Capítulo Único: Lágrimas Salgadas.

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Notas do Autor:

Oi, gente! Tudo bem com vocês?

Essa é uma one-shot bem curtinha, que eu fiz quando a ideia surgiu esses dias, na verdade eu estava pensando nela há bastante tempo, mas enfim. Então espero que gostem!

E, ah! Para quem lê Castelo de Cartas, como eu disse no último capítulo que atualizei dela, ainda não sei quando a próxima atualização sairá, provavelmente demorará bastante, porque, além de eu estar sem tempo por estar estudando bastante este ano, estou com um bloqueio enorme em relação a ela ultimamente, por isso está sendo um pouco — muito kkkk — difícil escrever esses dias.

É basicamente isso! Boa leitura!❤️

Avisos:

• Esta fanfic se trata somente de uma ficção, portanto nada que está presente nela é real! A personalidade dos personagens não condiz com a verdadeira personalidade dos meninos do BTS. São apenas alusões que, de forma nenhuma, reflete a realidade. Jamais com o objetivo de difamar ou violar a imagem dos membros do grupo.

• Mutilação.

O vento gélido sacudia suavemente os galhos frágeis das árvores, assim como soprava os fios claros do cabelo de Taehyung, resultando-o numa bela bagunça de mechas douradas e pétalas de flores, as quais se enrolavam em suas madeixas e voavam pelo a...

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O vento gélido sacudia suavemente os galhos frágeis das árvores, assim como soprava os fios claros do cabelo de Taehyung, resultando-o numa bela bagunça de mechas douradas e pétalas de flores, as quais se enrolavam em suas madeixas e voavam pelo ar cortante serenamente, despedindo-se do outono para dar boas-vindas ao inverno rigoroso.

Taehyung fechou os olhos, apreciando as carícias geladas do vento em suas bochechas coradas. Encolheu-se pelo frio, voltando a abrir os olhos e a molhar sua mão bonita de dedos compridos e finos nas águas calmas da lagoa cristalina, cujas bordas lhe serviam de assento, a névoa presente em todas as manhãs preenchendo todo o ambiente e dando-lhe uma aparência melancólica.

Sua boca avermelhada mantinha-se num pequeno sorriso que não chegava a alcançar seus olhos conforme seus lábios encontravam-se fechados numa parábola com abertura voltada fracamente para cima, quase de forma imperceptível. Seu rosto possuía uma expressão dolorosamente serena, uma que não condizia com seus verdadeiros sentimentos, e ele se encontrava num estado de transe assustador.

Num torpor amargo.

Numa dor esmagadora.

Taehyung continuou movendo tranquilamente as águas claras da lagoa, numa dança elegante, num choro silencioso, num pedido sufocante de socorro.

Trouxe seus joelhos para mais perto do peito doído, abraçando-os com o braço livre enquanto o outro se erguia com a mão delicada em formato de concha, trazendo uma porção da água azul para cima e vendo-a esvaziar-se à medida que o líquido escorria de volta para a casa.

Chorou novamente.

O ar daquela vez faltando-lhe o pulmão, o corpo coberto somente por um fino lençol branco tremendo em brusquidão conforme seus soluços se tornavam mais agressivos, machucando-lhe mais uma vez o peito já ferido. Apertou fortemente a carne da própria coxa, suas unhas compridas cortando-a ao ponto de sentir o sangue fluir e deslizar por sua pele macia, numa autopunição, num desejo intenso de fazer sua dor física sobressair a sua dor psicológica, que o atormentava dia e noite.

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