Capítulo XXV ( A wedding?)

408 27 15
                                    


ELIJAH MIKAELSON

A sinceridade é algo que eu aprecio. Quando mais novo, pude começar a apreciar isso e com toda certeza o meu ápice foi quando minha mãe, vulgo Esther, me mostrou seu verdadeiro caráter. Me mostrou as coisas que escondia de mim por medo de mudar minha essência assassina que ela mesma criara.
Eu entendi naquele instante que por maior que fosse a dor e por maior que fosse o estrago que ela causasse, eu ainda preferia sentir ao ter que viver a mercê do nada.

Quando ofereço confiança o mínimo que exijo é recíprocidade no assumto. É receber da mesma forma a sinceridade que mostrei.

Com Antoinette não foi diferente. Ela mostrou ser quem eu imaginava que fosse.

— Eu nunca pensei que você realmente me amasse de verdade, mas eu cheguei a cogitar que você por um milésimo de segundo pudesse sentir algo real por mim. — ela diz sentada de frente para mim.

Não com medo, não triste, apenas um pouco distante da realidade. Inerte em pensamentos.

— Eu não tinha a intenção Antoinette, por favor entenda. Sua mãe ameaçou minha família, uma família em que existe uma criança que desde que nasceu não pediu para participar de nada disso. — digo em referindo a Hope. — Eu não viveria sem que não tivesse feito tudo que estivesse ao meu alcance para protegê-la. Ela também é minha família, a parte mais importante de Niklaus.

Ela me olha e se levanta. Calmamente ela põe um robe e fecha-o. Devagar ela vem em minha direção. Sem maldade, sem ressentimentos.

— Eu sei. — ela abaixa a cabeça. — Eu ajudo em tudo que precisar, tem minha palavra. Eu só quero poder cuidar de Roman. Ele é parte de um plano que não pediu para participar. Assim como Hope, ele só teve o desprazer de crescer em um lar disfuncional. E ser adotado por outra disfuncional. — ela pausa me olhando nos olhos. — Eu não odeio Greta, mas odeio o que ela representa. Ser vampira pra mim significa liberdade, força, poder e independência. Ela faz tudo isso parecerr banal. Ela leva o poder ao extremo e usa isso para domínio, usa isso pra usar contra qualquer um que se opõe.

Uma ditadora. — lhe respondo. — Ela quer ser suprema, ter poder absoluto em tudo e em todos e que sua verdade seja a única, que suas regras sejam leis seguidas por pessoas como se fossem súditos doentes e disfuncionais. Tola. — finalizo.

Antoinette não pergunta sobre nós, sobre eu tê-la usado de forma imprópria. Ela tem sentimentos e eu compreendo se ela me batesse.

— Me desculpe. — sou solícito em meu pedido, que é de coração. — Você é uma boa pessoa e eu acabei te colocando em uma posição que jamais imaginei. — passo minhas mãos por suas bochechas rosadas pelo frio.

— Eu não tenho porque te desculpar Elijah, está tudo bem entre a gente. Eu sempre soube que de alguam forma, a parte de você que te impedia de se ligar a mim completamente tinha nome e sobrenome. E espero que você possa reconquistá-la. — ela sorri.

— Eu também espero. Mas antes temos que nos preparar para umas coisas. Niklaus e eu temos um plano. — aponto a cadeira para que ela se sente novamente. — Amanhã, durante a noite sua mãe vai visitar as bruxas, assim como fez com os lobos em busca de alianças. Mas, Niklaus já garantiu que Vincent, o regente das bruxas encenasse algo que eles combinaram e como ela vai levar os vampiros de confiança e mais fortes, ele vai atacar, junto com Marcel, Kol, outros bruxos e lobos. Ele ainda vai finalizar o plano com Vincent.

Ela me olha um pouco assustada.

— Elijah... — ela faz uma pausa. — ela não vai ver as bruxas. — ela abaixa o olhar. — É claro que ela ia fazer sem a gente saber... Ao menos era a intenção.  — ela sorri sem felicidade alguma. Uma tristeza cobre seus olhos pretos quando eles encontram os meus.

A Esperança | The Originals | Elijah Mikaelson | HIATUSOnde histórias criam vida. Descubra agora