Quatro casas, Cinco histórias

Explicação

Dumbledore

— Precisamos ter certeza Severo, não é algo comum e eles são jovens demais para entender tamanha dimensão de toda situação.
— Entendo — respondeu o homem olhando de soslaio — porém se me permite dizer diretor, isso pode ser apenas uma coisa juvenil. São apenas dois meninos e...
— Não. É mais que isso, a ligação... — finalmente disse encarando o outro homem a sua frente — ... eu senti. Eles tem a ligação. 
— Deixe-os entrar. Vamos examinar de perto.
Caminhou até sua porta, e a abriu. Sorriu terno aos garotos que agora o encaravam confusos — Por favor, senhor Styles e senhor Tomilinson... entrem.
— Sim senhor — disseram ao mesmo tempo já indo em direção a sala.
— Então... Quem quer começar a explicar toda a situação? — Snape disse com uma sobrancelha arqueada e com a cara azeda de sempre.

Harry

— Eu não sei o que está acontecendo professor... Na realidade não sei nem a razão de estarmos aqui.
— Eu queria saber também, não consegui nem ir até meu quarto. — Louis já não aguentava não entender as coisas e estava cansado da viagem — aliás, qual seria meu quarto professor? O senhor é o coordenador da sonserina, não? 
— Veja bem jovem Louis, o professor Severo está aqui a meu pedido, assim como vocês dois. Ele irá me ajudar em uma coisa que estou desconfiado, e isso tambem os envolve. Portanto cá estamos nós.
— Que coisa? — Harry disse olhando com desconfiança ao diretor, odiava esses enigmas. Sua vida já era cheio deles, precisava de certeza e clareza em tudo. 
— Bom, quer explicar professor? — Perguntou com delicadeza ajeitando seus óculos meia lua.
— Hm... Claro. Há muitos anos, uma profecia foi entregue ao professor Dumbledore. Dois de seus alunos estariam destinados a coisas inimagináveis. Sentimentos e ações antes apenas descritos em histórias seriam sentidos e descobertos, porém haveriam problemas e ele deveria os ajudar. Vocês, digo, as pessoas da história precisariam vencer situações que não conseguiriam sozinhos. E por isso precisamos ter certeza. Se são realmente vocês.
— Acho tudo isso muito... estranho, pra dizer o mínimo. — Louis estava achando toda aquela história muito confusa.
— Sim, eu também. — Harry sussurou.
— Calma Harry, por que não nos conta o que estava sentindo uns dias atrás, tem o dom da profecia, não?
— Eu... — olhou pro menino ao seu lado, não entendia a razão, mas sabia que era ele — ando sentindo que algo iria chegar, sabe? — olhou de volta ao diretor — Uma coisa...
— Boa. Correto? Quase como se você estivesse esperando isso a vida toda, mas que ainda não sabia.— Louis completou chamando a atenção de todos na sala.
— É, isso. — Harry o olhou e logo ficou sem jeito, abaixou o olhar a seus pés. — Eu tô... Confuso.
— Mas aliviado, né? Como se um peso saísse das suas costas, um alívio. — Louis disse outra vez. — Ainda não nos conhecemos, e pra ser honesto eu me sinto exausto só de estar nessa sala ouvindo tudo isso, mas eu sei que era pra ser. Você tambem sabe, eu sei que sabe.
— É... — Respondeu o outro menino, tímido.
— Bom, vocês teram o acompanhamento do professor Snape...
— Por que não pode ser a professora Mc Gonagall? — Harry perguntou realmente desejando que fosse qualquer professor, menos o Snape.
— Porque sou o mais indicado Styles, sou o único que sabe da profecia. Bom, era... até agora. — respondeu emburrado. — E sou o melhor em poções, vou conseguir resolver. Se é que há algo que possamos resolver. Tem objeções quanto a isso?
— N-não professor.
— Otimo, já que conversamos e esclarecemos um pouco tudo isso, acho melhor os dois descansarem. Podem ir, e qualquer coisa não exitem em me chamar. — Dumbledore sorriu — Estou aqui para qualquer coisa meninos, qualquer coisa mesmo.
— Harry sorriu, e Louis apenas acenou concordando.
— E Harry, chame por favor o senhor Malik sim?
— Zayn? Por quê?
— Como eu disse, vocês precisarão de bons amigos ao seu lado, acredito que o senhor Malik seja um de seus amigos, não?
— Sim.
— Então, o chame por favor e vá descansar.

Louis

A passagem se fechou atrás dos meninos. Ambos confusos, porém aliviados. Algo parecia certo com eles juntos.

— B-bom, eu vou pra minha comunal... Nos vemos por aí Louis.
— Até já Harry, por favor, não suma. Acho que deveríamos pesquisar sobre... isso... Essa situação. Não acha?
— Acho sim... que tal biblioteca? 
— Perfeito. Amanhã a tarde?
— Sim. — Harry agora sorria bobo em expectativa. Não via a hora de poder estar novamente com Louis.
— Seu sorriso é lindo.
— QUÊ?
— QUÊ?
— Bom, tchau Louis.
— Tchau Harry.

Enquanto se afastavam, Harry disse baixo, mas alto o bastante pra que o outro o escutasse.

— O seu sorriso também é lindo.