Notas do Autor:
Opa galera, tudo suave?Voltei mais uma vez com uma fic dessa vez por esse maravilhoso projeto que é o Aniverse. Quem me deu inspiração pra esse plot maravilhoso foi ê Sorvete (@OS0rv3t3) lá no twitter, onde compartilhamos um headcannon disso e eu tive essa ideia
Eu espero que vocês gostem e espero escrever mais fics desse maravilhoso universo (só não prometo que irão ser felizes haha).
Enfim, boa leitura e vejo vocês lá embaixo!
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Dante estava nervoso. Suas mãos suavam e sua face se contorcia em um pouco de nervosismo. Perguntava-se como o homem à sua frente conseguia estar tão tranquilo com a situação. O loiro tentava acompanhar seu ritmo, que seguia levemente empolgado, tagarelando sobre como sua gata estava mais amigável com outros humanos enquanto se dirigiam para uma pequena sorveteria.
O homem de cabelos longos olhou para trás, ainda suando um pouco, e viu aquela mesma visão de outrora: atrás de uma estranha moita que aparentava ser muito artificial, dois homens se escondiam de uma maneira aparentemente furtiva, porém, falha. E, não só a moita era muito suspeita, como era a mesma que estava em todos os 5 lugares da qual passearam tarde afora.
Revirava seus pensamentos, lembrando-se de como foi se meter em tamanha e estranha situação. Suspirou e olhou para Arthur, que saltitava alegremente pelo caminho. Entendia o porquê de todos serem tão protetores com aquele homem.
[...]
3 horas antes, Base da Ordo Realitas
— Arthur, você tem certeza de que quer sair com... — Joui falou receoso e levemente preocupado, apontando com a cabeça para um jovem rapaz de longos cabelos loiros e tatuagens no canto do grande espaço — você sabe, ele.
— É, Arthur, o cara tava preso até pouco tempo atrás, cê tem certeza que não quer que a gente vá junto? — Kaiser falou enquanto puxava um cigarro do bolso e o acendia, colocando-o em sua boca.
— Achei que vocês gostassem dele depois de tudo o que rolou — Arthur disse, levantando uma das sobrancelhas para, logo depois, pegar o cigarro do jovem de cabelos curtos e pôr em sua boca, dando uma tragada. — Aliás, é um encontro. Não vamos fazer nada demais a não ser, quem sabe, dar uns beijinhos
Joui claramente fez uma expressão irritada com o simples pensamento do jovem metaleiro beijar, em suas palavras, um tatuado que com certeza é má influência para seu irmão — Dona Ivete lhe disse que tatuagem na cara era coisa de drogado e, apesar de não saber muito sobre costumes brasileiros, isso fazia muito sentido.
Enquanto toda a cena acontecia, Dante, o jovem alvo do ódio de Joui e Kaiser, aproximou-se com um sorriso mínimo, porém feliz, em seu rosto.
— Arthur, o Uber já tá chegando pra gente ir no evento — Sua voz estava calma como sempre, mas com uma ponta de felicidade ao olhar para sua paquera.
— Me dá o celular que eu vou subindo e você pega minha carteira lá com a mamãe — E, não deixando Dante responder, pegou o celular e subiu as escadas para sair do local. No momento em que o loiro se virou para se dirigir ao balcão de Dona Ivete, um puxão repentino em sua blusa foi sentido e, quando percebeu, estava encurralado com um homem de 1,80 lhe segurando pela gola por trás e um outro com metade da cara queimada praticamente lhe fuzilando com o olhar.
— Calma aí, mano, que primeiro a gente precisa conversar umas coisas, fica quieto — Kaiser disse enquanto tragava um cigarro que Dante não fazia ideia de onde ele puxou.
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Dante não sabia que moitas andavam
FanfictionDante não sabia de muita coisa em relação a relacionamentos e situações normais - considerando suas tatuagens e o modo como viveu até agora, era de se esperar que não vivesse uma vida considerada muito... calma. Entretanto, sentado na sorveteria com...