Bem vind*s!!
Nesse novo livro eu vou postar alguns Imagines que eu tinha guardados nos meus arquivos antigos e/ou em outros sites, espero que gostem!!
ATENÇÃO: Se você estiver lendo esta história em qualquer outra plataforma que não seja o Wattpad...
Sim, eu sumi, mas, por favor, me perdoem! Eu estava viajando e esqueci de levar meu notbook e eu ODEIO escrever pelo celular.
Contudo, a boa notícia é que eu pensei em vários imagines durante a viagem e já estou em processo de escrita das histórias. Uma delas, inclusive, era para ser um especial de Valentine's Day, mas, já aviso, vai sair MEGA atrasada porque eu empaquei (problemas de escritoras check).
Enfim, eu comecei a ver "Alice in Borderland" ontem e VICIEI, puta serie foda, viu, recomendo. E, em homenagem a essa série maravilhosa, tomem um imagine com meu crush da série.
Boa leitura ❤️
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(ESPAÇO RESERVADO PRA QUANDO O WATTPAD RESOLVER COLABORAR COMIGO E CARREGAR O GIF QUE EU QUERO COLOCAR AQUI)
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(S/N) on
Era oficial. O 10 de Copas, finalmente, tinha aparecido. Eu só não contava que eu estaria participando dele, muito menos que a milícia iria enlouquecer e sair atirando em todo mundo. Eu corria pelos corredores da praia em busca de um lugar para me esconder, quando senti alguém me puxar pelo braço e tampar minha boca, estava prestes a lutar pela minha vida, assim que reparei em quem era. Chishiya.
O platinado colocou o dedo sobre os lábios pedindo silêncio e eu assenti, enquanto o seguia até a sala das câmeras, ainda receosa. Assim que adentramos o local e ele trancou a porta eu me permiti dar um belo de um soco em seu rosto.
_ Seu filho de uma puta. _ Rosnei e ele se recompôs, mas se manteve neutro, com a mesma cara de tédio de sempre. _ Eu achei que você tinha ido embora. _ Falei, lembrando-me de seu plano de pegar as cartas e fugir.
_ Não podia ir sem você. _ Disse e eu o olhei, incrédula.
_ Você tava saindo e as barreiras ativaram, né?
_ É, pode ser. _ Respondeu. _ Talvez. _ Deu de ombros. _ Mas eu to aqui agora. _ Começou, tentando se aproximar de mim.
_ Hey, fica longe! _ Dei um passo para trás, erguendo meu dedo em sinal para que ele parasse onde estava. _ Quem garante que a bruxa não é você?
_ Quem garante que não é você? _ Devolveu.
_ Você sabe muito bem que eu prefiro ficar nas sombras, não mato pessoas. E isso é um dos motivos pelos quais a gente é amigos, seu idiota! _ Suspirei. _ Pelo menos a gente era.
_ Tá bom, me desculpa por aquilo. _ Respondeu, se referindo ao motivo de nossa briga de mais cedo.
_ Você usou o Alisu para conseguir as cartas! Eu não vou te perdoar fácil assim! _ Gritei. _ Quem garante que você não armou tudo isso pra conseguir o 10 de Copas e ter o baralho completo? Que não matou a garota apenas para chamar a atenção do mestre de jogo?
_ (S/N)...
_ Admite Chi, você ficou obcecado pelo jogo que sacrificaria qualquer um para ter todas as cartas. Você sempre fica do lado que te traz mais benefícios e quando alguém não te é mais útil você descarta, assim como fez com o Alisu, assim como vai fazer comigo!
_ Eu nunca sacrificaria você.
_ Mentiroso. _ Revirei os olhos. _ Eu conheço você Chishiya, faria qualquer coisa para se dar bem, porque só se importa consigo mesmo. Você é a porra do Gato Risonho da Alice!
_ Isso não é verdade.
_ Não? Okay. _ Ri, sarcástica. _ Então me diz: por que? _ Perguntei e ele me olhou, confuso. _ Você acabou de falar que não me sacrificaria, por que?
O silêncio se instaurou sobre nós enquanto ele parecia pensar. Ao mesmo tempo, as telas atrás dele mostravam o massacre que acontecia no nosso paraíso. Eu não podia ficar ali parada perdendo tempo, era óbvio que o platinado não pensaria duas vezes em me usar para tentar sair dessa vivo.
_ Viu só? Você não tem uma resposta, porque é mentira. Agora, se me der licença, eu preciso sobreviver. _ Disse, indo em direção a porta.
_ Eu não posso te sacrificar porque eu te amo! _ Chishiya falou, de repente, fazendo-me parar onde estava.
_ O-o que você disse? _ Me virei para ele.
_ Eu disse que eu te amo. (S/N) você é a coisa mais importante que eu tenho, eu nunca te sacrificaria porque não posso, não conseguiria viver sem você. Desde o primeiro momento, desde a sua primeira prova, onde você estava apavorada e eu, que nunca tinha ajudado ninguém no jogo, me senti na obrigação de te ajudar, de te proteger. _ Passou as mãos pelos cabelos enquanto andava de um lado para o outro. _ Não sabia o que significava, porque eu nunca tinha sentido aquilo, mas eu te trouxe pra cá comigo, te treinei, cuidamos um do outro e, com o passar dos dias, percebi que estava me apaixonando por você.
Finalmente ele me encarou e eu notei que ele estava sendo sincero, pois sua postura e seu olhar haviam mudado. Chishiya apresentava uma fragilidade que eu nunca tinha visto antes, o garoto havia baixado as barreiras, que eu sabia que ele tinha, aberto seu coração para mim e agora me olhava na esperança de uma resposta, enquanto eu tentava digerir a situação.
Tudo que ele disse era verdade. O platinado me ajudou desde o meu primeiro jogo dentro desse universo, salvou minha vida mais vezes do que eu podia contar e, embora não me contasse tudo e eu soubesse que nada o impediria de salvar a própria pele, no fundo eu sabia que podia confiar nele e que ele estava sendo verdadeiro em suas palavras.
_ Você jura que não está mentindo? _ Questionei.
_ Eu juro, pela minha própria vida. _ Respondeu, erguendo as mãos, para provar que não estava cruzando os dedos.
E eu não precisei ouvir mais nada depois disso, fui rapidamente em direção a ele e segurei em sua jaqueta, puxando-o contra mim e beijando-o, como eu já havia feito algumas vezes antes. Chishiya levou suas mãos até meu rosto e aprofundou o beijo, fazendo meu coração acelerar ainda mais.
_ Eu também te amo. _ Falei ao nos separarmos, ao mesmo tempo que os dois tentavam normalizar as respirações. _ Agora, por favor, me diz que tem um plano.
_ Meu amor, eu sempre tenho um plano. _ Sorriu de lado, encostando a testa na minha e deixando um último selar em meus lábios. _ Mas precisamos achar o Niragi.
_ Vai se declarar pra ele também? _ Brinquei.
_ Garota? _ Arregalou os olhos.
_ Que foi? Não adianta negar que rola uma tensão sexual entre vocês dois. Eu shippo. _ Dei de ombros.
_ Dá pra você calar a boca? _ Pediu, em tom divertido e eu ri.
_ Ok, mas você sabe que ele nos odeia e vai tentar nos matar, né? E, tipo, ele tá com uma arma.
_ Que graça teria se não tivesse emoção?
Ambos sorrimos um para o outro e o garoto me puxou pela mão, saindo da sala das câmeras em direção ao seu plano mirabolante. Naquele momento algo me disse que, mesmo que o plano falhasse, mesmo que o tempo acabasse e nós tivéssemos "Fim de Jogo" eu morreria feliz.