12. And she never saw him as a threat

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Sim, demorei 238423423 anos, eu sei, mas as aulas voltaram. Essa semana tive uma ideia para uma NOVA fanfic do Ed, que seria bem mais radical e mais... Apimentada que essa (já que tenho cortado os hots). Ainda não sei se vou postar... Bom, queria falar também sobre o dia de postagem. Acho que quarta ainda é o melhor para mim. Então, se não se importarem, quarta será o #TatsDay :) Sobre o cap.: Brad tá ousado, mas isso é só o começo, bitches, muahahahah 

Boa leitura

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Ang estava em quieta, observando aquele lindo lugar por mais um tempo, e notou a janela, que estava coberta de neve. Devia ser dezembro. Angel ficou com mais frio no mesmo instante, então resolveu ir ao armazém de roupas – que encontrou após meia hora-, e um funcionário a ajudou a pegar um novo casaco, que ficaria debaixo do sobretudo.

Agora, ela focava em pagar um pouco do que tinha para Brad e ficar livre de todas as malditas dívidas. Pelo menos tinha um lugar para ir, que não iria cobrar nada dela. O seu objetivo era tentar ao máximo não ser como o seu pai. Iria ser muito melhor que ele.

Ela passou em uma lanchonete de rua – daquelas onde as pessoas comem em pé na frente de um balcão-, e pediu panquecas e suco. Pagou com um pouco do seu dinheiro, devorou várias panquecas, pois seu ofício a deixava com fome pela manhã. Deu um pouco de panquecas para Teddy, que estava raquítico. Dava para ver as costelas dele de longe. Ang lembrava-se da época em que ele era um gato elegante, peludo, gordinho e esbelto. Queria muito poder vê-lo daquele jeito novamente, mas ela provavelmente estava pior que ele. Não tinha condições.

Ao sair da lanchonete, Angel fez um grande esforço para lembrar-se onde era a casa de Brad. Não lembrava muito bem das coisas, naquela noite. Sua mente havia ficado embaçada e havia esquecido a maioria dos acontecimentos.

Encontrou um prédio marrom ferrado que achou que era familiar e entrou. Depois da porta, tinha um pequeno espaço semelhante a um saguão, onde tinham as correspondências e a frente, uma escada, que dava nos apartamentos. Pelos degraus, descia uma senhorinha grisalha, que deveria ter uns setenta e poucos anos.

- Com licença, o Bradley mora aqui? – Ang perguntou.

- Oh, sim. Apartamento dezessete. – a senhora respondeu, com dificuldades de descer as escadas.

- Quer ajuda? – Angel falou delicadamente, olhando para a senhora.

- Ora, se não se importar, minha jovem... – ela disse, sorrindo. Angel segurou o braço flácido da senhora e foi usada como apoio. Quando chegou ao ultimo degrau, a senhora agradeceu. – Muito gentil, menina, muito obrigada.

- Fico feliz em ajudar. – Ang disse.

- Desculpe me meter, sei que não é dá minha conta, mas... Uma menina tão doce como você não deveria ficar andando com caras daquele tipo, se é que me entende.

- Como assim?

- Bradley é agressivo e explosivo. Ele é bipolar. E ainda usa drogas. A mãe dele o deixou aqui porque tem medo de que um dia ele faça algo contra ela, e como já tem uma certa idade, teme que talvez não possa controlá-lo. – a senhora disse, ficando com os olhos arregalados.

- Não tenho a intenção de passar muito tempo com ele. Se possível, essa será a ultima vez que nos veremos. – Angel falou, lembrando-se daquela noite e da manhã do dia seguinte.

A senhora assentiu e continuou a andar. Antes de alcançar a porta, alguém gritou:

- Gisele, com quem você está falando, sua velha biruta? – era Bradley que vinha. Provavelmente eram mais que vizinhos.

A Senhora se apressou e saiu. Ele não tentou ir atrás dela, assim que viu quem era sua visita.

- Minha gata voltou! – Bradley disse, se aproximando em um tom nojento e um sorriso pervertido. – Trouxe meu dinheiro? – ele disse, enlaçando a cintura dela. Angel nunca ficou com tanto nojo de alguém. Ele tinha bafo de bebida e cigarro.

- Aqui. – ela disse, sem tentar se soltar dele, e virando o rosto de lado. Ela deu-lhe tudo que levara. – Isso com certeza cobre o prejuízo que te causei. – falou, agora desvencilhando-se das mãos dele.

- É, serve. – ele falou, metendo tudo no bolso. – Porque você não sobe... Aí a gente trepa... Uma rapidinha, gostosa... – ele disse, novamente enlaçando sua cintura e descendo as mãos rapidamente.

- NÃO! Eu tenho que ir trabalhar. Eu não quero mais te ver, cara. Eu vou sumir. – ela disse, de novo se afastando dele e abrindo a porta do prédio.

- Olha, naquele dia você não foi assim comigo não, hein... Está querendo bancar a difícil, sua puta? É assim que você gosta? Difícil? Dolorido? – ele disse, agarrando o cabelo dela com força e fechando a porta. – Diz que vai voltar. – falou, pegando o queixo e uma parte do pescoço dela com a outra mão e fazendo-a observar o teto, imóvel.

Ela queria voar com tudo em cima dele, mas sabia que era menor e mais fraca.

- Eu... Eu vou tentar... – gaguejou, sem ação.

- Eu vou catar o seu bordel, vou fazer da sua vida um inferno, sua cachorra. Você não vai me largar. VOCÊ NÃO PODE. – Bradley falou, puxando mais o cabelo dela e apertando a mão em seu pescoço. Em seguida, a arremessou no chão. – Uma prostituta que se chama Angel. Patético.

Ang se sustentava pelos braços e viu os pelos de Teddy se eriçarem e ele fez uma cara feroz, como se fosse defendê-la. Como se conseguisse defendê-la.

E depois disso Bradley foi embora e a deixou ali no chão, feito uma ridícula. Agora ele sabia seu verdadeiro nome e seu nome de ‘trabalho’. Angel estava em uma bela encrenca.

- Socorro... – ela sussurrou, antes de cair de vez, derrotada, no chão.

O que ela não sabia, era que os problemas estavam começando.

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Queria agradecer pelos comentários no capítulo passado, foram muito fofos, sério, mas tinha que escolher uma pessoa, né? :P Então, vocês ainda terão muitas chances de ver seus nomeszinhos do lado do título dos caps, então caprichem ;)

Próximo cap: Provisório (or nah) - 12. New People

xx

The A Team Story (#Wattys2016)Onde histórias criam vida. Descubra agora