— Chego em casa na tentativa de encontrar meu namorado sentado no sofá,assistindo ao seu jogo de futebol. Empenduro minha bolsa e minha blusa no cabide,olho da cozinha pra sala mais estava tudo em silêncio,já sabendo que o mesmo não estaria na sala. Subi até o banheiro de minha casa,para tomar aquele banho de tirar o cansaço do corpo,tirei meus pertences e entrei em baixo do chuveiro.
7 minutos depois saio do banheiro com a toalha enrolada em meu corpo,abro a porta do guarda roupa tirando uma peça de roupa qualquer de ficar em casa,vestindo minha calça ouço um barulho vindo do notebook como uma notificação de mensagem,vou até ele vendo a mensagem de meu namorado "Oi amor irei voltar tarde,não me espere pois irei demorar e não durma tarde". Desligo o computador e deito na cama olhando pro teto,pensando em coisas aleatórias.
— Ouço o barulho da porta se fechando bem rápido,mais dei de ombros e não liguei pra aquilo.
— Me viro pro lado da janela olhando os galhos que balançavão da árvore pro lado e pro outro,e em alguns segundos acabei apagando de imediato...
[ 02:35 da manhã ]
P.O.V Autora
Maggie acorda de seu sono e olha em volta do quarto,seus olhos viravam pro lado e pro outro,sem conseguir mover seu corpo,a mesma estava começando a entrar em pânico rapidamente.
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mais o que ela não sabia era que ela estava em uma paralisia do sono,onde a mesma não poderia se mexer,apenas seus olhos,ela se perguntava o por que daquilo? O por que dela não conseguir se mover,perguntas e mais perguntas preenchiam sua mente. E em meio a tanto silêncio,Algo como uma cabeça ou um rosto surge no meio da escuridão ao lado da porta,mais maggie não lembrava de ter apagado a luz ou ter aberto a porta de seu quarto,e o que era uma simples cabeça estava se manifestando no quarto,em pouco em pouco seu corpo surgia,até aparecer por inteiro,o animal sorria para maggie com aqueles dentes afiados e macabros. Ele estava a pular diversas vezes,como se estivesse feliz com algo,maggie treme dos pés a cabeça.
A criatura se aproximava de maggie com uma certa rapidez,ela não poderia fazer nada,já que seu corpo não se movia ou mexia de jeito nenhum,era como se tivesse uma pessoa em cima dela,a impedindo de fazer qualquer movimento se quer,o que lhe restava era chorar e pedir por misericórdia. Fechou os seus olhos com força esperando aquilo lhe matar.
A criatura que antes estava a cortar sua barriga,agora estava a devorando devagar,maggie só chorava de desespero e dor,a tal coisa começava a gritar freneticamente enquanto abria a barriga da mesma,ela não aguentou tamanha dor e desmaiou em seguida.
P.O.V Maggie
— Acordo em uma sala branca o que me fez fechar os olhos rapidamente por conta da dor,olho pro lado vendo Petter sentando olhando pro chão,tentei mover minha mão,até que o mesmo levanta e um sorriso surge em seu rosto que carregava olheiras e tristeza.
— Maggie,meu amor,eu te amo.
Não entendi o por que dele ter dito isso,normalmente ele perguntaria se eu estava bem,achei estranho,mais retribui com um sorriso fraco.Ele toca em minhas mãos que por sinal estavam bem gélida parecendo até que eu estava morta...
P.O.V Autora
David chega em casa indo direto pra cozinha comer algo,já que o mesmo estava morrendo de fome.
— amor chegei!
Ele grita enquanto come sua maça, Uns dois minutinhos passa e ele sobe em direção ao quarto,já sabendo que a mesma estaria lá dormindo bem tranquila.
P.O.V David
— a porta estava aberta e a luz estava apagada,achei meio estranho,e um cheiropodre passa por minha narina.
— acendo a luz e ao virar para trás vejo maggie pálida de bruços na cama e sua barriga exposta pelo rasgo feito,aquela cena foi de doer o coração.
— Maggie meu deus! Maggie,maggie acorda por favor — seguro a mesma no colo,vejo se estava respirando,infelizmente ela não estava,liguei imediatamente para Polícia que não demorou muito pra chegar,e depois de algumas horas eles isolaram a Área.
No Dia seguinte
Disseram que ela foi morta por alguém,mais que não havia rastro nenhum no local e nem nada. Eles não sabiam praticamente nada da causa da morte de minha namorada. E Deram a morte dela,como "morte desconhecida".
[ Funeral, horas 08:04 manhã ]
— segurava sua mão gélida enquanto olhava em seu rosto frágil e sem vida.
