- Ei!
- Ooooooi, Teté!!!
- Mirella, Mirella… você não muda mesmo, né? Até que eu senti falta disso…
- Pois é, tô sempre aqui, mente fria.
- Sei… Então, acho que precisamos conversar, deixar tudo às claras, sabe? Eu gosto de você, nós moramos juntas, passamos por muita coisa, foi tudo muito intenso. Talvez a gente precisasse desse tempo, dessa distância pra ver o que sobrava dessa relação depois de tudo: reality, shipper, redes sociais… você sabe… as pessoas imaginavam muita coisa sobre a gente. Por um lado foi muito bom, mas acho que acabou gerando muita cobrança na gente. O que você acha?
- Eu concordo, Teté. Foi muita coisa, muita loucura. Eu também fiquei meio doida aí, não sabia lidar com várias coisas. Eu sentia sua falta, mas depois que você saiu, você tinha sua vida, seus problemas, né? Eu não queria me meter, não. Deixei rolar.
- O problema, meu anjo, é que a Internet não tem limite.
- Verdade, Teté. Às vezes até me assusto com tudo isso.
- E eu? Mas não é esse o ponto que quero tocar nessa conversa.
- Fala tudo, pode falar.
- Fiquei muito decepcionada com você, você não me defendeu, eu sei que não estou há tanto tempo na sua vida, mas poxa… Nunca fiz mal a ninguém de propósito, ainda mais a você ou a seus amigos. Eu respeito todo mundo e quero ser respeitada.
- Vacilei… Desculpa eu, Teté, por favor… Fiquei muito mal com tudo isso, até chorei, mas os meninos encheram minha cabeça de coisa...olha, nada a ver. Eu tava doida! Desculpa eu, Teté!
- Tudo bem, anjo, meu carinho por você está intacto! Mas não vou mais aceitar as pessoas que estão perto de você falarem mal de mim.
- Tá bom, vou falar com eles. Não tinha nada a ver os meninos pensarem aquelas coisas de você, sério mesmo. Sterella vive?
- Vive muito! Depois vou te ligar, mas não comenta sobre essa conversa com ninguém por enquanto. Vamos dar um tempo pra gente, certo? Voltando aos poucos…
- Tá bom, Teté. Relaxa, tô na correria aqui, nem vou tocar no assunto, não. Um cheirinho!
- Mirella!
