Maya estava radiante, apesar de cansada. Não era um lado de si mesma que demonstrava muito, mas aquela noite tinha sido diferente. Junto dos seus amigos, ela tinha lutado para as aulas artísticas da escola, como teatro, dança e principalmente artes, voltassem para o currículo escolar. E conseguiram. Os amigos, professores e colegas de classe foram todos comemorar no café da Topanga.
Riley sorriu para a amiga e a abraçando disse:
-Ter esperança não é tão ruim quanto você achava né?
-É- ela sussurrou, os olhos brilhando
Ela gostava de artes, e muito. Algo estava começando a mudar pra ela, e ela gostou daquilo.
——
3 meses depoisTexas. Maya nunca imaginou que um dia iria viajar para lá. Não tinha muitas oportunidades de viajar para qualquer lugar mesmo, mas Texas não fazia parte da lista de desejos dela.
A família de Lucas tinha oferecido pagar pelas passagens de trem e ofereceu sua casa como estadia, tudo porque Riley e Maya o tinham inscrito no torneio de rodeio, o qual ele tinha jurado que nunca iria retornar. Porém, ela tinha as amigas que tinham, não perdiam a oportunidade de uma aventura.-Depois de ter caído de uma ovelha não sei como você tem coragem de voltar pro Texas, Ranger Roy- a garota zoou
-A minha coragem se chama Riley e Maya, não sei se você conhece- Lucas desdenhou sentado a sua frente no trem - Não acredito que você contou pra elas sobre isso Zay!
-Elas me obrigaram!
-Ah eu sei bem como elas te obrigaram
-Como?- perguntou Farkle, que tinha parado de ler seu livro
-Eu perguntei se elas queriam ouvir uma história ótima sobre o Lucas, elas disseram que sim
Farkle e Maya riram enquanto Lucas rolava seus olhos. Riley dormia ao lado de Maya, apesar de ter dito que não ia querer perder nada da paisagem. Maya a tinha dito que seria igual sempre, só campos e desertos. Zay concordou, enquanto Lucas discordava só por costume.
——-
Os meninos estavam na sala da antiga casa de Lucas, conversando com seu avô e o vizinho. Estava dizendo como o garoto tinha crescido quando as meninas chegaram na sala, ficou um silêncio, não constrangedor, mas de choque. As amigas tinham colocado roupas que elas achavam típicas do Texas, queriam aproveitar tudo da viagem, até nos pequenos detalhes.
Elas até começaram a achar que tinham feito mal em vestir aquelas roupas porque ninguém tinha dito nada até agora
-O que você tá nos olhando, Hucleberry?-perguntou rindo
-Nada Maya, você tá...bonita -ele a olhou de cima pra baixo
-Ah- ela ficou surpresa, meio sem jeito- Obrigada
-Vocês duas estão bonitas- ele completou
-Eu disse que essa era a melhor forma de gastar todo o dinheiro que meu pai nos deu no primeiro dia- Riley riu e as duas sentaram perto da janela, como de costume.
O vizinho começou a contar uma história sobre a ovelha e o touro do rodeio para Lucas, que respondia animadamente.
Maya parou para ouvir quando ouviu o vizinho falando no sotaque mais texano que ela já tinha escutado. Porém, a supresa veio quando ele disse:
-E eu olhei bem nos olhos dele e hahurrr- fez o vizinho, imitando como tinha encarado o touro
Lucas esfregou a mão no rosto em decepção, já sabia o que vinha por aí.
Maya sorriu maliciosamente, seu momento tinha chegado. 2 anos zoando o Lucas, imitando seu sotaque texano tinham a preparado pra aquele momento. Se aproximou lentamente, aproveitando cada segundo.
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Hope is for Suckers
FanfictionQuando se perde a esperança, deve ter algum motivo? Ou seria alguns? Nessa história, acompanhamos a vida de Maya hart, enquanto vemos suas razões à dizer "a esperança é para otários"