Capítulo único.

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Olá pessoinhas, como vão? Espero que a noite esteja boa. 

Tenham uma boa leitura, nos encontramos lá embaixo!

AVISO DE GATILHO: Peter tem uma leve crise de ansiedade. 

>.<

– Aonde você pensa que vai? – Merda. Estava tudo indo tão bem! Mas claro, o universo tinha que ir contra ele. Sério, Peter poderia ser considerada, oficialmente, a pessoa que o universo escolheu para sacanear.

Ele estava quase conseguindo sair da torre de fininho, vestido em roupas formais demais para um dia qualquer e o terno escondido em sua mochila da escola. Ele pensou que não seria pego e até mesmo convenceu Sexta-Feira a lhe ajudar, mas ei, parece que Steve não estava mesmo afim de deixá-lo sair.

– Hm... eu tava indo a um encontro? – Inventou a primeira coisa que veio a sua mente, querendo se jogar por qualquer uma das janelas depois. Ele era um mentiroso tão terrível!

– Sério? – E então Tony estava lá também, para ajudar com o empecilho.

– E agora ele pensa que somos idiotas! – Steve gesticulou suas mãos no ar, soltando uma risadinha logo após, olhando para Stark.

– Fiquei até emocionado. – Tony passou dramaticamente dois dedos pela bochecha, como se estivesse limpando lágrimas, a cena comum do drama.

– Ele passou muito tempo com você. – Steve murmurou, depois de soltar um suspiro.

– Oops? – Era tão fácil se sentir um intruso na sala quando os dois faziam isso.

– Mas enfim, Peter. Você sabe que está de castigo e não vai patrulhar. – O super soldado volta a sua face séria, cruzando os braços. Isso era tão ridículo.

– Mas o crime não espera meu castigo acabar! – Gesticula com as mãos, não aguentando tê-las parada ao lado do corpo.

– Os civis podem cuidar da situação muito bem enquanto isso.

– O quê? Tony! – Peter parecia chocado demais, ainda que a raiva crescesse dentro dele. – Isso é injusto!

– Injusto? – Tony se aproxima, os passos tão rápidos que surpreende os outros dois presentes ali. – Injusto, Peter, é eu ter que lidar com você desmaiando no chão do meu laboratório porque simplesmente resolveu que a decisão mais sábia a fazer era esconder de mim que você foi esfaqueado. Esfaqueado a porra de 3 vezes! – O dedo estava apontado para o garoto, batendo incessantemente em seu peito. Peter piscou, dando um passo pra trás. Tony parecia tão... apavorado e nervoso. Prestes a colapsar.

– Tony... – Steve começou, mas o olhar que o marido lhe lançou foi o suficiente para entender que agora ele só precisava colocar a angústia para fora.

– Injusto é eu ver você sangrar os pontos mal feitos para fora, enquanto só entro em pânico com a porra do meu cérebro parando de pensar na melhor forma de te ajudar, somente implorando pra você não morrer, pra ficar comigo. Porque eu simplesmente não iria suportar viver sem você! – A visão de Peter ficou embaçada, a respiração um pouco desregular. Seu mentor, seu ídolo, seu amigo, e, mais do que isso, a figura paternal que ele tanto ansiou, estava ali, quase chorando a sua frente também. E o mais injusto dessa situação toda, era o motivo ser ele mesmo. Tony não merecia chorar por sua causa.

– Eu... eu sinto muito.

– Eu realmente espero que sinta, você poderia ter morrido!

– Mas eu não morri! Eu estou aqui, bem aqui! – Ele abre os braços e os abaixa em segundos, os ombros caídos e as lágrimas escorrendo pelas bochechas, sua pose era de total derrota, talvez até mesmo indefeso.

Peter Parker in: HomeOnde histórias criam vida. Descubra agora