caputulo dois

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Malina suspirou pensativa enquanto fazia carinho no rosto do filho, Kiluanje mamava tranquilo com os olhinhos fechados, era um bebe lindo, os cabelos da cor do ouro tinha vários cachos, era um menino tranquilo, só chorava quando precisava de fraudas limpas, ou quando tinha fome, isso quando estava com a mãe, porque quando muito tempo longe de Malina o menino ficava irritado e chorava só se acalmando com a presença da mãe, exatamente por isso que a jovem decidiu abrir mão de parte do seu salário no banco Zambi para trabalhar meio período em casa, assim estava sempre disponível para cuidar do pequeno.

Todo aquele momento mágico acabou quando Lucas, o odioso padrasto de Malina entrou na sala, o homem baixo corpulento entrou na sala de estar em que mãe e filhos se encontravam, o mesmo não cumprimentou não gostava de se dar ao trabalho de esconder que não gostava da enteada, Kiluanje curioso como era obriu os olhos e olhou de esguelha o homem que acaba de sentar no sofá em formato de L três lugares depois dela.

- eu realmente me questiono frequentemente sobre quando você vai finalmente sair dessa casa, junto com esse pirralho! – o homem que tinha a voz grave falou olhando apara ambos, Malina suspirou não gostava de brigar a frente do seu filho, mas seu padrasto e irmã de tudo faziam para tirar a paz dela – quero você longe da minha casa, não suporto olhar para você, detesto esse teu filho e quero que sumam – seguiu jogando o seu veneno sendo ignorado pela outra, Elisabete  irma mais nova de Malina também entrou naquela sala e ouviu as ultimas palavras do pai.
- ela e uma parasita pai, claro que não vai sair… - ela usava um calção preto curto que deixavam suas pernas grossas a mostra, combinando com uma blusa de seda de alças branca e sapatos da mesma cor, o cabelo estava liso até aos ombros o rosto em formato de coração escondia a pessoa maldosa e invejosa que era – precisa do Colinho da mamãe que e a única pessoa que a suporta – odiava a irma e assim como o pai não escondia isso, ambos consideravam Malina a culpada de todos seus problemas.
- o que vocês pensam e sentem não e algo que me preocupa – Malina falou olhando de um para o outro – essa casa e da minha mãe, e vou ficar aqui o quanto quiser, os incomodados que se retirem! – Bete como era chamada,  cerrou os olhos, estava de pé junto a escada.

- qualquer dia desse eu vou jogar esse teu pirralho no lixo – falou a jovem de vinte anos, sem se importar com a gravidade das suas palavras, o pai que também não desgostava de ideia não disse nada.

- faça isso! – Malina levantou com o seu filho no colo e atravessou a sala se aproximando da irmã, Bete ergueu o queixo, era mais alta que Malina, mas a irmã mais velha não se intimidava – e eu vou dar um tiro na tua testa, e sei usar uma arma – viu quando o medo passou pelos olhos da irma, e olhou para o padrasto – e vou usar e para ser franca não me custaria nada atirar em qualquer que for o sujeito que se atrever a tocar no meu filho – fitou o padrasto seriamente, desde que havia voltado para Angola, teve aulas de defesa pessoal e aprendeu a atirar, sabia por experiência própria quanto mundo poderia ser perigoso, seu padrasto não lhe passava confiança sentiu , era um homem muito misterioso, sempre suspeitou que estivesse envolvido em algo ilegal, mas sendo uma figura influente na sociedade ninguém se atrevia a investiga-lo , sua irmã era uma mimada cujo mimada sempre foi ciumenta pelo amor da mãe, queria ser o centro de tudo, e sendo criada por um homem como Lucas o egocentrismo dela atingiu níveis alarmantes, depois de desistir ter uma relação de irmã com ela, chegou a conclusão que o facto de um grupo de pessoas compartilharem o mesmo sangue não significava que se amariam, não era a boazinha, muitas vezes já havia dando boas surras na irmã e não se arrependia, simplesmente havia desistido, subiu as escadas deixando os dois conspirando.


Passou o resto da tarde trabalhando no seu quarto, enquanto cuidava do sei filho, por volta das dezoito aproveitou que o filho estava dormindo e foi tomar banho, depois do banho sentou em frente a penteadeira pelo espelho podia ver o menino que dormia na cama, olhar para ele trazia a ela uma paz que não sabia explicar, frequentemente quando dormia Kiluanje passava um braço sob o rosto como naquele momento, a mãe dela já havia dito que ela também fazia isso quando tinha a idade dele ela sorriu diante da cena.

Entre o Amor e o Preconceito 2Onde histórias criam vida. Descubra agora