Capítulo 1 Prólogo

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Olá pessoal, eu não pretendia postar essa fanfic agora, mas como prometi pra alguém, aqui estou eu 😇 eu vou melhorar o capítulo quando essa fase turbulenta da minha vida acabar.

Aviso: Essa fanfic tem cenas fortes, todos os tipos de agressões, sangue e morte, caso seja sensível não leia.

Boa leitura

🐈‍⬛

Eu sempre achei meu pai uma pessoa doida e com um parafuso a menos na cabeça, minhas suspeitas foram totalmente confirmadas quando estive pela primeira vez naquela casa, nunca tive contato direto com ele quando era criança, minha mãe evitava falar alegando que ele havia abandonado a gente antes mesmo deu nascer, nunca me interessei em saber afinal era feliz com minha mãe e meu padrasto, mas quando estava entrando na fase adulta ele apareceu, apareceu da forma mais estranha possível, mandando uma carta alegando que queria... ou melhor, precisava me conhecer, inicialmente eu e minha mãe decidimos ignorar, afinal, quem em 2021 mandava cartas? Poderia ser uma pegadinha de mal gosto, mas chegaram mais e mais cartas, eram tão estranhas que pareciam filme de terror clichê, iniciante eram cartas normais pedindo para que aparecesse na casa dele, mas passaram a ser fotos bizarras minhas de quando era bebê até a adolescência, como se me vigiasse esse tempo todo, e finalmente decidimos respondê-lo, pois as coisas já estavam indo longe demais, ele parou por um tempo, até decidir aparecer do nada lá em casa, sendo direta dizendo querer que conhecesse sua casa e recuperasse o tempo perdido.

Assim que cheguei naquela casa, senti um peso no coração ao notar a energia pesada do ambiente, a casa estava um pouco descuidada na parte de fora tendo a parede encharcada com manchas, dando um ar sombrio, ao entrar, o ambiente no andar de cima era um pouco macabro, mesmo de dia a casa paresia muito escura, as cortinas eram fechadas impedindo qualquer fio de luz adentrar, ele falava pouco, nunca sorria, mas ao menos parecia tentar me conhecer. Me sentia extremamente acanhado alí, parecia estar sendo observado por outros olhos além dos dele, a escuridão me incomodava fazendo eu me sentir vulnerável a qualquer coisa, e passei a olhar para os lados por precaução, e mesmo com a escuridão foi possível ver a silhueta masculina no início das escadas, imerse a escuridão, me assustei esquivando para trás e acabei caindo junto a cadeira, e quando olhei apavorado para meu pai ele parecia tranquilo ainda bebendo seu whisky, me estudando com um olhar penetrante. Pensei ser coisa da minha cabeça e tentei esquecer o que vi, mas essa mesma silhueta me persegue em meus sonhos até hoje.

Depois desse dia pensei que nunca ia pisar lá de novo, me afastei totalmente do meu pai, nem imaginava que iria receber aquela casa de herança e que hoje estaria me mudando para lá.

Quando sai do táxi, logo observei a casa que sempre me arrepiava. Estava com medo, porém satisfeito, por finalmente sair da casa dos meus pais, eu os amava, mas não suportava viver sobre regras.

- Q-que linda - ouviu o acastanhado falar olhando o casarão, sabia muito bem que era mentira, afinal a casa parecia uma mansão abandonado. - Não vai entrar? - era visível o medo do amigo, não o julgava, estava com o estômago contorcendo pelo nervosismo, mas apenas ajuntei o resquício de coragem que tinha e destranquei a porta que rangel ao abrir fazendo a coragem desaparecer no mesmo instante.

- Entra você primeiro - sorriu nervoso, recebendo um olhar torto do amigo que apenas obedeceu.

Ao contrário do que aparentava fora, a casa era luxuosa apesar dos móveis antigos, mas ainda assim era sinistra e escura. Já sabia que no andar de cima não havia luz, e que pioraria a escuridão pela noite, havia quatro cômodos naquele andar e era mais frio que o normal, por isso iriamos passar a noite na sala.

Estava pegando o restante das bagagens que sobrou, logo segurando no cabo para arrasta-la. Travei em frente à porta ao sentir olhos queimarem em mim, procurei o mesmo e lá estavam ele, era um gato preto com os olhos amarelos na janela da casa ao lado, parecia querer me hipnotizar, me senti atraído como se ela me trouxesse lembranças, lembranças essas que não fazia ideia de onde vinha, pressionei as pálpebras ao sentir uma pontada na minha cabeça, e o gato apareceu em minha mente com os olhos vermelhos como se quisesse me manipular e a sombra apareceu, aquela maldita silhueta masculina apareceu, abri os olhos rapidamente respirando ofegante observando o gato que ainda estava lá. Eu sei que talvez podesse estar pirando, era só um gatinho feioso, mas minha imaginação estava acabando comigo.

– Hyung, você está bem? -ouvi a voz do Taehuyng logo atrás de mim. Superei, estava tremendo e a imagem do gato estava colada na minha mente.

- A-aquele gato - Aponto desesperado para o animal que agora tinha os olhinhos amarelos soltando um miado fofinho para Taehuyng.

– Não acredito que você tem medo de gato preto, hyung– fala risonho, me ajudando a entrar em casa – É só um gato, não acredite em superstições bobas.

Tinha uma leve sensação no meu coração de que quando eu coloquei o pé dentro daquela casa, tudo na minha vida haveria um controle, como se fosse uma marionete a mercê de alguém que não sabia quem.

Continua...

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Incógnita jjk + pjmOnde histórias criam vida. Descubra agora