Capítulo 28

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A medida que a semana se passou, fui me aproximando ainda mais de Draco.
Agatha está tão animada para seu intercâmbio que não para de sorrir.

Aos poucos o dia que voltaremos ao inferno está se aproximando.

Draco parece saber do que se trata, mas Agatha não.
Tentei perguntar o que está acontecendo para termos que voltar lá, mas Draco sempre muda o assunto.

Sobre minha professora, ela parou de falar sobre assuntos de sereias e começou a ensinar só o que a superfície sabe.
As vezes pego ela me olhando estranho, mas nada ameaçador.

Durante esses dias que passaram, Draco e eu fomos o assunto da faculdade. Todos acreditam que Draco está me forçando a ficar com ele.

Quando descobri isso, comecei a rir e abracei Draco falando que ele nunca ira me forçar a ficar com ele.

Hoje é o dia em que Agatha partirá para Nova York.
Draco está uma pilha de nervos, já rosnou até pra mim.

A felicidade está estampada no rosto de Agatha, a menina não para quer a um segundo. Está sempre arrumando alguma coisa para fazer sobre a viagem.

Lucifer quando ficou sabendo, apareceu no meio da noite e quis arrastar Agatha para o inferno.

Draco concordou com ele e tive que intervir pela garota.
Com custo consegui convencer aqueles dois cabeças duras a deixarem Agatha seguir sua vida sozinha.

A ajudamos a colocar suas malas no carro e partimos para o aeroporto.
Draco apertou o volante com tanta força que seus dedos estavam brancos.

Eu: Amor - falei colocando minha mão em cima da sua - calma - completei sorrindo.

Draco: Eu tô calmo amorzinho - falou rosnando.

Agatha: Calmo como touro - ironizou rindo.

Eu: Se você vai começar a ficar ignorante é melhor parar aqui e sair do carro - falei brava - é a despedida da sua irmã, tenta não estragar tudo - completei.

Vi seu olhar suavizar e um suspiro profundo sair de seu peito.

Draco: Tudo bem - falou afrouxando seu aperto.

Sorri satisfeita e chegamos ao aeroporto. Agatha saltou do carro e pegou suas malas.

Caminhamos até o saguão e esperamos seu voo ser anunciado.
Quinze minutos depois, sou nome foi chamado.

Todos nós levantamos e fui a primeira a lhe abraçar.

Eu: Me liga todo dia e nada de arrumar outra melhor amiga - falei sentindo lágrimas nos olhos.

Agatha: Pode deixar que você é única - falou rindo.

Me afastei e dei espaço para Draco.

Draco: Toma cuidado, seja discreta e mate qualquer um que encostar em você - disse sério.

Agatha: Claro, viu sair por aí matando geral - ironizou me fazendo rir.

Eu: Agora vai se não quiser perder o vôo - falei sorrindo.

Agatha: Até breve - falou emocionada.

Draco: Toma cuidado - alertou novamente.

Agatha: Tomarei - prometeu séria.

Lhe dei um último abraço e a vi partir deixando um rastro de felicidade por onde passava.

Abracei a cintura de Draco e apoiei a cabeça em seu peito.

Eu: Ela sabe se virar amor - falei suavemente.

Draco: Eu sei que sabe, mas assim como eu tem vários homens perigosos espalhados pelo mundo - falou misterioso.

Eu: Ok senhor perigoso - brinquei começando a andar - vamos ou vai voltar a pé - gritei ao vê-lo ainda parado.

Voltamos para sua casa e pensei que estou ficando mais aqui do que na minha própria casa.

Draco: Porque não se muda então? - perguntou curioso.

Já cansei de falar para ele não entra na minha mente, mas não adianta.

Eu: Isso é um convite? - perguntei sorrindo.

Draco: Sim Blue é um convite - falou revirando os olhos.

Eu: Tudo bem então, vamos para minha casa pegar minhas coisas - falei dando de ombros.

Draco: Fácil assim? - perguntou surpreso.

Eu: Amor eu já vivo na sua casa, não vai ser muito diferente se eu morar lá - comentei sorrindo.

Ele deu de ombros e mudou a rota.

Quando chegamos, juntamos minhas coisas essenciais e colocamos no carro.

O resto vou vender junto a casa.

Assim que voltamos a seu apartamento, arrumamos minhas coisas no closet e fui preparar algo para comer.

Quando anoiteceu, tomei um banho demorado de banheira e sair para nadar.

Hoje não irei até oceana, apenas vou nadar sem rumo.

Nadei por alguns minutos e me vi em alto mar.

Brinquei com uma família de golfinhos e corri de algumas águas vivas. Elas têm um choque potente.

Encontrei uma tartaruga perdida de seu cardume e a ajudei. Ela está bem idosa, então a levei até os jardins fechados. Um local para animais idosos.

Vir aqui me traz boas lembranças de minha mãe. Ela criou esse lugar quando vi uma baleia chorar por nadar sozinha. Seu grupo tinha a abandonado pela idade.

Com a ajuda do tridente, avisamos a todos os animais marinhos sobre o lugar. Agora ao invés de abandonar, o  cardume vem e deixa o animal aqui.

Com minha mãe morta, agora o lugar passou a ser meu para cuidar.

Fiquei um pouco brincando com os animais ali e voltei a superfície.

Quando entrei em casa Draco já dormia.
Me deitei cuidadosamente ao seu lado e senti sua mão apertar minha bunda.

Acho que não está tão adormecido assim - pensei divertida.







Deixem a 🌟

Anjo Negro - Vol.1  [CONCLUÍDO]Onde histórias criam vida. Descubra agora