viúva Negra

capítulo 01

A cidade de Nova York costuma ser bastante fria nessa época próxima as festividades de fim de ano, após a carga diária de trabalho as pessoas costumam lotar o metrô e outros tipos de conduções ansiando o aconchego de seus lares e o conforto ao lado de suas famílias, pelo amenos uma parte dos nova yorkinos, após o pôr-do-sol uma Nova York de caos no tráfego e continuo movimento do mercado trabalhista é deixada de lado por algumas horas e uma Nova York de brilho, luxo e glamour surge para deleite dos admiradores da noite, sexo e prazer fácil, o alvo de maior movimento são as boates casas noturnas e danceterias que abarrotadas de pecadores com os bolsos cheios lucram mais em uma noite que uma empresa de pequeno porte em uma semana, o que as casas noturnas oferecem é simples, música, bebidas, diversão e.. mulheres, dançarinas vestidas em minúsculas e ousadas lingeries contratadas com o único intuito de satisfazer o prazer sujo de homens de meia idade entediados e adolescentes cujo os hormônios não deixam que o membro se aquiete em suas calças, algumas dançarinas apenas oferecem o show de modo visual, rodopiam segurando-se em postes de metal sobre palcos ao redor do bar e se exibem com suas coreografias sexys, já outras vão além oferecendo seu corpo em troca de uma boa quantia, porém ,como a maioria das coisas na vida, ao olhar generalizado dos demais todas são pedaços de carne com uma etiqueta grudada ao pescoço cujo valor deve estar assinalado e o primeiro que abrir a carteira e der o maior lance leva, pelo amenos é assim que Alfonso pensa, entediado pela rotina como presidente da I.A. (INTERSCORP AGENCIADOS)frequenta quase que diariamente as boates de Nova York

Conhecido pelo charme e elegância, arranca suspiros das mulheres que o secam por onde passa, um homem que parece conter todos os requisitos que uma mulher poderia listar em um companheiro perfeito , alto, forte, robusto, esbanja sensualidade por músculos definidos, porém, nada muito exagerado que marcam as roupas elegantes as quais sempre desfila se mostrando um homem reservado e ao mesmo tempo sofisticado, o contorno quadrado de seu maxilar em contraste com a pele clara e os verdes como esmeraldas tão profundos que quem os olha poderia se perder em meio ao seu brilho, carrega consigo um cheiro bem masculino de PACCO RABANE e charuto cubano, como um bom jogador e conhecedor das artes para atrair a atenção feminina sempre movido as mesmas técnicas infalíveis dirige-se a uma boate diferente todas as noites e se lança à busca da ‘’presa’’ perfeita como um bom predador, duas palavras seguidas de um sorriso encantador e nenhuma mulher resiste à seus encantos, mas nessa noite estava apenas sentado no bar da boate FANTASY com um copo de whisky na mão, o maxilar travado com uma expressão de ódio e os pensamentos distantes.

Dançarina: Olá querido ! – a mulher aproximou-se deforma sedutora levando uma das mãos ao braço de Alfonso que segurava o copo apalpando-o como se tentasse comprovar a resistência dos músculos.

Alfonso: Oi – Respondeu indiferente ainda absorto em seus pensamentos levando em seguida o copo aos lábios dando mais um gole na bebida.

Dançarina: Uma noite de prazer pelos seus pensamentos – Insistiu agora com uma mão sobre a coxa de Alfonso massageando-a, logo ele sorriu para si dando-se conta da mulher a sua frente, era bonita, tinha os cabelos negros cacheados e soltos até a altura da cintura, a pele levemente bronzeada, nos lábios um batom vermelho radiante e seu vestido delineava curvas provocantes que de tão apertado poderia sufoca-la mas parecia bem com um sorriso de orelha à orelha obstinada à seduzi-lo.

Alfonso: Não daria conta de uma noite inteira à me dar prazer – Respondeu sorridente tomando mais um gole de seu whisky enquanto a observava da cabeça aos pés, não fazia muito seu tipo, mas era bonita e ele precisava de algum distração seja qual fosse, porque não recorrer ao prazer mundano ? estava lhe sendo oferecido de bom agrado.

Dançarina: Isso me parece um desafio queridinho.. – Respondeu arqueando de forma leviana a sobrancelha enquanto abria a coxa dele e encaixava-se entre suas pernas, tomando em seguida da mão dele o copo de whisky levando de forma provocadora aos lábios engolindo em dois goles o que ainda restava da bebida – Um quarto pra nós ? – Perguntou enquanto deslizava o copo de vidro sobre o balcão molhado fazendo-o deslizar até a outra extremidade do mesmo.