Capítulo 6

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- Sabia que eles entenderiam a situação, principalmente Mione. – Ele me encarava. – Agora só falta contar para todo o mundo.

- Que estimulante. – Reviro os meus olhos. – Porém temos que fazer isso de uma vez, quando você conseguiria marcar uma entrevista?

- Na verdade verdadeira, bravinha. Ontem eu conversei com alguns contatos meus e pedi uma entrevista para hoje mesmo.

Se tem algo que descobri de ontem para hoje era que eu costumava rir quando estava nervosa, quando não acreditava em algo ou quando era sarcástica. Esse foi um caso dois.

- Mas eu posso desmarcar se preferir, para não ficar tão pesado para você. – Começo a relaxar novamente assim que sinto novamente as leves e aconchegantes carícias que ele fazia em meu cabelo e, segundos depois, Harry esfregou o seu dedo em minha bochecha. – Se achar que vai ficar muito pesado para você, bravinha, desmarco tudo.

- Não, não, não Potter, deixa – Encaro seus olhos verdes com mais precisão e carinho. – Eu quero logo que o mundo saiba de duas coisas: a primeira é que você é meu, e a segunda é que eu sou sua. Nessa ordem, porque você sabe que sou eu que mando.

Inevitável de nós, por alguns minutos, começarmos a tirar sarro um do outro depois do meu comentário e ficamos assim até lembrarmos da tamanha fome que já estávamos. Então, com o serviço de entrega, Harry pediu um almoço típico britânico mágico, Curry, ou também dito como Chicken Tikka Masala, que podemos dizer, em traduções, que é um frango marinado com temperos indianos servido com arroz e pão.

Não existe ninguém que não goste e, aqueles ao contrário, certamente já morreram (não afirmo por que causa, entretanto, se alguém os matou, nem mesmo em importo).

As duas horas e cinquenta e cinco minutos, estamos eu e Potter, estranhamente bem arrumados, com ele com um terno com blazer branco e calças pretas e eu com uma calça de couro preta e uma blusa prata (obviamente estava de sandália). Preparamos a nossa rede flu para entrar especificamente já no local onde precisamos ficar, damos as mãos, e fomos.

Chegando lá tudo estava um pandemônio. Alguns ajeitavam as câmeras, o jornalista que ia nos entrevistar revisava o roteiro freneticamente, o diretor do setor estava andando para todos os lados olhando para todos. Poderia dizer facilmente que tinha mais de quinze pessoas naquela sala. Sem contar que os meus olhos doíam com tamanha iluminação no meu rosto.

Segurei fortemente a mão de Harry, contudo ele solta as nossas mãos para me segurar na cintura. Me aproximando dele. Segundos mais tarde, quando todos nos virão, o diretor do local, e só sabia disso por causa de seu crachá, começou a falar:

- Senhor Potter e senhorita Herondele, é um prazer para todos nós em que vocês gentilmente e de bom grado quiseram prestar uma entrevista para nós, do Profeta Diário. Por favor, por favor, sentem-se. – Dava para ver que ele estava suando de preocupação que, várias vezes, ele esfregava o seu braço na testa. – Vocês dois gostariam de comer alguma coisa, ou beber? Quero que se sintam à vontade, começaremos em cinco minutos.

Nos sentamos na cadeira de couro confortável do local e ficamos esperando, talvez eu possa ter pego um sapo de chocolate, mas me prontifiquei em não estragar a minha maquiagem. Harry não queria fazer isso no Profeta, contudo, ele me disse quando estávamos almoçando, que perguntou para a sua amiga Luna, onde seu pai é dono do O Pesquim, se queriam fazer, porém eles agradeceram e negaram, dizendo que alguns animais mágicos desconhecidos por muitos precisavam serem apresentados.

Ela era meio louca, mas era melhor a companhia dela do que de muitos outros, na verdade, da maioria. Após os cinco minutos, o jornalista, que disse que o seu nome era Barnabas Cuffe, sentou-se na nossa frente.

Após uma noiteOnde histórias criam vida. Descubra agora