Já passava da meia noite em Londres, as ruas estavam praticamente desertas e poucos estabelecimentos permaneciam abertos. O Marquês Gabriel havia sido mandado para investigar a mansão da família Inkerman que se localizava no centro da cidade. Várias pessoas que passavam perto da mansão desapareciam misteriosamente.
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Ele observava friamente a mansão, seu grande e alto jardim que era dividido ao meio por uma trilha larga que levava até a porta de entrada da mansão, que estava completamente apagada, como se ninguém estivesse em casa. seus silenciosos passos se direcionavam aos portões da propriedade, chegando em frente aos portões percebeu que eles estavam selados por um cadeado velho e enferrujado e analisando o cadeado buscou a sua chave mestra que estava no bolso do seu colete. calmamente posicionou os pinos na fechadura do cadeado e o destravou. Pode se ouvir vários movimentos no jardim logo após a retirada do cadeado.
- Vampiros - O Marquês pensou abrindo cuidadosamente o pesado portão de ferro que rangia por estar enferrujado. Logo após abri o portão, pegou um pequeno frasco de vidro com sangue do bolso de sua calça e o derramou alguns centímetros a sua frente fazendo dois vampiros saltar desesperadamente de seu esconderijo no jardim para o local onde o sangue havia sido derramado
- Maldito! - um dos vampiros berrou furioso encarando o Marques - Você nos enganou!
- Entendo - O Marquês fala friamente olhando para eles com desprezo - Vocês acabaram de se transformar.
- Eu vou beber seu sangue e arrancar a sua cabeça humano - O outro vampiro rosna atacando junto do seu amigo o jovem Marquês que rapidamente ele saca o seu sabre de prata e decepa a cabeça dos dois vampiros fazendo os seus corpos sem vida cair sobre o solo frio daquela noite.
Em silencio ele guarda o seu sabre e continua sua missão indo em direção a porta de entrada da mansão, que estava completamente apagada. Os olhos escuros do marquês calmamente analisou o local onde duas trilhais se separavam da central, levando a duas portas de ferro laterais, que levavam ao jardim inferior da propriedade. Alguns segundos observando os três caminhos escolheu seguir no central chegando a chamativa e escura entrada da mansão, um local empoeirado demais para a entrada da casa de um nobre. Logo ele verifica a porta, calmamente evolve a maçaneta e a força, mas nada acontece. lentamente ele solta a maçaneta e se afasta da porta, sua chave mestra não servia para aquele tipo de fechadura, seus olhos negros fitou a porta friamente e com um chute frontal ele a abriu, quebrando a sua maçaneta.
Uma grande sala estava atrás daquela porta, seus moveis e obras de arte estavam jogados e revirados no chão como se tivessem sido atropelados, as portas da sala de jantar e cozinha estavam quebradas e manchadas de sangue. Um rastro de sangue saia da sala estar e subia as escadas ao fundo da sala de entrada. O marques calmamente seguiu o rastro até o andar superior onde desaparecia atrás de uma porta manchada de sangue e arranhada. ignorando se virou olhou em volta do local que era cercado por portas, um baixo soluçar passou pelo o ouvido do marques que novamente se voltou a porta, parecia ser uma garota. Calmamente ele tocou a maçaneta e a forçou tentando abri a porta, ms estava trancada. Então ele se afastou da porta e a chutou arrombando a sua fechadura.
Uma jovem garota se encontrava encolhida no fundo do quarto, ela usava um belo vestido azul de seda que estava manchado de sangue, ela estava pálida, seus cabelos castanhos estavam bagunçados, seus olhos verdes trémulos e ela não parava de tremer.
- Me ajude por favor... - Ela sussurra se movendo com dificuldade em direção ao jovem marquês - Minha casa foi atacado, minha família assassinada, por favor me ajude...
- Quantos atacaram a sua casa? - Ele pergunta fitando ela com um olhar frio.
- Quatro... - Responde.
- Entendo, Como você escapou?
- Um dos empregados de meu pai me salvou quando eu fui atacada, desde então eu estou aqui.
- Você vai me ajudar? - Ela segura a mão esquerda do marques com a suas mãos geladas implorando - Por favor me salve.
- Eu salvarei a sua alma - Rapidamente ele saca o seu sabre e atravessa o coração da garota a silenciando. Lágrimas escorrem o belo rosto da jovem garota e apertando com força a mão do marquês suspira pela a ultima vez - Que Deus tenha piedade da sua alma.
Friamente o marques solta a mão da garota fazendo o seu corpo sem vida tombar na própria possa de sangue. um alto urro vem da direção da porta fazendo o jovem marques se vira rapidamente, um vampiro havia sido atraído pelo cheiro do sangue, seus olhos de vermelhos fitaram o marques com desejo.
- Eu tenho sede! - O vampiro berra ensandecido - Me dê seu sangue!
- Barulhento... - O marquês direciona a sua mão direita até seu coldre sacando o seu revolver - Você é muito barulhento.
- SANGUE!!!!! - O vampiro desesperadamente avança na direção dele o jogando na parede - EU TENHO SEDE!!!!
Vendo o ataque feroz do vampiro, o marquês velozmente revida, golpeando o vampiro em seu peito com o seu sabre de prata, fazendo-o se afastar.
- MALDITO!!!! - O Vampiro berra enquanto segura seu ferimento com a sua mão direita - Você me paga!!!!
Furiosamente o vampiro arranca a porta do quarto jogando-a sobre ele que não consegue desviar por completo e acaba sendo acertado no ombro esquerdo fazendo o seu sabre voar para longe. Caído no chão sem poder mover seu braço esquerdo. Ele direciona seu revolver para o vampiro que novamente avançava sobre ele disparando três vezes. Cuidadosamente o marques se levantou, uma aguda dor vinda do seu ombro deslocado dificultava o seu movimento, ele sabia que se não colocasse o ombro no lugar não terminaria a missão. Então devolveu a sua arma ao coldre segurou com força o seu braço esquerdo e puxou-o com força fazendo seu ombro voltar ao lugar. Depois de esperar alguns minutos para que a dor infernal que sentirá após arrumar seu ombro cessasse ele juntou o seu cedro que estava jogado no chão, o guardou e seguiu para o próximo quarto.
Já passava das 3:00 horas da manhã e ele estava parado em frente a portão de ferro da mansão, todos os cômodos já haviam sido vasculhados e não havia sinal de mais nenhum vampiro, só corpos secos de pessoas. mas algo não fazia sentido naquele lugar, a garota havia dito que haviam quatro vampiros e ele só havia encontrado três.
Foi quando eles se encontraram pela primeira vez, em meio aquela madrugada. Uma linda garota parada do outro lado da rua e com seus olhos fixados no Marquês Gabriel que olhava pela ultima vez a mansão antes de sair.
- O não está muito tarde para uma jovem dama como você passear por estás ruas perigosas? - Pergunta o Marquês direcionando o seu olhar frio para a bela jovem - O que fazes andando pela cidade tão tarde da noite?
- Eu estava procurando por uma pessoa - Respondeu ela - Uma pessoa interessante.
- O que queres dizer com isso?
- Que eu estou a procura do meu companheiro - Ela falou com um sorriso meigo.
- Entendo... - O Marquês fala enquanto guarda as suas luvas que acabará de usar no bolso - Queres que eu a ajude?
- Não precisa... - Ela responde com os olhos fixos nele - Eu já o encontrei.
- E onde ele está? - Ele fica intrigado.
- Bem em minha frente... - A jovem garota responde desaparecendo na neblina da noite - Você é o meu eterno companheiro pelo qual eu tanto procurei Gabriel.
Rapidamente ele saca o seu revolve atirando na direção onde a garota, mas ela já havia desaparecido.
- Então você é o quarto vampiro - O marquês fala com um leve sorriso no rosto - Parece que encontrei alguém interessante.
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E naquela madrugada o Jovem Marquês de vestes negras encontrou a Jovem Vampira de Olhos Dourados pela primeira vez.
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The Order 1886
Horror1886 A Famosa Era Vitoriana na Inglaterra, uma Ordem foi criada pela Igreja Anglicana. Os Apóstolos, eles tinham o único de propósito, caçar e destruir os seres amaldiçoados que vagavam durante a noite em busca de sangue. Quatro caçadores de elite...