Oii, dêem amor para essa one, ela é minha bebezinha 😔
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Quando o enorme sino tocou e a gritaria de crianças começou a ser escutada pelo pátio, Felix pegou sua lancheira florida e correu desajeitadamente para fora de sua sala.
A franjinha comprida caindo sobre seus olhos, o garoto leva as mãozinhas pequenas e afasta os fios, enquanto os olhos trabalham em buscar uma certa presença pelo local.
E ele não demora para à avistar. No mesmo lugar de sempre, ocupando um dos balanços mesmo que não estivesse se balançando, o garoto de cara fechada e aura sombria está sozinho como de costume.
Diferente de seus amigos, que por algum motivo o temiam, Felix o achava legal. Não sabe explicar o porquê, apenas passou a reparar no mais velho e secretamente o admirar.
O Lee respira fundo e, com o seu sorriso mais bonito, caminha de seu jeitinho fofo até o menino e se senta no balanço ao lado, atraindo a atenção do outro.
— Oi! Meu nome é Felix. — sorri grande.
— Hm, e? — murmurou, cutucando a terra sob seus pés.
— Nossa, quanto mau-humor! — o mais novo infla as bochechas — Por que está sempre tao carrancudo e sozinho aqui?
— Porque eu quero.
— E por que só usa preto? Meu deus, será que você é uma assombração tipo a daquele filme de adulto?! — o garotinho fantasiou, levando as mãos à boca que formava um perfeito 'O'.
O mais velho o encarou indignado, qual era o problema daquele menino esquisito??? Changbin só queria entender o porquê ele ainda não havia indo embora.
— Não! Eu só gosto de preto, e não gosto de gente. — disse enquanto joga os próprios fios para trás, em um ato que felix achou muito legal.
— Ah! Então você é tipo os caras maus que andam de moto, gostam de rock'n roll e tem várias tatuagens?!
— A-ah, sim...? — o garoto resmungou, um tanto nervoso. Gostar de rock ele até gosta, mas morre de medo de motos e agulhas.
— Então você tem tatuagens?! — Felix berra empolgado ao levantar do balanço e se aproximar do mais velho, tentando levantar as mangas de seu casaco.
— Claro que não! Eu tenho oito anos, seu bobão.
— Mas os moços dos filmes sempre tem! — o Lee diz, inflando as bochechas a batendo o pézinho no chão.
— Então por que você não vai ver um filme e me deixa em paz?! — o Seo se exaltou, mas se arrependeu assim que viu o mais novo dar um passo para trás, cabisbaixo. — e-ei eu não...
Changbin já estava prestes a entrar em desespero quando o Lee se virou de costas para si, mas quis socar o rostinho repleto de pequenas sardas quando este se virou, sorridente e carregando a sua lancheira esquecida.
— Céus, você é muito ranzinza! — ele sorri para changbin — mamãe diz que comer doces resolve o mau-humor.
E o Chang não pode deixar de comparar o menor com um gatinho amável quando este sorriu fofo para si, exibindo as mãos cheias de doces.
— Esses são os meus favoritos mas vou dividi-los com você, então tem que prometer que vai ser legal! — exigiu, lhe estendendo o mindinho para que selassem a promessa.
Quando o mais velho mirou o Lee, observando cada cantinho iluminado do garoto que mais parece uma fadinha, se tornou impossível negar e deixa-lo tristonho.
Binnie olhou para o lado oposto e enlaçou o seu dedinho ao de Felix, fazendo o peito do garoto se tornar quentinho e seu sorriso crescer.
Os garotos comeram os doces ao som das tagarelices de Yongbok e algumas das raras respostas de Changbin, que por fim cedera à companhia do mais novo.
Foram interrompidos apenas pelo chamado da professora de felix, que acenou animadamente para o mais velho antes de seguir seu caminho, todo saltitante.
E no dia seguinte, quando o Lee seguiu até o balanço de sempre, com sua empolgação usual, encontrou não só um Seo a sua espera, como o enorme pirulito que este lhe entregara.
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