Stand By Me | [Bicjae Oneshot]

↬ Capítulo único ♡

[Em revisão]

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Havia se passado mais um dia de gravação do novo M/V, o tal comeback que os meninos tanto comentavam nas redes sociais. As preparações não estavam sendo fáceis. Pelo contrário, os meninos não saberiam dizer quantas vezes já fizerem e refizeram a coreografia, ou então quantas vezes Castle J mudou a letra da música principal. Mas todos queriam dar o melhor de si, entregar algo perfeito para os GEMs, pois a sensação reconfortante de ver que haviam feito um bom trabalho é inigualável. Receber comentários positivos vindo do fandom, ou de produtores, compositores e até mesmo coreógrafos com nome na mídia, era para isso que eles tanto trabalhavam.

Dentre essas coisas, Minjae se encontrava além do cansaço comum, o garoto já estava esgotado, acabado, entre outras palavras que mostre o quão dera o máximo de si mesmo. Não só pela gravação, mas sim também pelos comentários – bons e ruins – que começou a receber sobre seu corpo, a escola, e claro o início da fase de ser um 'jovem adulto'. A preocupação sobre o padrão estético que "tinha" que seguir, só aumentou, ele ficava horas na academia, comia o mínimo possível, ou as vezes nem chegava a comer, saía cedo para caminhar entre outras coisas. Voltava tarde para casa, tendo que passar a madrugada estudando, tinha dias que nem conseguia dormir. Mas ele não queria se mostrar para baixo, não queria que falassem mais coisas negativas. Então apenas tentava ser o mais extrovertido possível nos programas de variedade ou durante as lives. Os membros notaram isso e tentavam ajudar. Mas era impossível tirar essa ideia d suacabeça. Então, a solução estava sendo lidar sobre essa situação com calma e cuidado, para o bem do Minjae.

Isso estava acabando com o garoto de cabelos -agora recém pintado- cinzas. Mas tinha algo que o acalmava e fazia todos os problemas praticamente sumirem. Como se todo aquele peso que estava em suas costas desaparecesse de uma só vez. E isso acontecia quando ele ia até Seungmin e o abraçava com todo o carinho possível e fica sentindo o cheiro gostoso de perfume que o outro tinha. Aquele era o momento do dia mais esperado pelo mais alto. As vezes não se aguentava e abraçava seu Hyung durante as lives, mhind ou em qualquer situação parecida, a qual estivesse se sentindo nervoso ou apenas carente, sem dar muita importância para qualquer comentário sobre seu gesto de afeto, porque no momento o que importava era apenas ele e Seungmin, nada mais era relevante.

Bem, receber abraços de Seungmin na verdade, não era a única coisa que acalmava o coração acelerado do mais novo. As vezes só a presença do mais velho perto de si já era o suficiente, porém nem sempre era assim. Às vezes, Minjae não se contentava somente com isso, e tinha que dar beijos ou então fazer carinho no mais baixo. Certas vezes, chegava até a ir dormir com o mais velho, mas isso era mais raro já que para ele seria incômodo para o Seungmin, o que não era verdade, já que BIC amava cuidar do garoto mais novo.

Minjae não saberia dizer o que sentia por BIC, não fazia a mínima ideia, -ou fingia que não fazia ideia- do que era aquela sensação de 'borboletas no estômago', que sentia na presença de seu Hyung. Ou então porque sentia até o menor fio de cabelo arrepiar quando Seungmin o chamava com apelidos carinhosos. Era algo novo, e na verdade tinha mais medo do que curiosidade de achar uma resposta. Pois no fundo sabia o que era, só tinha medo de assumir isso. Então apenas preferia dizer que aquilo era uma amizade bonita e bem resolvida.

...

"Seungmin Hyung..." Minjae murmurou baixo enquanto caminha até o grande sofá que BIC estava. Andava em passos moles e preguiçosos, parecia um ursinho dengoso, que queria carinho e atenção...

Minjae tinha esse costume de ir atrás de Seungmin em busca de carinho já fazia um bom tempo, era quase algo instantâneo. Quando se sentia triste, ansioso, ou então se qualquer sensação ruim batesse, ele logo ia aos braços do menor. Então o mais tal já havia se acostumado com o jeito manhoso que o mais alto tinha, para eles não era algo estranho, já tinha se tornado algo do dia a dia de ambos, algo do 'mundinho' deles, e somente deles.