Saitama nunca foi bom em socializar-se com pessoas.
A princípio isso se dava por mero desinteresse e falta de tino da sua parte. Depois ele começou a usar a desculpa de que não tinha tempo para isso, afinal precisava se esforçar para se tornar um herói. E depois ele simplesmente desistiu de qualquer esforço, preferindo uma vida tranquila e sossegada a uma socialmente ou romanticamente agitada.
Então não, ninguém nunca havia feito por ele o que Genos fazia agora.
E foi provavelmente por causa da perigosa mistura de solidão, carência e curiosidade que Saitama aceitara que o adolescente baixasse suas calças e começasse a chupá-lo.
O jovem começara timidamente, já adiantando que não tinha experiência naquele tipo de coisa, mas que se esforçaria. Evitou tocar o membro do homem mais velho com receio de que suas mãos metálicas fossem desconfortáveis e desagradáveis. Preferiu começar já recebendo o membro ainda flácido na quente maciez de seus lábios, esforçando-se para provocá-lo com língua. E para seu alívio, seu mestre logo reagiu. Empolgado e mais confiante, o loiro regozijava-se com a forma como o pênis de Saitama crescia em sua boca. Tão dedicado, carinhoso e adorável, ele intercalava lambidas e beijos pela extensão do membro diante de si, para então começar a chupá-lo novamente, movendo sua cabeça para cima e para baixo. Definitivamente em nada se parecia com uma máquina de destruição em massa.
Apesar disso, o mais velho não estava exatamente confortável com aquela situação, e eram repletas de culpa que as suas poderosas mãos acariciavam os macios fios de cabelo loiro. Não importava se a iniciativa partira de Genos, ou que o mais novo praticamente implorara para fazer aquilo: Saitama ainda sentia que estava se aproveitando de seu aprendiz, afinal ele não conseguia enxergar qualquer malícia naquele garoto, mesmo nesse exato momento em que ele esforçava para receber todo o seu massivo membro na boca, até o final da garganta. O mais velho sabia muito bem que, caso tivesse a capacidade, o rapaz estaria corado agora.
Genos sempre se esforçava muito para agradá-lo, até demais algumas vezes. Mas chegar àquele ponto? Aquilo era errado, e ainda assim o careca não conseguiu contra argumentar. Não depois que o adolescente disse que "não apenas admiro a sua força e a sua sabedoria, mas eu também amo sua personalidade, sua companhia e, para mim, o mestre é o homem mais atraente sobre a face da terra."
Mesmo agora, enquanto o cyborg quase se engasgava com o falo em sua boca, ele parava entre chupadas e lambidas apenas para dizer:
– Você é tão perfeito, mestre... Seu gosto é tão bom...
O mais velho precisava fechar fortemente os olhos e morder os lábios a fim de se controlar, caso contrário iria se desfazer imediatamente na boca do aprendiz. Não apenas a sensação era muito boa, mas o fato de ser Genos fazendo aquilo... O cyborg era uma criatura linda e adorável, e, apesar de a princípio ter considerado inconveniente a presença dele, agora Saitama agradecia do fundo do coração que ele estivesse lá do seu lado, sempre devotando tanto cuidado e atenção. Foi chocante dar-se conta daquilo em um momento tão oportuno e pertinente, mas o fato era que Saitama gostava de Genos, afinal Genos havia transformado seus dias entediantes em momentos mais coloridos e repletos de significado; em uma vida de fato.
Genos, alheio a todo o dilema moral de seu mestre, apenas mantinha os olhos fechados e prosseguia, um fino fio de saliva escorrendo de seus lábios até a lateral de seu queixo enquanto baixos gemidos vibravam no fundo de sua garganta, como se ele estivesse realmente sentido prazer em fazer aquilo. E sim, aquela visão era excitante demais para Saitama, o qual podia ser o homem mais forte do mundo, mas definitivamente não havia treinado aquele tipo de resistência.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Would You?
FanfictionNão, ninguém nunca havia feito por ele o que Genos fazia agora.