VOLTAR PRA VOCÊ
Você trabalhou em dois empregos,
Para manter um teto sobre nossas cabeças
Você escolheu,
Uma vida para mim, não, você nunca desistiu
Eu admiro você
Pela força que você me transmitiu.-----------------
A aula havia acabado, Graças ao bom Deus. Clara estava sumida, enquanto eu tentava enfiar aquelas merdas de livros no meu armário, número 23. Estava cheio de sujeira, eu teria que limpar isso. Consegui!
- Oi - Olhei para o lado, uau, me assustei com a pessoa que puxou assunto comigo e respondi para Miguel.
- Oi - Fechei meu armário muito surpresa. Caralho, Miguel Lopes? Esse cara é doente. Como assim, oi?
- É... Livya, né? - Perguntou. Livya não.
- Livy - Corrigi. Se fosse a Clara, iria morrer. Iria trata-lo como um rei. Já eu estou achando isso completamente estranbo, mas eu nem sabia o que ele queria, que burra. - Precisa de alguma coisa? - Perguntei a ele.
- Preciso. - Respondeu. Arqueei as sobrancelhas. Meu coração gelou, meu cú, que porra é essa? Filho de uma puta. Vi Paul andando pelo corredor, céus. O que ele tá fazendo aqui? Socorro. Ele é o maior filho da puta que eu já conheci, canalha. Que ódio, eu preciso sair daqui. Encarei o chão, e nem prestei mais atenção em Miguel, uma falta de educação, eu sei, mas é que Paul estava passando por aqui!
- Desculpe, mas agora não dá. - Fechei meu armário imediatamente. Dei as costas pro Miguel. Anda, anda, anda. Não olha pra trás, foco. Peguei meu celular, tinha que ver onde Clara estava, se ela iria pra minha casa, ou o motorista dela iria vir pegar. Fui no perfil dela pra enviar alguma mensagem, eu só faltava tremer, que caralho, o Paul Snoper?
- Ai - Escutei um gemido feminino, quando meu corpo se chocou com a Stacy, tinha que ser a garota mais puta do colégio? Vai se foder. - Não olha por onde anda não, sua cobra. - Stacy disse. Eu estava com dificuldade pra traduzir língua de vaca hoje, e apressada demais pra isso.
- Ah, vai se foder. - Digo, tentando já vazar dali, olhei desfarçadamente pra trás, eu não sabia mesmo disfarçar.
Ela pareceu ofendida. Ótimo pra mim, ruim pra ela. Olhei pro meu celular, saindo de onde eu estava.
'Cadê você? Tô indo pra casa' - Livy.
Não obtive resposta. Azar dela, já fiz minha parte. Sai do colégio e fui atrás da minha ferrari, onde eu deixei mesmo? Olhei ao redor, hm... Da proxima vez eu deixo mais perto da entrada principal.
- Ei, ei. - Ouvi Paul. - Livy? - Olhei pra ele. E ele sorriu. - Wow, como você tá diferente. - Filha da puta, que vontade de soltar um tapa na cara dele. Revirei meus olhos.
- Só isso? Valeu - Virei-me novamente. Achei meu carro, amém Jesus. Começei a andar, e ajeitei meu cabelos que estava caindo algumas mexas rebeldes no meu rosto.
- Espera, tá fugindo de mim? - Veio atrás, quandos segundos eu preciso até chegar na droga de carro? Correr seria um micão. Será que ele não percebeu que sim?
- Não - Fui fria e seca. Ele não pode ter uma impressão fraca de mim.
- Qual o problema? - Ué, ele é burro? Claro que sim, estamos falando de Paul Snoper. Ele foi um dos meus primeiros namorados, eu era obcecada por ele. Caralho, eu realmente pensava que amava esse filho da mãe, ele me traia com não sei quantas, me tratava mal, eca. Sinto nojo desse merda, isso me fez ser tão fria em relação ao amor, tenho medo de sofrer. Eu era muito corna, literalmente.
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Entre Gângsteres | Renato Garcia (Concluída)
FanficEu agora estou nesse mundo, mafiosos, gângsteres, mortes, crimes, estou praticamente no mundo do inferno, vivendo na casa do Demonio, com o Demonio. O maior e melhor entre os outros. Isso é novo pra mim. Dizem que é no ceú que você se sente vivo. Bo...