capítulo 73

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GATILHO: tortura, estupro, sangue⚠️

— Senhor, ela está acordando — ouvi a voz distante falar.

Tentei abrir os olhos, mas uma luz forte machucou a minha visão, eu estava com uma tubos no meu nariz, tentei me mexer mas meu corpo doía, e sentia algo no meu pescoço, e meus braços estava presos. Olhei em volta ainda bastante zonza.

— então sedem ela de novo, seu inútil! — ouvi Heinz gritar.

— sim senhor — o médico falou.

Tinha um pano azul, era o que parecia, um pouco abaixo dos meus seios. Não senti minhas pernas. Lentamente mergulhei novamente na escuridão.

♢♢♢♢

Balancei a cabeça lentamente, me sentia fraca, e algo apertava o meu pescoço. Meu braços estavam presos com algemas em uma corrente acima da minha cabeça, eu estava meio sentada no um pouco suspensa ar.

O local em que me encontrava era úmido e pouco iluminado, cheirava a sangue, suor e mofo. Os cheiro me fizeram querer vomitar. Tentei mexer a cabeça mas sentia algo preso na minha pele.

— Bem-vinda de volta, lembra do seu colar de choque? — Heinz falou de braços cruzados, um pouco à minha frente. — Adaptamos ele para com o veneno ficar armazenado, trocamos todo dia para você ficar sem os seus poderes.

— Onde está o meu filho? — perguntei. — O que você fez com ele?

— Veja isso como um prêmio de consolação, Ágata, você não terá a responsabilidade de cuidar de uma criatura como aquela, nem essa e nem outra mais — Ele falou e riu alto. — esse é seu brinde, não precisara carregar mas nenhuma criatura.

— DESGRAÇADO, EU VOU MATAR VOCÊ, VOU MATAR CADA UM DE VOCÊS — gritei dando chutes no ar, porem logo parei ao senti a dor na altura do útero, ou onde ele deveria estar.

Meu olhos arderam e as lágrimas logo brotaram. Minha boca estava seca, mas o gosto do sangue ainda predominava. Minha respiração ainda era entrecortada.

— Quanto tempo? — perguntei olhando para o chão, com as lágrimas embaçando a minha visão.

— Dois dias. Ágata, só fiz o com você, o que você fez comigo. — ele falou se agachando na minha frente e apertando as minhas bochechas.

Heinz passou as mãos pelos meus cabelos compridos, cheirando eles logo em seguida.

— você sempre teve cheiro de melancia e cereja. — Ele sussurrou no meu ouvido. Ele passou as mãos pelos meus braços. — Você destruiu a minha vida.

— Você. Nunca. Teve. Uma vida. — Rosnei para ele, recebendo um soco na costela.

— Escuta aqui, você me pertence, pertence à HYDRA. — falou — vamos purificar você, para que posso pertencer definitivamente a nós.

— Eu prefiro morrer.

Alguém bateu à porta, no lado esquerdo do quarto, assim que a porta foi aberta, pude ter a visão dos brancos corredores da base e o meu quarto que era mau iluminado. O mesmo cara de terno entrou ainda com luvas de couro, ele veio até mim, me torando das correntes, cai no chão e mal conseguia me mover. O homem de terno então me pegou e me jogou sobre o ombro, só então notei que ele tinha um olhar vazio, era fora purificado.

— Pra onde vocês vão me levar, ME SOLTA — gritei me debatendo, ele me apertou mais, fazendo meus ossos estalarem. 

— Ruhig(calada) — falou com a voz rouca. 

The Strange daughter  - avengersOnde histórias criam vida. Descubra agora