Aula de Adivinhação

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Quando a sineta tocou para anunciar o início das aulas da tarde, Sol se dirigiu á Torre Norte, onde, no alto de uma estreita escada em caracol, uma escada de mão prateada de levava a um alçapão no teto e á sala onde era a aula de Adivinhação, um perfume doce saia da lareira, as cortinas estavam fechadas, e a sala circular, banhada por uma fraca luz vermelha projetada por várias lâmpadas cobertas por lenços e xales, Sol caminhou entre as cadeiras e puffs forrados de chintz, já ocupados, e ela se sentou sozinha numa mesa redonda.

- Bom dia! - disse professora

A professora mirava Potter com uma expressão trágica, que estava duas mesas de distância da Sol.

- Você está preocupado, meu querido - disse ela, tristemente a Potter - Minha visão interior transpõe o seu rosto corajoso e chega dentro de sua alma perturbado, e lamento dizer que suas preocupações tem fundamento, vejo tempos difíceis em seu futuro, ai de você... Dificilimos... Receio que a coisa que você teme realmente venha acontecer... E talvez mais cedo do que pensa...

Sol soltou uma risadinha, ela achou engraçado o jeito que a professora falou, quando Sol olhou para os lados, os alunos a olhavam, Sol percebeu que tinha rido alto.

- O que a de engraçado minha querida?- perguntou professora para Sol.

- Desculpa- pediu Sol - Eu ia tossir mas acabei rindo.

- A sim querida, minha visão interior diz que no seu futuro haverá muita tristeza e perda - disse professora, olhando triste para Sol.

Quando a professora foi pra frente da sala, longe da Sol, Sol cobriu a boca com as duas mãos, para não rir, Sol acreditava em adivinhação, mas ela pensou que aquela professora era uma fraude.

- Parece que eu não sou o único com o futuro trágico - disse Potter debochando.

- É mas seu futuro parece pior- disse Sol rindo baixo.

- Você vai sentar sozinha? - perguntou Potter, vendo a Sol sentada sozinha.

- Parece que vou - respondeu Sol, olhando para os lados para ver se havia algum sonserino.

- Por que não se senta com a gente, Te mais um lugar - informou Potter sorrindo educadamente.

Seu amigo, Rony, sacudia a cabeça em negação ao amigo.

- O.k.- disse Sol, se levantando e indo para mesa dos meninos.

Sol deu um sorriso amarelo para Ron, em forma de comprimento e ele retribuiu.

- Meus queridos, está na hora de estudarmos as estrelas - disse professora - Os movimentos dos planetas e os mistérios portentos que eles revelam somente aqueles que compreendem os passos da coreografia celestial. O destino humano pode ser decifrado pelos raios planetários que se fundem...

Sol sentiu uma incomodação porque Potter encarava.

- Harry! - murmurou Rony.

- Quê?- perguntou Potter, tirando os olhos de Sol e olhando para Rony

- Eu estava dizendo, meu querido, que você sem dúvida, nasceu sobre a influência nefasta de Saturno - disse professora, ela se virou, olhou para Sol e disse - E sem dúvida, você também, minha querida

- Nasci sob o quê... perdão? - disse Potter, sem entender.

- Saturno, querido, vocês dois nasceram sobre o planeta Saturno! - disse  professora parecendo irritada que Potter não tivesse prestado atenção - Eu estava dizendo que Saturno com certeza estava numa posição dominante no céu na hora que vocês nasceram... Seus cabelos escuros... Suas baixas estatura... Suas perdas trágicas na infância... Acho que estou certa ao afirmar, que vocês nasceram um pleno inverno?

- Não - respondeu Potter - nasci no verão.

- E eu nasci na primavera - respondeu Sol, segurando a risada - E meus cabelos são ruivos naturalmente.

Rony se apressou em transformar uma risada em um forte aceno de cabeça.
Meia hora depois, cada um dos alunos recebeu um mapa circular e tentou desenhar a posição dos planetas na hora do seu nascimento.

- Quero uma análise detalhada do modo com os movimentos dos planetas vão afetá-los no próximo mês, tendo em vista o seu mapa pessoal - disse professora secamente - para entregar na próxima segunda-feira, e não aceito desculpas!

Todos os alunos estavam indo em direção ao salão principal, quando sou chegou ao salão de entrada, que estava lotado gente fazendo fila para o jantar. Tinha acabado de entrar no fim da fila, quando Sol escutou a voz do Draco.

- Weasley! Ei, Weasley!

Quando o Sol se virou para olhar, Malfoy, Crabbe e Goyle estavam parados atrás de Potter, Weasley e Granger, Draco estava aparecendo muito satisfeito.

- Que é? - perguntou Ron, impaciente.

- Seu pai está no jornal, Weasley! - disse Malfoy brandindo um exemplar do profeta diário, e disse bem alto para que todas as pessoas aglomeradas no saguão pudessem ouvir - Escuta só isso!

Draco leu uma parte do profeta, que dizia sobre um problema que o Ministério da Magia teve na Copa de Quadribol, e que o Ministério enfrentou novo constrangimento com as extravagância de Arnaldo Weasley.
Malfoy ergueu os olhos.

- Imagina, nem escreveram direito o nome dele, Weasley, é quase como se ele não existisse, não é?

Todos no saguão agora prestavam atenção, Malfoy esticou o jornal com um gesto largo e continua a ler.

- E tem uma foto - acrescentou Malfoy quando acabou de ler, virando o jornal e mostrando - Uma foto dos seus pais na porta de casa, se é que se pode chamar isso de casa! Sua mãe bem que podia perder uns quilinhos, não acha?

Rony tremia de fúria, todos o encaravam.

- Se manda, Malfoy - disse Potter - vamos Rony...

- Ah, é mesmo, você esteve visitando a família no verão, não foi, Potter? - caçou Draco - então me conta, a mãe dele parece uma bola ou é efeito da foto?

- Você já olhou bem para sua mãe, Malfoy? - respondeu Potter, ele e Hermione seguravam Rony pelas costas das vestes para impedi-lo de partir pra cima do Draco - Aquela expressão na cara dela, de quem tem bosta debaixo do nariz? Ela sempre teve aquela cara ou foi só porque você estava perto dela?

Malfoy corou levemente.

- Não se atreva a ofender minha mãe, Potter!

- Então vê se cala esse bocão - disse Potter, dando as costas ao Draco.

BANGUE!

Quem quiser ler oque dizia no jornal: página 151

Os Gêmeos Potter - Versão AntigaOnde histórias criam vida. Descubra agora