Embaixo dessas águas não podemos nos conectar
Somos solitários em nossos próprios oceanos
A escuridão nos tornam incomunicáveis.Ainda sim temos que afundar, temos que afundar
Agora entendo poque o profundo foi dito como profano
Quando há toque na superfície da pele já nos tornamos tão vulneráveis.Transformei-me em vidro, quando as lágrimas congeleram no espaço
Quebrei meu corpo espelhado, flutuo em cacos
Canto junto do ecoo da minha solidão, as vozes reverberam o desmanche dos nossos laços
Sou uma fraqueza transparente, reluzindo em pedaços.Ao longe vislumbram-me como se eu fosse estrelas
Morro em silêncio, enquanto eles pensam que estão tudo bem
Minha luz é ofuscada pelas chamas dos cometas que decaem sobre os planetas
A destruição deixa as coisas de ponta cabeça, o mar agora é seu céu, as baleias são o coro do além.Barulhos religiosos deixam-me confuso comigo mesmo
Calem a porra da boca dos anjos
Assim não consigo alcançar minha paz
Maldito Jonas.