Ser mãe as vezes era um saco.
Eu amava meu filho com todas as minhas forças, mas eu queria poder fazer coco ou tomar banho sem ter um serzinho me vigiando. Gus achava isso um máximo, porque não era os seios dele que ficavam expostos toda a hora na boca do Raoni ou ter que tomar banho em menos de dez minutos, lavar o cabelo era uma tarefa difícil quando você se torna mãe e sem contar a depilação.
A maternidade tinha seu lado bom e ruim, o lado bom era poder apreciar o sorriso banguela mais sincero da face da terra e ver nos olhos daquele pequeno ser o amor que tinha por mim. O lado ruim era não ter mais privacidade e se sentir como uma vaca leiteira.
Uma vaca leiteira em todos os sentidos, tamanho e na na produção de leite. Gus adorava o fato de que os meus seios tinham dobrado de tamanho, como vivia dizendo ele não gostava de miséria.
Olho para Raoni que balbucia algumas palavras, tento entender alguma coisa e o meu desejo era que todos os bebês deveriam vir com um modo de tradução.
Ser chefe de um departamento exigia tempo e dedicação.
Dedicação tinha de sobra era só o meu tempo que era escasso ser mãe, esposa e chefe estava me deixando esgotada. Tinha dias que chegava em casa as oito horas da noite e meu pequeno estava dormindo. Isso já foi pauta de muitas discussões com o Gus, meu esposo não tinha a metade das obrigações que eu tinha.
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Que Sorte A Nossa!
RomanceCarlota tem novos desafios! Ser uma ótima mãe, esposa e ser uma ótima chefe no novo departamento de bioenergia. Embarque no segundo volume de Crônicas de Uma gordinha! Que sorte a Nossa! é o Volume 2 de Crônicas de Uma Gordinha Para entender a...