Capítulo 76

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Me vi novamente naqueles corredores. Pude ouvir o choro de um bebê. Olhando para todos os lados, eu estava rodeada de soldados e eles deram trabalho para que eu conseguisse passar.

Parei na porta do quarto de onde vinha o choro, eu abri a a mesma lentamente e dentro do quarto vi um berço branco com babados vermelhos. Corri até ele, porem não tinha nada. Com lágrimas nos olhos, olhei para os lados do quarto e vi uma silhueta no canto escuro do cômodo.

Então notei uma trilha de sangue que passou despercebido por mim, que ia do berço até onde estava a silhueta, me aproximei da silhueta e ele se aproximou junto, era Heinz que segurava um embrulho nos braços, ambas as mãos com sangue.

Sorrindo ele me entregou o embrulho, e vi um bebê, sorri, mas ao analisar o bebê vi que tinha perfuração no peito, imediatamente com o susto larguei o embrulho e olhai as minhas mãos com sangue dele.

Assim que consegui abrir os olhos, olhei para todos os lados até me sentir segura, sentia uma intensa dor na altura do ventre. Olhei as minhas mão, o chão e todos o quarto escuro. Lancei um olhar para o relógio digital que tinha na cômoda ao lado da cama. 6:50h da manhã, eu podia ouvir falas do outro lado da porta, sinalizando que agumas pessas já haviam acordado.

Calcei os chinelos e sai do quarto com os olhos semicerrados por conta da luz.

♢♢♢♢

- Acorda - falei já dentro da cela, com um bastão de ferro nas mãos. - está preparado? - falei passando o bastão de uma mão para outra.

Olhando para ele, umedeci os lábios e sorri sadicamente. Caminhei pela cela, brincava com a minha magia pelos dedos, o som de cristal de partindo era ouvido, eu podia sentir o medo dele. Parei nas suas costas e me aproximei dele, toquei no seu ombro e esmeralda cobriu meus dedos e um pouco da roupa dele.

- Me responda, como é estar no meu lugar? - falei sorrindo. - eu posso sentir o gosto doce do seu medo.

Ainda com a mão no seu ombro usei um encantamento que causava uma dor semelhante á dor do fogo, ele gritou e tentava se contorcer mas eu o segura. Eu o joguei no chão e brinquei com o bastão nas mãos, me agachei na frente do rosto dele e o olhei com atenção. Abri a mão livre nela fiz uma faca, joguei a faca no ar eu a pequei e afundei no pulso dele, ele gritou, quase me deixando surda.

- Só estou devolvendo o que você fez pra mim. - sussurrei. - olha pra mim...

Ele se manteve de cabeça baixa, segurei o cabo da faca e girei lentamente, Heinz se conteve para não para não gritar. Quando houve um som de algo se partindo, Heinz gritou, pois eu havia separado a sua mão do seu antebraço.

me levantei, arrumei o cabelo, segurei o bastão com força e dei o primeiro golpe na sua coluna, ouviu-se um som de osso se quebrando, mais um golpe foi desferido e acertei sua costela.

- Não vai me bater? - falei ofegante - Seu covarde do caralho! - falei e dei mais um golpe com o bastão na sua canela.

iria dar outro golpe, mas alguém bateu no vidro. me virei para ver a pessoa e vi Buck.

- seu pai chegou. - ele falou.

olhei para Heinz, ele se arrastou até se encostar na parede, dei de ombro e caminhei até a saída, mas ouvi ele murmurar algo.

- desgraçada - ele murmurou.

rapidamente me virei e com a mão livre fiz o movimento de como se eu fosse jogar algo, quando Heinz se deu conta do que eu havia jogado ele empalideceu, um fragmento grande de esmeralda estava cravado na parede, a centímetros da sua cabeça.

The Strange daughter  - avengersOnde histórias criam vida. Descubra agora