capítulo 74

510 62 16
                                    

Não conseguia mexer as minhas pernas, eu arravanha meus braços de arrancar as lembranças de mim, os meus bracos sangravam quando eu passava as unhas, arranhei meu pescoço, minha barriga. Tudo para ver se conseguia apagar as lembranças.

Ao lado da cama tinha uma privada onde eu já havia vomitado depois que ele saiu. Três vezes no mesmo dia, cinco dias de torturas o suficiente para um mês. Meus pontos havia se aberto, poderia ter uma infecção a qualquer momento.

Tentei me levantar um pouco mas logo cai de joelhos.

— Vai colaborar, hoje? — Heinz falou entrando na sala com as mãos no bolso.

— o que você acha? Não vou falar nada, aliás, eu não sei onde ele está. — Menti limpando as lágrimas.

Ele tirou do bolso um frasquinho com o veneno, ele se aproximou de mim e se agachou, colocando uma mexa do meu cabelo atrás da orelha.

— Vou trocar, fica quieta. — Ele sussrrou e arrumou o novo frasco, minhas mãos ficaram dormentes.

Ele havia abaixado a guarda, alí eu vi uma chance de fugir, se eles me pegassem eu irai sofrer. Com a perna direita passei ela pelo pescoço dele, e fiz uma espécie de tesoura ao redor do seu pescoço, deixando ele desorientado o suficiente. Peguei a arma do coldre dele, e a destravei, me afastei de Heiz que já se levantava.

Minha visão estava turva, mas mesmo assim disparei contra ele, corri para fora do quarto que dava acesso aos corredores, só então percebi que estava descalço. Meus pés deixavam pegadas de sangue, como saía sangue dos pontos e da minha intimidade.

Olhei para trás e vi quatro soldado correndo até mim, corri contra eles, um deles abriu as pernas e os braços para me impedir, consegui desviar dos braços e das pernas, parando atrás dele, agarrei com um braço o pescoço dele, coloquei a arma na têmpora esquerda dele e disparei, fazendo sangue jorrar pela parede. Joguei o corpo do que havia acabado de matar contra os outros três para atrasa-los.

O segundo caiu, subi e forcei um joelho sobre o seu peito, desferi um soco no rosto dele e depois atirei na sua testa. Olhei para os outros dois, procurei pelo corpo embaixo de mim e vi uma faca no colete, agarrei a faca e  joguei contra uma soldada, a faca se enterrou no peito dela, ela caiu sem vida, apontei para o outro e disparei três vezes.

— Sua pirralha! — Heinz gritou vendo que seu reforço foi morto.

— tenho apenas uma munição, o suficiente para te matar. — falei com a arma apontada para ele, mas minha mão tremia.

Ouvi quatro disparos mas não foi de mim, e sim atrás de mim, que me acertaram dois nos meus ombros, um na perta e outra no meio das costas. Cai de joelhos vendo Heinz correi até mim e me apagar com um chute no rosto.

♢♢♢♢

— Aufwachen! (Acorda!) — ouvi assim que abri os olhos.

Um balde d'água foo jogado contra mim, percebi que estava apenas de sutiã, de joelhos percebi que estava presa no chão.

— Eu te dei prejuízo? — Perguntei sentindo cada parte do meu corpo.

— Você é durona. — Heinz falou. Vi que as suas mãos estavam sujas de sangue, e minhas costas quimavam, eles tinham multilado as minhas costas.

O cara de terno, que eu decedi chama-lo de MIB, estava com um frasco preto, e eu sabia o que era. Ácido, eles iriam jogar acido em mim, tentei me soltal mas era óbvio que era impossível.

— senhor! Senhor! O garoto chegou! — um garoto entrou correndo, ele era aluno por causa do uniforme.

Em seguida, o "garoto" que entrou era ninguém mais ninguém menos que Josh. Arregalei os olhos, e ele também.

The Strange daughter  - avengersOnde histórias criam vida. Descubra agora