A morte

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Oi, eu não ia postar esse plot agora, mas o wtt apagou meus últimos QUARTO plots que tavam nos rascunhos aí fiquei com medo de acontecer com esse tbm.

Ah, e tem muita gente me fazendo perguntas sobre minhas fics na dm, mas eu quase nunca olho ela e acabo respondendo dias ou até semanas depois. Entt, caso queiram interagir comigo sobre alguma coisa, mandem pelo twitter @nayqueen95.

ㅡ❤️❤️❤️ㅡ

15 de setembro de 3814- Horas antes do ataque

Momo bocejava entediada, apoiou seu queixo em sua mão enquanto via o professor apontar para o grande holograma em frente a sala. Falava e falava sem parar sobre a história da nova era.

Essa "nova era", que tanto falam, não tinha nada de nova. Como nos tempos mais antigos que os livros de história podiam datar sem serem censurados, não tinham direito a praticamente nada.

Momo odiava tudo aquilo, odiava sua escola, sua cidade e seu mundo. Odiava ainda mais a inquisição.

Passava seu dedo sem parar no o tablet sobre a mesa flutuante em sua frente, sem nenhum interesse para a aula, via qualquer outra coisa de qualquer outra aula.

Olhou para o lado, arqueou uma das sombrancelhas e encarou com desdém o que a garota de cabelos cor-de-rosa mexia escondida embaixo de sua mesa.

Sana, sua irmã gêmea, era a gênia de sua família. Sempre inventava bugigangas sem sentindo com sucatas que encontravam pelas estradas. Era a queridinha de seus pais, a garota prodígio. Isso as vezes deixava a autoestima de Momo tão baixa mais tão baixa que conseguia achar niquita — uma pedra valiosa achava nos mais profundos subterrâneos da terra.

— Qual é a esquisitesse dá vez, Sana?

Sana sorriu para a mais alta e mostrou apontou para fora da sala em seguida.

— Isso aqui vai virar uma réplica mais realística da diretora possível! — disse sorridente, mostrando a máquina esférica para sua irmã.— gente vai sair daqui — apertou em alguns botões.

— Duvido que funcione — disse Momo, dando de ombros e olhando novamente para a frente.— E além do mais, a diretora é um droid, não precisa de muito pra se parecer com ela.

— Vai funcionar, sempre funciona.

Nunca funciona — corrigiu.

Sana bufou, revirou os olhos. Rolou a esfera para fora da sala com um controle. Momo, vendo aquela cena, revirou seus olhos e balançou a cabeça. Aquilo nunca dava certo, já era a terceira vez na semana que Sana tentava aquele truque. Ou não dava certo, ou não caíam.

A pequena bola de metal se desdobrou, foi tomando outra forma completamente até que virou a mulher alta de cabelos loiros entrou na sala e anunciou á todos que estava vindo buscar as irmãs Hirai para sua sala.

Momo arregalou os olhos quando o professor realmente acreditou e liberou as duas. Levantou num pulo e seguiu a garota sorridente para fora da sala.

Sua vitória não demorou muito para virar uma derrota. A verdadeira diretora assistia o show do final do corredor, com os braços cruzados e apoiada

Com um sorriso sem graça, Sana acenou para a mulher.

— Bom dia! — ela disse simpática.— A gente estava só mostrando para a turma um projeto meu, legal né?!

Momo gruniu, puxou o braço da menor para fazê-la calar a boca. Sana falava demais, principalmente quando devia calar a boca.

A diretora suspirou, balançou a cabeça e chamou com os dedos as duas.

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