- Promete que você vai me visitar na Igreja quando sentir que precisa de mim? - Mark faz o pedido com uma voz manhosa.
- Eu prometo. - digo a ele, mesmo sabendo que odiava frequentar igrejas.
Mark sorriu, virou as costas e saiu, deixando um vazio no...
Oii amores, estou aqui para trazer este capítulo novinho para vocês, tenham uma boa leitura e espero que gostem
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Donghyuck's Pov On
E lá me encontrava eu caminhando sob a luz do Sol nascente, observando os detalhes da cidade ao meu redor enquanto desfrutava do ar fresco daquela manhã. Andavam lado a lado comigo a lembrança dos momentos mais incríveis que passei junto ao meu Mark. Eu podia até ouvir sua voz, sua risada, admirar os seus olhos flamejantes e até mesmo sentir o toque da sua pele suave contra a minha.
A minha caminhada matinal continuava em meio do turbilhão de emoções que sentia dentro de mim. A maioria das pessoas que passavam por mim na rua pareciam tristes, sonolentas ou apressadas demais para começar mais uma rotina entediante de obrigações a cumprir, algo recorrente. Porém, nada dessa atmosfeta deprimente iria me afetar, ao menos não hoje.
[...]
Confesso que a cada passo lento que eu dava ao me aproximar de casa, o meu mundinho colorido começava a se desvanecer um pouco e a realidade que eu tanto tentei fugir ontem parecia me dar socos na cara e puxar-me para si novamente. Foi naquele momento que eu descobri o quão complicado é viver em um turbilhão de emoções novas junto às antigas.
[...]
Aproximando-me da porta notei que a mesma estava destrancada, respirei fundo antes de abri-la. Eu realmente não queria voltar para aquele ambiente escuro e nada agradável que aquele imóvel possuía, mas eu não tinha escolha.
Adentrei no local e vi brevemente um vulto na cozinha, "ela deve estar lá" pensei comigo mesmo. E lá estava minha mãe de costas distraída preparando, ao que parece, uma omelete para si mesma. Cruzei os braços e admirei-a, sorrindo ao lembrar das palavras carinhosas sobre ela ditas por Mark a mim.
- Bom dia, minha mãezinha linda. – Por fim disse, descruzando os braços no mesmo instante. A mesma olhou para trás em um reflexo, dando um pulo de susto e um grito curto.
- Quer me matar do coração, Hyuck?! – ela põe uma de suas mãos ao peito enquanto segura com a outra a espátula que remexia os ovos na frigideira. Soltei uma risadinha para a mesma, a qual se recompôs do susto alguns segundos depois, rindo depois de si mesma pela situação. – Ai meu filho, perdoa a sua mãe, sabe como o ambiente aqui em casa é, temos que estar preparados para tudo. – concordei com a cabeça de modo que me desloquei em sua direção para um abraço, surpreendendo dona Estela com tal atitude. Fui retribuído de forma desajeitada por conta do objeto que ela tinha em sua mão, mas não deixei de sentir que o carinho ali depositado era complemente recíproco.
- Eu te amo mãe e sempre vou te proteger de todo o mal, seja ele qual for – não consigo ver a cara da minha mãe neste momento, mas aposto que sua expressão deveria ser de surpresa, pois nunca falara assim com ela antes.
- Eu também te amo meu filho, você é a melhor coisa que já me aconteceu, é o solzinho da minha vida. – Sorrio em seus braços, derramando algumas lágrimas de emoção, as quais a mesma não conseguia ver, mas que demonstravam uma sensação libertadora da nossa relação entre mãe e filho.
