the truth.

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Pansy já tinha certeza que Hermione já tinha recebido a carta, ou pelo menos havia chegado no dormitório da garota. Ela respirou fundo e se levantou.

Passou a mão pelos cabelos negros que já estariam bagunçados após se jogar n na cama. Se olhou no espelho e sorriu, ela se sentia corajosa.

‐ Eu consegui. Agora acho que posso sair daqui sem sentir vergonha.

Saiu do seu porto-seguro e foi até a biblioteca.
E como o destino é engraçado! Assim que adentrou, viu Hermione. Ela lia seu bilhete e parecia feliz. Como se a ficha tivesse caído.

- Ela tá ali! Ela tá — Granger a olhou e ela parou de falar. Andou até a mesa onde a garota estava e se sentou na frente dela.

‐ Olá, Parkinson. Precisa de ajuda em alguma matéria, hm?

‐ O que? Não! Por que?

- Ah, normalmente sentam comigo com esse objetivo.  — Hermione sorriu sem mostrar os dentes e voltou a ler o bilhete.

- Quem te mandou esse bilhete?

‐ Ah, ainda não pensei nisso. Embora já tenha...a minha suspeita.

Pronomes femininos. Pansy tentou segurar o sorriso mas não conseguiu, então ela já sabia que era uma garota.

(Mas como? Ela está gostando de alguém!?) Pensava a sonserina.

- Aconteceu algo para estar tão feliz, Pansy?

(ELA ME CHAMOU DE PANSY! ELA- ELA SEMPRE CHAMAVA PESSOAS COM POUCA INTIMIDADE PELO SOBRENOME!) - Os pensamentos de Pansy pareciam gritar.

- Nada não, Granger. — Arrumou a postura e tentou agir seriamente.

- O que você quer de mim? Você parece estar tramando algo e além do mais, você é amiga do Malfoy. Quer dizer, você sabe como ele me trata e está aqui, agindo como se não concordasse com cada merda que ele faz!

- Granger, eu...

- Não, Pansy! Espera eu falar. Se você quer me humilhar é melhor fazer agora. — Hermione bateu na mesa — Eu estou de saco cheio de vocês, amigos do ridículo da Doninha achando que são melhores!

- HERMIONE, você não percebe? Que merda, eu estou apaixonada por você! Eu escrevi esses bilhetes! — Hermione fez uma expressão assustada.

Então, estavam certos. Ela pensou em qualquer garota menos ela. Seus olhos pareciam furiosos, mas estava desacreditada. Se levantou devagar, deixando o bilhete na mesa e saiu da biblioteca. Pansy olhou arrependida cada passo de sua amada.

COMUNAL DA GRIFINÓRIA, 2 HORAS DEPOIS.

- Ela está apaixonada por mim, Rony! Como isso pode acontecer justo comigo?

Rony engasgou com a comida até que ouviu os Gêmeos Weasley rirem.

- E você não gosta dela? — Disse Fred.

- É, vocês ficaram se encarando aquele dia. — George falou.

- Não é isso, meninos. É que vocês sabem, é a Pansy, né? Amiga do Malfoy. — Hermione viu Harry sorrir quando falou o sobrenome de Draco.

- O que é isso, Harry? — Disse Ginny rindo. — Não vai dizer que você e o filho do LUcIuS MaLfOy estão de Tererê Tetê?

Todos fizeram uma expressão confusa.

‐ O que gente? É uma expressão dos trouxas brasileiros, ué!

- Tá bom, talvez eu goste do Malfoy. - Disse Harry.

- E eu...da Pansy... - Murmurou Mione.

Todos se entreolharam e riram, finalmente, a verdade.

IN ANOTHER ROOM (PANSMIONE)Onde histórias criam vida. Descubra agora