Mary chegou na sua casa e recebeu uma ligação. A mulher perguntava á Mary se ela era esposa de Jack. Ela se assustou e respondeu que eram apenas colegas. A mulher tentou explicar o que estava acontecendo:
— Encontramos o celular dele jogado no chão após o acidente.
Mary ficou mais desesperada, ela tinha um pouco de depressão por causa de seu marido, fatos fortes a deixavam muito mal.
— Que acidente mãe? — Ana perguntou.
Mary apenas pediu para Ana esperar por um tempo.
— Há poucos minutos atrás um ônibus foi surpreendido por outro. Infelizmente o que conduzia morreu. Ele se chama Jack, você conhece?
— Sim, eu conheço — afirmou com os olhos cheios de lágrimas.
— Você está bem?
Mary não respondeu, e desligou o celular.
Ouvindo aquilo caiu de joelhos no chão e começou chorar.
— O que foi mãe? — Ana insistiu abraçando Mary.
— Nada querida.
Passaram alguns minutos e os olhos de Mary se fecharam aos poucos.
Ana gritou, chamando sua mãe, mas ela estava desmaiada.
Ela sem saber o que fazer, decidiu chamar seu vizinho.
— O que? Sua mãe morreu? — o homem riu.
— Ela está com os olhos fechados, não conversa, é como se estivesse morta.
— Você sabe que sua mãe não é uma pessoa que eu gosto muito.
— Mas eu preciso desta ajuda, eu lhe imploro, leve-a para o hospital, ela pode estar morta —
disse chorando.
— Sinto muito, mas não posso.
— Eu sei que sou uma criança, mas lembro de muitos acontecimentos que adultos não lembram.
— Do que você está falando garota? — gritou.
— Quando minha mãe era doutora e sua esposa estava morrendo, foi minha mãe quem cuidou dela.
— Se você não se lembra, sua mãe deixou ela morrer.
— Minha mãe fez tudo que pôde, você não pode guardar rancor pra toda a sua vida.
— Por que não?
— Isso faz mal para você mesmo. — disse ainda chorando.
Chris vendo a sinceridade de Ana perguntou onde estava Mary e ligou para o hospital. Logo apareceu uma ambulância.
Chegando no local, Mary foi internada com um rapaz.
— Ela terá que ficar aqui pela falta de quartos, você se importa? — a médica perguntou.
— Não, nós somos apenas vizinhos. Como ela está?
— Está bem, apenas desmaiou. Pode ter sentido um nervoso intenso.
Chris concordou com a cabeça e saiu do quarto.***
A secretária do hospital tentou ligar para Mary para avisar que tudo foi um mal entendido, mas infelizmente ninguém atendia. O celular dela ficou jogado na varanda da casa.
Não conseguindo se comunicar com ela, resolveu ligar para um outro número que estava no celular de Jack.
— Oi, com quem eu falo?
— Kelly — respondeu aos prantos.
— O que aconteceu querida?
Kelly desligou o celular e continuou chorando. Pegou seu namorado traindo-a com alguém de melhor porte. Perdeu o emprego na empresa de seu pai, porque mal tratava Wilton. E não foi somente isso, Kelly estava trabalhando em um mercado, para tentar sustentar seu luxo, contanto que seu pai havia mudado e não lhe dava mais nada pela desobediência.
A secretária então, ligou para um outro número:
— Oi, com quem eu falo?
— Juan.
— Você conhece Jack, dono deste número?
— Sim, ele é meu filho.
— Ele sofreu um acidente, e se encontra aqui no hospital, você poderia vir até aqui?
— Sim, me passa o endereço — disse conturbado.
A secretaria passou o endereço e logo Juan estava no hospital perguntando por seu filho.
— Vem comigo, disse um médico. Juan entrou acompanhado dentro da sala, e após algumas horas Jack acordou:
— Pai! que saudade, o que aconteceu comigo?
— Filho...
Jack percebeu que havia uma mulher no quarto e gritou interrompendo seu pai:
— Quem é essa mulher?
Logo em seguida Mary também acordou e disse:
— Jack! Você está vivo?
VOCÊ ESTÁ LENDO
Lutar para Conquistar
DiversosJack perdeu sua mãe e grande tristeza tomou conta dele. Tempo depois houve o término do seu namoro com Kelly, o que o deixou ainda mais angustiado e o fez jogar as alianças de compromisso. Jack só não imaginava que elas poderiam mudar a vida de um m...