(Hades narrando)
Bom, eu já citei antes de me casar com Apolo que fui mãe, correto? É, parece que chegou o momento de contar como isso aconteceu (Nico começou a me cobrar para contar essa história, mas só porque ele está grávido e ficou curioso com a minha experiência!).
Bom, ainda era a época Grécia antiga e blá blá blá. O estopim foi a primeira partida de Perséfone do reino dos mortos. Eu aguentei firme por três semanas. Mas no começo da 4⁰, eu já não aguentava mais! Poxa, o inferno é mais solitário do que parece ok? Enfim. Na época, eu ainda tinha uma aparência... Precoce, podemos dizer. Pensem no Hades representado em Saint Seyia, The Lost Canvas:Sim, eu era quase isso. A única diferença é o cabelo, pois o meu era inteiro e não parecido com um pincel de base picotado por uma criança problemática. (E meu manto era bem mais discreto, caso queiram saber). Na época, isso podia ser considerado assustador. Mas, se você não soubesse quem eu era, podia me achar inofensivo. Eu gostava disso, pra falar bem a verdade. Era fácil conseguir amantes quando te acham fofo. Enfim. Eu saí passear no mundo mortal torcendo pra trompar com Perséfone "sem querer”, o que era uma atitude de um gado muito iludido mas a esperança é a última que morre, então eu esperava que ela morresse logo pra vir pro meu lado, mas lógico, ela não morreu (culpa dos pobre brasileiro).
Mesmo assim, lá estava eu como um bom gado, só vendo algumas vidas infames sendo vividas, até, por acaso, ver um rapaz. Ele era, literalmente, filho de uma puta, já que a mãe dele era uma desnaturada vendida. Portanto, o coitado não tinha muita coisa, e ralava muito pra sobreviver. Mas era bonito. Ô se era! A pele acobreada de sol (para de me bater amor! Sim, eu te amo, tô só contando a história cacete! Chega de piti! Tá, já dou pra você se acalmar, só me deixa terminar de contar sim?! Não, sem pausa! Apolo volta aqui! Não se ofende, eu já disse que te amo! Tá, eu pauso!) Desculpa, meu marido teve uma crise de ciúmes. Vou dar uma pausinha aqui e já volto! É rápido! Licença.*Pausa para Apolo comer o Hades*
*Hades volta mancandoBom, agora que meu queridíssimo marido se acalmou, posso continuar. Bom, o rapaz em questão se chamava Akler. Como eu dizia, era bronzeado, forte, tinha os olhos castanhos claros, cabelos curtos e usava uma roupa barata e meio esfarrapada. Era minerador. E ele não costumava dar sorte minerando. Senti um pouco de culpa por isso então eu ajudei ele à distância. Então ele conseguiu, em pouco tempo, dinheiro o suficiente para descansar um pouquinho aquela beleza toda (Summer por favor, a gente acabou de transar! Ele tá morto e eu sou casado, por favor chega, ok? Ti amo sole mio. *Beijinho*).
Como eu dizia, Akler estava bem com a própria vida, então o esperado era que ele se casasse e tals, como qualquer homem super gato que fica rico do nada, mas não. Ele permaneceu sozinho. O que eu não sabia, era que ele tinha me visto, e que descobriu quem eu era. Akler podia ser sorrateiro quando queria. Ele poderia fingir que não me viu e agradecer qualquer outra deidade por sua sorte repentina, mas também não. Ele era bom demais pra fazer uma coisa dessas. Então, após uma colheita, ele dedicou boa parte do que conseguiu à mim, e orou dizendo que eu podia fazer o que quisesse com ele. Tipo, qualquer coisa. E eu não sou burro minha gente. Gado sim. Burro, não. (Tá, talvez eu tenha visto ele sem roupa uma vez. Mas só talvez. E só uma vez.) Eu fui até ele. Imediatamente ele se ajoelhou e blá blá blá, às vezes é chato ser deus. Eu não enrolei e fui dizendo o que eu queria, e a cara dele foi impagável! Para minha sorte, ele era 100% gay. E todinho meu. Então o deus dos mortos aqui aproveitou.
Porém, como qualquer criatura que engravida, eu comecei a passar mal depois de um tempo. Perséfone estava de volta e perguntou o que havia de errado e porque que eu estava mais insuportável que de costume. Eu claramente fiquei puto e descontei nela, e ela voltou para a casa da mãe. O que foi melhor, no fim das contas. Isso acabou fazendo uma bagunça no equilíbrio do clima, mas pelo menos eu não tive que explicar porque minha barriga tinha crescido. Enfim, tive meus filhos: Alisteus e Alínera. Um menino e uma menina. Como qualquer outra vez onde tive filhos, entreguei os bebês ao pai mortal. Akler ficou confuso por ter que cuidar de crianças, mas no fim, foi um bom pai. Meus filhos se tornaram grandes heróis, apesar de não levarem crédito nenhum (Hércules tem sorte de ter se tornado um deus, senão ele tava fodido nas minhas mãos). Perguntem à Quíron. Claro, Alisteus e Alínera não foram os meus únicos filhos via maternidade, mas foram os primeiros. Foi difícil para muitos seres acreditarem que eu era a mãe deles. Eles próprios demoraram à acreditar. Além deles, não tive assim tantos filhos dessa forma. Se não me engano, o último foi na Primeira Guerra Mundial, que eu tive com o embaixador da França. Ou foi o de Portugal? Não me lembro, mas sei que aquela cria idiota se tornou um maldito nazista. Irônico, pois ele tinha um pai bi. E uma mãe pan. Bom, deu pra entender, né? Aliás, quase esqueci! Por falar em maternidade, Nico não é o único que está grávido. É, essa é a consequência de ser casado com um pervertido. Me sinto um coelho as vezes. (Como assim não sabia, idiota? Eu deixei o teste feito em cima do teu violão! Tá, agora você sabe! Não, não quero nada! Apolo para! O que deu em você hoje?! Pera, o que? Puta que pariu môr. É sério? Ok, você tá bem? Mesmo? Tá bom, a gente comemora daqui a pouco).
E eu acabo de descobrir que o Apolo também tá grávido. Eu não sei o que isso aqui parece mais, um puteiro ou uma creche! Bom, história contada e minha paciência perdida. Agora mandem o Nico calar a boca ok? Vazem!Hey gente! Essa história foi pedida por FsLuneGs em Uma Ajudinha - solangelo e Apodes, uma outra one shot minha. Eu sei que tá horrível isso aqui, mas eu realmente fiquei curiosa pra ver como ia ficar se eu fizesse. É isso, fui!
VOCÊ ESTÁ LENDO
Oops...
FanfictionAqui eu vou narrar como (na minha cabeça ok?) Hades se tornou mãe de gêmeos! (prometi essa história na one shot Uma Ajudinha - solangelo e Apodes)