Capítulo { 1 }

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[Deidara 's P.O.V. ]

"Bip", "bip"," bip" -argh...

{...}Assim se começa mais um dia normal, igual a qualquer outro. Um dia o qual, como no antepassado, venho a remexer-me entre as cobertas procurando disfarçar o choque de meu corpo, pelo vento gélido do ar condicionado sobre meus pés descobertos.

O despertador continua a apitar dentre meu embarque em resmungos baixos. Não foi uma, duas, três vezes, em que fostes a me chamar com insistência.. diria que sou paciente até certo nível, mas com certeza este eletrodoméstico de baixo calão está servindo muito bem sua função.

Servindo o suficiente para me fazer fechar os olhos com força é suspirar derrotado.

Sem poder dar continuidade a minha terra dos sonhos, me pôs a levantar na mesma emoção de todos estes dias rotineiros sem saída.

Contando a idéia em minha mente de que seria real esta sensação de tédio a se formar diante do fato de sempre.. o fator de sempre ao ir-me ao encontro da frente de meu uniforme no cabideiro, é poder ter a mesma impressão, a mesma figura que é gerada quando estou naquele lugar.

Esta figura é gerada como em todas as manhãs.

{...} Pois é, sei que esta questão pode parecer particular, porém, é somente estranha. Um meio irônico de interligar as coisas na verdade.

Este método que minha mente criará de modo autônomo me recorda de minha falta de escolha, a falta de opções que me restaram, relevando a de apenas agarrá-lo como um pedaço de pano, e ir arrastando-o até o banheiro do meu quarto.

O choque térmico que levei ao levantar, me solta, dá vontade de querer me aprofundar nos pensamentos que surgiam, é surgem, de forma irregular das figuras sérias que me tocam. Tocam de certa forma de um modo sentimental. Não físico, claro, me refiro a velhas questões inacabadas comigo mesmo..

Virá uma fraqueza se apossar de meus ombros ressurgindo este assunto. Meus olhos cerram ao entrar repentinamente com a luz do closet, que acendeu-se ao ligar o interruptor ao meu lado. Cultivei o hábito, pelo sono, de suspirar, ao ouvir os acordes de minha mãe sendo gastos com meu irmão no quarto ao lado.

"Arh.."- Este clima de manhã chega a me trazer cada vez mais o desejo de voltar a me afundar nas cobertas.. está me puxando com tudo, enquanto aprecio a babá se escorrendo de meu lábio, passando por meu queixo em deleite diante do vidro do banheiro.

Me fixaria neste transe por alguns minutos se não fosse meu dito hálito amanhecido que se achegará.

Deixando-me o mesmo que pálido de nojo, mas que por este momento de lerdeza, não se rendeu nada mais que uma careta para o espelho.

[...]

Levo dois de meus dedos na direção de minha clavícula, puxando levemente o colarinho que contornava meu pescoço.

O que me impede de sentir-me à vontade enquanto caminho pelo corredor fora do meu quarto. -"Argh"..! Pra que essa roupa ridícula? "Hunf '' .- Exclamei para mim mesmo, sentindo um aperto entre os ossos de minha saboneteira.

Relevando este meu foco as perturbações, sigo andando entre cambaleios, uns pelo sono outros por levar em conta o piso encerado da madeira, que está a atrapalhar minha vida quanto meu desafio de enfiar uma meia no pé esquerdo, é manter a postura para não esbarrar em alguma mobília sem ter a retirada da bolsa, segura em meus ombros.

Desleixado, posso dizer que sou.

Levo-me a ditar este termo como relativo, de certo modo. Já ganhei tantos títulos para ditar esta única fala em destaque, que nem me interessa mais a diferença de seu uso de uns anos para cá.

Você me completa.  [OBIDEI//TOBIDEI]Onde histórias criam vida. Descubra agora