Capitulo 5: A garota da maldição.

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Holfs: Você deveria ser menos imprudente, Amyla.

Amyla: Eu só estava distraída, nada demais!

Holfs: Você deve manter-se escondida por um tempo, vou procurar aqueles dois.

Amyla: Eu não vou ficar aqui até provar o sangue da Gaia.

Holfs: Você tem que parar com essa ideia, isso vai custar sua vida uma hora ou outra. Nem sempre eu vou estar por perto pra te salvar, sabia?

Amyla: É o seu dever me proteger, mocinho, lembra?

Holfs: ...

Amyla: Além disso, a maldição me faz tão poderosa, que Mestre Blake me pôs pra vigiar essa parte do país do Espírito. Além disso, quando o irmãozinho dele vier aqui, ele me deu total liberdade para tomar todo o sangue dele, até que ele morra.

Holfs: Você segue aquele cretino?

Amyla: Ele é melhor do que minha família. Ele ao menos não me condenou a ser criança pelo resto da vida.

Holfs: Talvez faça sentido, mas você não vai querer ser uma adulta.

Amyla: Cala a boca!

O medo tomou de conta da mente do homem, ele era sujeito à ela, logo não poderia resistir às ordens da mesma. Não era sua obrigação aturar ela, mas como um ser preso por uma maldição, ele tinha que fazer aquilo.
Holfs se calou, submisso por causa daquela
Maldição, ele decidiu se deitar um pouco, afinal, morava junto à uma criança em uma mansão luxuosa para quem apenas era subordinado de Blake. Eles estavam ali estrategicamente. Blake sabia da passagem de Eduart por aquela parte do país do espírito, esse era um dos motivos de Blake colocar soldados tão importantes, caso mordesse a isca, Eduart seria morto ali mesmo. Ele só não acho que seria tão fácil, pois Gaia também era alguém importante para Eduart, a carta foi um elemento chave para a ida de Eduart até Agária.

Blake estava usando Gaia e nem mesmo sabia disso, mesmo assim ela estava nos planos de Blake, uma vez que o pergaminho era peça poderosa e daria a Blake capacidade de coisas mais extraordinárias do que já tinha feito. Mas em sua mente um momento com um flash de memória, ele começou a se atordoar, sua mente doía, lembranças de seus pais o "assombravam" por assim dizer. O passado o fazia se sentir bem, ao mesmo tempo que atormentava a mente de Blake, não importa o rumo que ele estivesse tomando, as lembranças de seus pais e seu irmão sempre iriam atormentar ele. Mas em meio aos gritos estridentes de Blake, desesperado por estar dividido espiritual e moralmente. Ciro começa a se comunicar novamente com ele, interrompendo todas as lembranças que Blake estava tendo.

Ciro: Não se esqueça do nosso objetivo, Eduart deve ser morto, junto com todos os Lightness inimigos que sobraram.

Blake: Você voltou, senhor selo?

Ciro: Já falei pra não me chamar assim!

Blake: Perdão, é que "selo" parece com "ciro" pra mim.

Ciro: Não vou mais tolerar suas gracinhas.

Blake: Você precisa de mim, não vai me matar.

Ciro: Posso muito bem atormentar você da forma que eu quiser.

Blake: Fale logo o que veio falar.

Ciro: Amyla, como está se saindo?

Blake: Bem, ela não precisou de tropas oficiais para abater boa parte da resistência de Gaia. Eu diria que ela e o capacho dela são os melhores que tenho.

Ciro: Lembre-se; ela é uma arma poderosa, nao podemos perder ela.

Blake: Quem mataria Amyla? Ela tem poder inigualável e um guarda costas quase indestrutível!

The code lightness: A Ascenção Das TrevasOnde histórias criam vida. Descubra agora