escrito por: petz (Petter)
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Capitulo um: Novo caso
O destino pode ser bem cruel e doloroso, cabe a você decidir qual será o tipo de tortura.
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- Eae Gulf! - Uma voz comum para o jovem rapaz o cumprimentava, quando o mesmo chegou ao seu novo escritório.
- Eae!
Era mais um dia comum de trabalho pra Gulf, exceto pelo fato de agora não ser só mais um policial. A promoção de detetive era uma das coisas que o jovem sempre desejou, Hoje ele teria seu primeiro caso e seu único objetivo era resolve-lo com excelência, como tudo que ele faz.
- E então? O que temos? - Diz Gulf animado após entrar na sala do capitão, escondendo com um sorriso o nervosismo, ele fazia isso muito bem.
Mild era um grande amigo do rapaz, mesmo sendo anos mais velho, ele o ajudou muito na sua adaptação quando chegou a policia.
- Olha, se não é o mais novo detetive do distrito. - diz em tom descontraído.
- Eu mesmo. - fala Gulf andando como se estivesse em uma passarela, logo depois de dar uma volta em si mesmo, sem esquecer da piscadinha no final, toda sua tensão já havia sumido a esse ponto.
- Venha comigo. - fala Mild ainda risonho, já se dirigindo a porta.
- Pera, você vai ser meu parceiro? Não que eu esteja reclamando, mas voce é o capitão!
- Claro, quem mais seria? mas não se anime, é só nesse caso.
Chegando a cena do crime, era uma casa de luxo, aquelas que tiram o seu folego, em um bairro nobre, com terrenos verdes e exageradamente grandes.
Os dois amigos pareciam abismados com o tamanho daquela casa. Idêntico a um filme clichê de herói um acena com a cabeça para o outro como se estivessem prestes a entrar em uma missão perigosa e cheia de aventura, talvez realmente estivessem, mas a diferença é que enquanto Mild estava sorridente, Gulf tremia e soava frio. Eles adentram o local e logo avistam os peritos da policia, analisando todo o local, o corpo no centro da sala, e sangue por todo lugar.
- Merda. - diz Gulf assustado.
- Calma. - fala o capitão já em prontidão para ajudar o amigo - não parece ser um caso complicado, as marcas no pescoço parecem de uma faca de mesa. - ele analisa o local e nota a comida na mesa. - o jantar servido esta inacabado, além de que o carro não esta na garagem, tem algum palpite detetive?
- Ah sim sim, claro - ele coça a cabeça, estava de fato muito nervoso a esse ponto, mas não deixaria que isso o atrapalhasse. - bom... - ele vê uma aliança em cima de uma estante como a que estava no dedo da moça. - Ela e o marido estavam jantando, mas ele descobre o que não queria e fica furioso, arremessando sua cadeira longe. - ele aponta pra cadeira caída ali. - Ainda enfurecido ele pega a primeira coisa afiada que vê e a golpeia na garganta, deixa a aliança e sai com o carro.
Mild concorda que era um ótimo palpite, ainda mais para um novato. Gulf embora nervoso, estava animado, e até já se imaginava em uma mesa de bar comemorando a resolução de seu primeiro caso, agora o que restava fazer era descobrir quem era o marido da jovem moça e encontrar o desgraçado.
Mild recebe o arquivo do caso em uma pasta de um dos agentes ali, e o analisa, mas seu parceiro percebe claramente sua expressão sair de "opa, eu sou um cara amigável" para "ei! não mexa comigo".
- Foram encontradas digitais de mais uma pessoa. - comenta Mild secamente.
- Mas porque essa cara? pode ser só um amigo que visitou o casal mais cedo.
- as digitais estavam em um dos talheres da mesa, são frescas, e se pertencem a um "amigo do casal", eles estavam metidos em alguns crimes, assim como o dono das digitais. - Mild estende o arquivo para que Gulf pudesse olha-lo.
Ao ler o nome naquele arquivo o mundo a volta do novato parecia se desfazer, ele não podia escutar mais nada, e faltava ar em seu peito, seus olhos estavam arregalados em puro choque, ele pensou que já havia enterrado todos aqueles sentimentos a anos, mas pelo visto, não havia cavado uma cova funda o suficiente.
O nome era: Mew Suppasit Jongcheveevat
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escrito por: petz (Petter)
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Criminal
FanfictionMew e Gulf eram estudantes comuns que namoraram no colegial, mas assim como muitos outros casais, após a formatura se separaram e seguiram seu caminho. A questão é que quem imaginaria que seriam caminhos tao opostos, mas que se cruzariam novamete um...