CHEGUEI EM CASA POR VOLTA DAS 7 horas, no caminho para cá eu não parava de pensar no que aconteceu hoje, Verena reaparecer assim na minha vida depois de anos, os nossos olhares e flertes, eu sei que houve alguma intensidade nisso, mas ele nunca deixa tudo transparecer da forma que eu gostaria, estou tão curioso para saber mais sobre ela. O perfume ainda é inebriante, os lindos cabelos negros, em seu corpo músculos um pouco mais evidentes, alguém andou treinando, o rosto ainda perfeito como eu me lembrava, eu notei algumas pequenas machas de sol apesar da leve maquiagem, o que é estranho Verena sempre foi muito cuidadosa com a pele. Ainda não engoli a história que ela contou, sobre ser feliz solteira eu conheço ela, tem mais que ela não contou para mim, eu já deveria saber, ela não se abriria comigo depois de tantos anos do nada, ela não se abria nem na época que éramos amantes. Senti que esperava algo de mim quando nos cruzamos naquela conveniência, eu sempre vou lá, e nunca tinha visto ela ali, pensei em não a perturbar, ainda não é o momento certo, pelo menos não até eu saber o que aconteceu.
Eu havia acabado de sair do banho e estava me vestindo quando Maria Paula chegou com as meninas.
- Ricardo, chegamos. Você está no quarto? – Perguntou ela. – Estou sim só um minuto. – Respondo enquanto termino de me vestir, e já escutando as meninas discutindo na sala.
- Pai, a Júlia pegou as minhas coisas de novo. Ana Cristina diz irritada como os braços cruzados.
- Ela quebrou a minha raquete pai, e rasgou o meu tutu também. Mª Júlia responde enquanto a mãe a segura impedindo de avanças nos cabelos logo da irmã.
- Já chega vocês duas! – Falo alto num tom de advertência. – Vocês são irmãs, deveriam brigar menos. – Vão ficar de castigo até aprenderam a serem mais unidas. – Aviso apontando o dedo em direção ao quarto delas.
- Você. – Olho sério para Mª Júlia. – Devolva as coisas da sua irmã agora, e vai ficar sem a sua mesada, e nem ouse abrir a boca para reclamar. – Digo antes mesmo que ela tente.
- E você Ana Cristina, vai usar a sua mesada para compra uma raquete e um tutu novo para sua irmã. – Digo bravo por ela ter quebrado a raquete que ela minha.
- Mais pai. Ela diz com os olhos lacrimejando. – Ana, você sabia que aquela raquete era importante para mim e para a sua irmã. Você quebrou por maldade, não foi um acidente, e eu não criei você para ser uma garota má. – Respondi muito decepcionado com o que ela havia feito.
- Agora vão logo tomar banho e fazer a lição de casa, eu e sua mãe vamos fazer o jantar, e não quero ouvir mais nenhuma briga. – Finalizei.
- Nossa... que homem autoritário- Maria Paula diz com um sorriso sexy enquanto dá uma palmadinha nas minhas costas.
Eu a abraço e dou um cheiro em seu cabalo loiro, ele tem cheirinho de lavanda. – Comprei chocolate para você.
- Você comprou para as meninas.
- Ei! Você também é minha menina.- digo enquanto lavo as mãos para ajudá-la com o jantar.
- Quando será que elas vão para com essa implicância? – Ela me pergunta preocupada.
- Espero que logo. – Respondo sério. – Já estou ficando irritado com isso.
- E como foi o seu dia? – Ela pergunta enquanto abre o armário para pegar as panelas.
A lembrança de Verena reaparece vagamente em minha memória, mais eu ignoro.
– A foi tranquilo, vou ficar um tempo no setor de inteligência, ordem do novo comandante. – Respondo enquanto corto os legumes
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Doce & Perversa
Любовные романыVerena é uma jovem e bela mulher de 25 anos, detentora de um poder imenso de sedução, sempre elegante, ela atrai todos a sua volta, explorando toda a beleza da sua sexualidade, porem todo o amor e sedução que tem foram capazes de manter seu casament...