Cuckold

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🎯 Não vou revisar,
tô com preguiça
foi mal ai


[🍷]

Eu definitivamente nasci um cara de sorte.

Trabalho como professor em uma das maiores universidades do país, tenho minha casa própria, um cachorro e o homem mais bonito do mundo como esposo.

Quando me casei com SeokJin, ele ainda era modelo. Lembro que naquela época tive que me acostumar com todos os holofotes, que inevitavelmente, o seguiam.
Eu não vou mentir, eu amava ver o meu homem desfilar e receber aplausos de todos os cantos. Todos olhavam para ele e me vinham até mim para me parabenizar por ter um marido tão belo.

Era estranho a sensação de estar no camarim do meu amado e lhe observar falar com outros modelos e alguns agentes enquanto ele estava nu embaixo de um roupão fino. Para o pessoal desse meio, era algo corriqueiro, mas para mim era extremamente sexy.

Eu sempre tive um traço meio voyeur. Perdi as contas de quantas vezes já havia feito meu marido se masturbar na minha frente, a imagem de seus dedos indo fundo em sua entrada era demais pra mim. Jin era extremamente guloso, ele não sabia colocar um de cada vez, sempre começava com o indicador e o médio, para minutos depois enfiar o anelar.
Talvez por ter um longo histórico nas passarelas, SeokJin sabia muito bem como se mostrar, ele sabia entreter e ser sexy apenas com uma passada de mão por entre os cabelos.

Mas por algum motivo, com o passar dos anos, eu comecei a querer mais. Observar seus dedos não era mais o suficiente, então por conta disso, passamos para os vibradores.

Ah sim, o brinquedo.

Durante muito tempo meu maior prazer era me sentar de frente pra cama e me deleitar com a visão esplendorosa de SeokJin se contorcendo na cama enquanto um vibrador em sua potência máxima estava por inteiro dentro de si. O ex modelo sempre foi um homem bem expressivo, então não era surpreendente que ele ficasse uma completa bagunça ao sentir prazer.

Mas quando chegou a fase em que os vibradores não me agradavam mais, minha mente começou a armar contra mim.

Se tornou constante o pensamento de mãos alheias tocando meu marido. Não importa o quanto eu tentasse afastar aquilo, eu sempre acabava tendo sonhos impuros que faziam com que eu tivesse que me tocar imaginando Jin sendo fodido... Por uma pessoa que não era eu.

Meu primeiro contato com o termo "Cuckold" foi em um fórum fetichista, eu estava desesperado por saber de onde vinha aquela minha vontade de compartilhar o meu Jin com outra pessoa, e quanto mais eu rolava a página, mais eu via que era uma prática comum para algumas pessoas.
Milhares e milhares de relatos. Descobri que havia até gente que era paga para transar com o parceiro de outra pessoa!

Eu devo ter ficado pelo menos um mês inteiro pesquisando sobre o assunto até sentar ao lado de Jin e propor aquela prática.

A expressão dele foi completamente descrente daquilo que ouvia e só após longas duas horas de conversa eu consegui um "Eu vou pensar" como resposta.
Sempre formos muito abertos sobre sexo e realizar fantasias sexuais um do outro era algo comum na nossa relação, mas eu sabia que acrescentar uma pessoa no nosso momento íntimo estava em outro patamar, ainda mais sendo ele quem teria o contato direto com o "convidado", por isso não me zanguei ou me achei no direito de lhe perturbar com esse assunto para tentar o influenciar naquela decisão, apenas deixei que ele tomasse o próprio tempo digerindo a sugestão.

Cuckold | NamtaejinOnde histórias criam vida. Descubra agora