2 | 8

1.1K 171 37
                                    

Janet

Depois de passar alguns dias, Taehyung se sentiu melhor com as medicações e seu sono progrediu para algo reparador

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Depois de passar alguns dias, Taehyung se sentiu melhor com as medicações e seu sono progrediu para algo reparador. Seu humor ficou mais controlado e já não tinha tantas aflições o atingindo. Estava feliz por ele e cuidaria para que não voltasse a acontecer. Entretanto, ainda me entristecia.

Depois da descoberta da gravidez, meu casamento ficou sensível e exagerado. Não existia equilíbrio. Meu marido ficou mais presente e seus cuidados exacerbados me irritavam. Todos estavam do seu lado. Ninguém o contestava.

Meus parentes apenas enviaram cartas vazias com falsos parabéns. Não tive o trabalho de lê-las. Minha vida ficou monótona e a única emoção excitante eram os carinhos do marquês quando não estava tão cansado.

Em uma manhã, despertei com desejo de conversar com o Kim sobre alguns pensamentos e tive uma surpresa ao correr a mão para o lado e não encontrar o marquês. O sol ainda despontava nas montanhas. Taehyung tomava sua primeira refeição do dia na mesa da sacada no quarto e deixava uma pequena bagunça sobre ela. Naquele instante, ela estava intacta.

─ Você viu meu marido hoje?

Questionei Dália quando entrou no quarto, esta que segurava meu lanche da manhã equilibrado em uma bandeja de prata.

─ Não vossa graça, ele saiu bem cedo. Tem tido vários problemas no parlamento.

Soou despreocupada ao me servir a refeição e não deixei de pensar. Que problemas? Taehyung não tinha hábito de desabafar sobre assuntos que não me envolvessem. Isso era frustrante.

─ Como ficou sabendo?

Esta era uma informação difícil de se conseguir, principalmente quando a pessoa não tinha contato algum com o lugar. Dália não tinha conhecidos no parlamento de Yeosu.

─ Pelos empregados que cochichavam no estábulo.

Quanto mais ela falava, mais curiosa me deixava. Homens plebeus estavam com informações assim? Se chegou a este ponto, então era um assunto conhecido nos becos de Yeosu. Meu coração bateu mais rápido.

─ E o que mais eles disseram?

A fiz sentar no banco ao meu lado e seu suspiro foi audível. Dália não parecia contente em contar-me. Kim roubara até mesmo a lealdade de minha donzela.

─ Senhora, é melhor não saber.

Dália, assim como os outros empregados, tinham medo e respeito pelo marquês e nunca iam contra suas ordens claras.

─ Por que não? O que eles disseram, Dália?

A cidade toda estava sabendo, menos eu.

─ Nada...

─ Não minta!

Segurei em seu braço e coloquei força demais. Ela assustou-se e abaixou o rosto com os lábios trêmulos.

MARQUESA • kthOnde histórias criam vida. Descubra agora