Mil acasos me levam a você_Drarry. (Shortfic)

O SONHO

O sonho lúcido de Harry começou como uma lembrança....

Pareciam como as visões de uma penseira. Estava lá James e Lílian com o pequeno Harry colocando- o para dormir, não demorou muito, outro flash apareceu e nesse Lilly confortava os Longbottom pelo seu filho assassinado. 

Flashes de Harry voando pela primeira vez no quintal de casa, com a ajuda de Lupin e um cachorro negro que latia feliz ao redor de Aluado.

Harry suava frio e lágrimas escorriam pelo seu rosto, mas não era possível acordar do sonho.

Mais flashes se passaram, em que Harry é deixado na estação de Hogwarts pela primeira vez, acompanhado de seus pais, seu padrinho Sirius e o marido Lupin.

Harry está no trem e um garoto ruivo entra na cabine com ele. Depois uma garota de cabelos crespos e dentuça mostrando algumas magias que aprendeu sozinha. Ao sair da cabine para comprar alguns doces, Harry faz amizade com um garotinho loiro que formalmente se apresenta e estica seu braço para um aperto de mãos. Eles se tornam amigos no trem. 

Outros flashes na escola, Harry estava em detenção com Draco. Inicialmente eram amigos, mas Draco implicava com as amizades de Harry, após a separação por casas de Hogwarts também não andavam juntos.

E mais flashes... Harry perde seus pais em um acidente de carro em seu segundo ano. Ficou sob a guarda de seus tios, mas seu padrinho e Lupin brigam na justiça e ganham a guarda de Harry. 

Harry deu seu primeiro beijo com Cedrico no quarto ano, comemorando com seu amigo Lufano a vitória de Cedrico, na primeira prova do torneio tribruxo. Harry sonhava em poder participar de tal torneio.  

O moreno começou a namorar Gina Weasley no quinto ano, e voltou a ser amigo de Draco Malfoy. O loiro sentia ciúmes de Gina com Harry e sempre implicava com a raiva, deixando Harry furioso. 

No sexto ano, Draco e Harry são namorados e comemoram a aprovação nas provas. O mundo bruxo enfrentava tempos difíceis com um bruxo maligno tentando tomar o poder.

Sétimo ano, Draco e Harry ainda estão juntos, a família Malfoy é contra, mas eles não ligam para isso. Narcisa tenta mudar o pensamento do marido e chama Harry para um jantar na mansão.

Harry perdeu seu padrinho no sétimo ano. Almofadinha havia entrado para a ordem da Fênix com intuito de se juntar aos aurores e proteger o mundo bruxo. Sirius morreu protegendo seus vizinhos trouxas de um ataque a mando do Bruxo conhecido como Lord Voldemort.

Harry se forçou a acordar. Era demais para ele, não aguentava perder as pessoas que tanto amou, outra vez.

Assim como Harry era forte ao resistir a maldição imperius, também foi forte em quebrar o sonho lúcido que era praticamente impossível de se fazer. Ficou também sem saber o restante de sua profecia, mas pouco importava, era demais para ele. 

O grifinório ainda chorava e suava, tomado de emoção. Teria sido assim então sua vida? Seus pais morreriam de um acidente de carro? Mesmo que o Lord não o matasse, ainda assim perderia a todos de alguma forma. Ele então entendeu o que Narcisa quis falar. Também viu que o único jeito teria sido se Neville tivesse sido morto em seu lugar. Um calafrio percorreu a espinha de Harry. E como assim ele namorava Draco Malfoy?

Quando deu por si, Harry estava pensando no quão estranho fora vê-lo namorando Draco. Contudo, essa era a única parte que ele conseguia pensar sem enlouquecer de tristeza. Narcisa disse na carta que eles estavam ligados. Não podia ser!! De alguma forma essa seria a parte da profecia que não iria ocorrer, Harry acreditava ser assim.

Decidido a contar aos seus amigos, aparatou na Toca ao encontro de Rony e Hermione. 

O moreno contou tudo que aconteceu, sobre a ida de Malfoy, o presente e a experiência. Hermione ouviu tudo com os olhos arregalados e a mão tampando a boca. 

— Harry, se tivesse lido "Hogwarts: Uma história" saberia sobre esse artefato. — Disse Hermione incrédula e com os olhos bem abertos. — É muito raro mesmo!

— Cara o que você tem na cabeça? Usar algo dado por Narcisa.... — Indagou Rony

— Calma Rony, tenta entender o Harry. É claro que ele faria isso, não esperava outra reação dele. Mas devo dizer que foi muito arriscado, Harry. — Falou Hermione.

— Certo, mas.. Em relação à profecia. Vocês acham que é real? Eu e Draco? Aquilo foi uma loucura sem tamanho. — Disse Harry assustado 

— Harry... sinto muito. As profecias desse artefato são exatas. Sabe aquelas que vimos no ministério? Elas só mostram o destino. O mais significante dos acontecimentos. Mas essa não, ela é exata, ela mostra a realidade paralela à nossa, mas assim como no vira tempo, aquilo já aconteceu. E vai acontecer de alguma forma nessa realidade também.

Harry gelou ao ouvir aquilo.

— Mas Hermione. Se já acabou a guerra e eu e Malfoy só nos odiamos... como isso poderia acontecer? Não vai ser possível. Eu nem tenho contato com ele. Não vai acontecer. Essa profecia errou, Hermione.