28- Roberto e Valentina

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Dan

Já tínhamos chegado, o Martin estaciona o carro atrás da casa e entramos pelos fundos, por sorte não tinha ninguém em casa, decidimos nos separar e procurar nos lugares que achávamos que iria encontrar.

- Eu procuro aqui embaixo e vocês procuram lá em cima. - Martin diz nos fazendo assentir.

O Jamal entrou no escritório do meu avô e eu entrei no meu quarto, eu sabia que não estava lá, mas fui lá para pegar algumas coisas minhas. O meu quarto estava do jeitinho que deixei, assim que peguei o que eu queria, fui até onde o Jamal estava.

- Achou alguma coisa? - digo abrindo a porta fazendo o Jamal se assustar.

- Você quer me matar do coração? Sou muito jovem pra morrer de um susto, achei que fosse o seu tio maluco. - Jamal diz colocando a sua mão no seu peito.

- Desculpa, mas se fosse ele você já estaria no chão. - digo ajudando ele a juntar uns papeis que tinha pela mesa. - Não podemos deixar nada fora do lugar.

- Eu já procurei por todos esses papéis e não achei nada. - Jamal diz enquanto procurava pelas prateleiras, enquanto eu juntava e ajeitava tudo.

Tinha uma pressão sobre mim, eu tinha que achar esse testamento, e já estava me frustrando por não ter achado nada.

- Dan? - Jamal diz puxando minha blusa. - Você tem que ver isso. - ele me puxa.

- O que? - pergunto antes dele retirar todos os livros da prateleira. - Isso é.. um cofre. - digo pegando uma lanterna e analisando a prateleira.

- O cofre é tipo.. todo o fundo da prateleira, isso é muito legal. - Jamal diz admirado.

- Me ajuda a procurar onde abre. - digo para Jamal e assim ele faz.

- Achei! - Jamal diz. - Vem cá, você por acaso tem alguma chave, certo? - Jamal pergunta.

- Dan! - Martin aparece na porta me chamando. - Temos que ir, recebi uma ligação de que tinha um carro vindo pra cá.

- Mas já achamos o cofre, e.. - ele me interrompe.

- Temos que ir. - Marin diz olhando para fora do escritório.

- Ai meu Deus, não quero morrer hoje ainda mais aqui. Nunca parei pra pensar aonde quero morrer, mas tenho certeza de que não é aqui. - Jamal passa rápido pelo Martin.

- A gente volta outro dia. - ele diz me puxando.

Já estávamos entrando no carro, estávamos prontos para ir, mas eu não consegui me conformar com aquilo, estávamos tão perto e isso que me deixou com raiva.

- Se tivéssemos a chave, uma chave resolveria tudo e.. porque os santos e os profetas vivem nesse conflito mesmo? Eu só quero chegar em casa e comer uma pizza e... - Jamal falava sem parar.

- É isso! - digo destravando a porta.

- O que? Uma pizza? - Jamal pergunta confuso.

- Pra onde você vai? Eles já estão chegando. - Martin pergunta preocupado.

- Me espera aqui e fica pronto pra dar a partida. - digo saindo do carro e entrando na casa novamente.

Assim que sai do escritório e desci as escadas, escutei a porta da frente abrir, de imediato me escondi atrás do balcão da cozinha. Peguei a arma que estava na minha cintura e torcia para que não me achassem.

Tão perigosa quanto você (Oscar Diaz)Onde histórias criam vida. Descubra agora