capitulo 4

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Claro kah

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Claro kah . - O rapaz assente, me cumprimenta com um gesto e vai
para trás do balcão. Quando karol sai e vem para minha frente,
noto que ela não se veste sedutoramente como a irmã. Eu sempre
ouvi falar que gêmeos nem sempre são iguais em personalidade.
Entretanto essa pode até vestir diferente, mas tem a mesma carga
bandida de Carolina .
- Venha comigo. - Ela diz um pouco tímida. - Eu acho que tenho um
lugar para você se hospedar, nessa época do ano é assim mesmo.
Muitos turistas aparecem.
Eu a sigo para fora da loja; com a intenção de deixar minha historia
mais verídica, tiro uma câmera profissional da mochila e fotografo a
fachada da loja.
- O que está fazendo? - Ela pergunta me encarando de forma tensa.
- Desculpe. Eu tenho essa mania. Ossos do oficio. Tiro foto de tudo.
- Ah! Bom. -- Sopra aliviada. - Aqui tem muito lugar para tirar fotos.
Você vai ter muito trabalho pela frente. Ela começa a andar e eu
acompanho emparelhando a ela.
- Que Deus te ouça.
- Espero que não se importe em caminha Heitor. É apenas uma
quadra daqui.
- Vivo de caminhar. - Explico, ela sorri, coloca o cabelo loiro atrás
da orelha e me olha de lado.
Será possível que essa safada trambiqueira já está de olho em mim?
Eu sou um cara muito gostoso, executivo ou fotógrafo nunca perco
minha sedução inata, se ela tiver interessada no papai aqui, isso
adiantará oitenta por cento meu trabalho.
Meus planos consistem em primeiramente seduzir karol; para mim,
o fato de ela ser idêntica a imã só melhora as coisas.
É muito gostosa e come-la não vai ser problema. Depois que ela
estiver totalmente iludida pelo meu jogo delicioso de trepadas e
gentilezas, eu partirei para a segunda parte do plano que consiste em
tomar meu filho de volta e para isso, segundo Alberto , só há um
único jeito: Me casar com ela e assumir o bebê como meu filho.
Ele vai ajeitar os documentos para que eu reconheça paternidade,
Karol tem que assinar varias coisas sem saber o que está
assinando; como farei isso não é problema, arrumarei uma maneira,
se eu conseguir que ela se apaixone tenho certeza que terei uma
influencia maior sobre ela.
Um desses documentos que ela assinará, é um termo de custodia que
é ideia de mike : A guarda do bebê será exclusivamente minha em
caso de divorcio.
Depois que tudo estiver dentro da lei, me desfazer dela será mais fácil
que ganhar de Agustin no videogame.
- Anda mundo afora sozinho Heitor? - karol  pergunta olhando para
o chão.
- Infelizmente.
- Infelizmente? - Ela me olha rápido, os lábios se repuxam
brevemente.
- É bom ter um lar, alguém fixo essas coisas.
- Sente falta disso?
Penso um pouco. Eu até semana passada não sentia, mas agora que
um sentimento paterno me assolou eu sinto necessidade te estar em uma família com meu filho. Mas claro que não com nenhuma dessas
duas traiçoeiras vou arrumar uma mulher descente para ser mãe dele,
quando eu o arrancar das mãos de karol.
- Sim. Eu cresci em uma família muito unida. Meus pais se amaram
até o ultimo momento e meu irmão está loucamente apaixonado.
- Até o ultimo momento por quê?
- Meu pai morreu.
- Sinto muito. - Ela lamenta com um olhar triste.
- Já faz dois anos. - Olho para ela, analiso-a e karol mantém os
olhos cravados nos meus enquanto caminha. - Mas e quanto a você?
- O que tem eu?
Dou de ombros e procuro uma palavra. Ela entende e abana a cabeça
com um sorriso singelo.
- Não. Estou sem ninguém no momento. Diferente de você que deseja
um lar estável eu quero apenas viver tranquila.
- Sem ninguém?
- Sem ninguém. - Ela afirma.
Eu sei que ela não tem ninguém, sei que mora sozinha com o bebê e
isso vai me ajudar muito. Não vai demorar muito para que eu a
convença, de preferência na cama, a querer ter uma vida estável com
um homem ao seu lado.
Olho de soslaio e karol está me encarando.
Sim. Será muito fácil.

Eu já tive um lar adorável, com um homem que me amava, promessas de felizes para sempre e com céu sendo o limite

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Eu já tive um lar adorável, com um homem que me amava, promessas
de felizes para sempre e com céu sendo o limite. Mas tudo se
dissolveu como açúcar na água e a única coisa que ainda mantém
algum sentido na minha vida é meu amado bebê.
O dia que soube que carolina  daria o bebê para a adoção, eu conversei
com Bernardo meu noivo e ele aceitou de imediato. No inicio a
burocracia foi grande, já estávamos criando o bebê, mas os papeis de
adoção ainda não tinha saído. E quando enfim saiu, era eu sozinha.
Bernardo meu noivo acabara de falecer em um acidente. Toda minha
dor foi abafada pelo sorriso do bebê que deixou de ser meu sobrinho e
passou a ser filho legítimo.
Desde então fechei meu coração. Sim pessoal, eis aqui mais uma
clichê: Sou uma garota de coração partido; e lógico, como mais um
exemplar da minha espécie, eu descarto qualquer homem que
apareça em minha vida. Ainda sou jovem, tenho vinte e cinco anos e,
romance, relacionamento, ficadas e amasso, podem apenas esperar.
É algo que não sinto necessidade. Totalmente diferente da minha irmã
que respira luxo e sexo.
Eu preciso de tempo para cuidar do meu bebê e remoer o sentimento
lindo que eu tinha pelo meu noivo. E podem apostar: nem mesmo
esse gato maravilhoso caminhando ao meu lado vai me fazer mudar
de ideia.
Tá! Confesso que ele esta quase conseguindo me faze mudar de
ideia, apenas com olhares e sorrisos, já que Heitor não me cantou ou
tentou flertar oficialmente.
Deus! Desde Bernardo eu não sinto isso por homem nenhum; Heitor
apenas se postou na minha frente e imediatamente fiquei atraída. O
cheiro dele me atingiu como uma droga e respirei fundo a procura de
mais, nada de colônias caras ou desodorantes enjoativos. Era um
cheiro singular, discreto, algo fresco como praia pela manhã com
toque amadeirado. O cara transmitiu uma força e segurança que meu
instinto passou a vida procurando. Ele não é um riquinho babaca, ele
não é um turista a procura de diversão com a dona da lojinha, ele não
é um surfista sem sal. Pasmem: Ele é um fotografo lindo de morrer,
com um sorriso deslumbrante que fez minhas pernas tremer, um corpo
super enxuto e sexy e a voz... Meu Jesus! Que voz é essa?
Abaixa a bola que ele não te deu mole. Assanhada. - A voz cínica do
meu inconsciente me avisa.
Eu caio nessa realidade e me convenço interiormente do que preciso
fazer. Esse cara não é qualquer um bonito que passa por ai, ele é
daquele tipo que vale a pena você ficar de longe olhando e isso já lhe
bastam. Sei que Heitor é só mais uma tentação que terei que banir da
minha vida. E farei isso com o Café do Descarte se ele de alguma
forma der mole pra mim. Logo vocês saberão o que é esse evento.
Chego à padaria do Renato . Ele é irmão do meu falecido noivo e
desde a morte prematura de Bernardo, Renato acha que é meu dono.
Sim, ainda existe esse tipo de gente no mundo. Eu não levo a mal, sei
que ele quer apenas cuidar de mim como prometeu ao irmão diante do
tumulo. Ele simplesmente me vigia como um cão raivoso, qualquer
simples ameaça (Um homem olhando pra mim) ele já pula em alerta
como se eu tivesse traindo o irmão dele. E sinceramente? Às vezes a
interferência dele é bem-vinda.
Paro com Heitor de frente ao estabelecimento.

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Surpresaaaaa! Hoje também  não  era dia kkkkkk dessa historia quero lembrar pra quem não  votou ainda que temos metas de que votos para postar outro capítulo  então e esqueceu corre lá e deixa o seu voto para ajudar história obrigado e tenha uma boa noite

Minha perdição   (Terminada )Onde histórias criam vida. Descubra agora