história número cinco

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Continuação ...

Já se passaram mais de dois meses e acreditem em mim aquele ser desmiolado agora anda na minha casa, sem permissão minha não sei como, mas ele conseguiu uma cópia da minha chave agora ele entra a hora que ele quer. Já tentei de toda forma tirar a chave dele, contudo ele nunca me entregou. Mas hoje eu consigo

Ele não estava em casa e decide invadir ela como sou muito bom com isso, peguei um grampo e consegui destravar sua porta
- isso - olhei para o lado e entrei

Sua casa era extremamente limpa e organizada, nada do que pensei era aquela casa. Na sala era igual a minha americana, mas tinha um sofá e duas poltronas na mesa de centro tinha várias fotos com sua família. O que me incomodou foi justamente sua família era bem conhecida em seoul e para piorar tudo dono da loja onde eu trabalhava

Nessa hora ele apareceu, beijando outra menina
- quer dizer que eu estou sendo traído, seu cafajeste - a menina o empurrou minha vontade era de rir, mas segurei o riso e fiquei sério
- o que está fazendo aqui - ha-jun perguntou
- o que eu estou fazendo aqui ? que eu sabia sou seu vizinho/ noivo - a menina ficou estática - e que é essa vagabunda faz aqui ? - me aproximei ela se assustou e bateu na cara dele
- nunca mais me procure - ela saiu e eu caí na risada, ele me olhou rindo e parei na hora que se aproximou de mim e corri para o outro lado
- o que foi ? - ele tentou me alcançar e eu corri
- volta aqui suk - e corri para fora da sua casa ainda rindo e descendo as escadas ele ainda estava atrás de mim.

No parque que ficava na frente da minha casa corri até o parquinho das crianças. Ele tentou me alcançar sem sucesso fiquei girando o parquinho
- porque você fez aquilo ? - perguntou
- porque você não me contou sobre seus pais -
- o que tem eles ? - continuamos correndo até eu parar
- eles são a porra do meus chefes - ele me alcançou - porque você quer que eu trabalhe lá - ele estava ofegante quando parou na minha frente.
- eles podem ser os piores do mundo, mas são justo e pagam bem -
- piores do mundo ? -
- longa história - falou sentando no balanço
- pode começar -

Ha-jun me contou que a mais ou menos três anos seu irmão mais velho se assumiu dizendo que amava seu amigo de infância seus pais não aceitaram e mandaram ele para longe, o deixando sem contato nenhum com nenhum deles. O garoto a qual ele gosta foi internado em uma clínica para tratar dessa suposta doença influenciados pelos seus appas. Ha-jun conseguiu ajudar ele a se esconder, contudo nunca conseguiu juntar os dois
- sabe o que pior suk, eles acham que isso é bom para mim para não ser influenciável - ele ficou triste

Eu fiquei na sua frente de joelhos
- ei não fique triste, eu posso te ajudar com isso -
- como? se nem o melhor hacker conseguiu -
- ele não é melhor, mas eu conheço o melhor hacker desse país. Felizmente é meu primo - o levantei e fomos para casa do meu primo, explicamos a situação e ele riu
- fácil demais - estralou seus dedos e virou para seu computador - vamos invadir o sistemas dos seus appas - ele fez isso com tanta facilidade que eu não acompanhei

Os dados segundo meu primo dizia que ele estava na Colômbia em uma casa na montanha bem distante da cidade. E sem sinal, contudo ele conseguia a localização certa pelo satélites
- eu te disse que ele era o melhor - ele me abraçou e girou
- obrigado, obrigado -
- espera, você não pode correr até ele - falei e ele me colocou no chão
- porque? -
- precisamos de um plano, e bem bolado vamos pensar e depois voltamos aqui primo. Te amo - dei um beijo e voltamos para nosso apê

Chegando lá, ele me levou para sua casa e pediu para mim entrar, sentei em sua sala ele trouxe a foto do seu irmão e me mostrou outras mais novas deles dois
- toma vinho - concordei, ficamos tomando vinho e rindo de coisa superficiais, falei sobre meus appas querendo que eu volte casado para o Brasil.
- você vai voltar ? -
- é claro que vou, minha família estar lá junto a todos meus amigos -
- e se caso você arranjar um noivo e ele não quiser que você volte. Ficaria aqui ? - concordei, ha-jun foi para minha frente. Estávamos sentados no chão
- fique e eu serei o melhor noivo do mundo - eu ri
- você está bêbado não diga besteira -
- não estou dizendo, adorei quando disse aquilo - ele se aproximou de mim e falou no meu ouvido - seja meu noivo de verdade fique comigo, não me abandone mais - ele beijou minha bochecha e depois meu nariz chegando a minha boca.

Ha-jun me ergueu levando até seu quarto me deitou sem quebrar o beijo
- sua mãe não vai atrás de mim não né, quando ele souber dessa sua decisão -
- provavelmente sim, mais sei que você vai dá jeito de dá um olé nela - rimos e ele voltou a me beijar.

No dia seguinte acordei com minha cabeça doendo, estava muito claro que doía nos meus olhos
- bom dia melhor noivo do mundo - ele falou entrando com uma bandeja
- você está louco, desde de quando sou seu noivo - falei tentando abrir os olhos
- desde de ontem, aliás - ele pegou minha mão e colocou o anel, - agora sim - eu ri e olhei o anel era de esmeralda.
- meu irmão ia da ao seu amante, mas nunca conseguiu e me deu para dar ao meu noivo -
- você é gay? -
- não, mas desde da primeira vez que te vi me senti estranho senti que algo estava errado, tentei ficar com aquela menina. Não deu certo, você tinha que está aqui para atrapalhar tudo e dizer o que eu devia te dizer - pulei em seu colo
- você é estranho - e o beijei.

Meu vizinho JeonOnde histórias criam vida. Descubra agora