no meu rosto assim que me cumprimentou.

— Foram eles! Eles queriam que eu entregasse Jefferson em troca da trégua, e mesmo se eu pudesse dar esse território para eles, tenho certeza que na primeira oportunidade eles arrumariam alguma confusão e só perderiamos com isso. - digo encostando no meu carro.

 - digo encostando no meu carro

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Tão perigosa quanto você (Oscar Diaz)Onde histórias criam vida. Descubra agora