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— Vamos Akemizinha, vamos parar só um pouquinho, estou com fome. — Tobi faz sinal de súplicas com as mãos, se abaixando um pouco.

— Mas acabamos de parar para comer dangos!

Eu e Tobi estávamos andando já faziam algumas horas, e nesse meio tempo, já havíamos parado umas 5 vezes.

Ele ainda estava com as mãos juntas, direcionado para mim.

Suspiro, jogando a cabeça para trás.

— Tá, tá, vamos então. — Tobi pula de alegria, indo em direção á uma conveniência saltitando.

Vou atrás dele, antes que eu pudesse perceber, meus lábios estavam repuxados em um sorriso, ver ele era como ver algo tão doce e lindo, não sabia explicar muito bem quando se tratava do garoto em minha frentes

Entramos na loja, havia um homem, com os óculos na ponta do nariz, me encarando.

Ignoro, indo atrás de Tobi, que olhava para as prateleiras e murmurava alguma coisa consigo.

— Akemezinha... — Levanto as sobrancelhas, olhando para Tobi. — Preciso ir ao banheiro! — Ele sai correndo, perguntando afobado para o homem atrás da bancada onde ficava o banheiro.

Cruzo os braços, observando a conveniência.

O homem ficava me olhando, o que já estava me deixando um tanto desconfortável e irritada.

Continuo observando as prateleiras, não havia nada de interessante ali.

Ouço um barulho, pela minha visão periférica pude notar que o balconista havia saído dali, "tentando" sair despercebido.

Patético.

Me mantenho parada, apenas esperando que ele venha até mim.

Sinto sua presença, ele estava com uma kunai apontava para minha garganta, e eu podia sentir sua felicidade ao realizar tal ato.

— Com esses mantos... Difícil não reconhecer vocês. — Ele faz uma pausa. — Akatsuki... A cabeça de vocês tá valendo um dinheiro e tanto. Eu não quero te matar... Você tem um rostinho tão lindo. Se você ficar quietinha, quem sabe eu não leve o seu parceiro e tenha piedade de você.

Sinto a raiva e o nojo percorrerem todo o meu corpo, a insinuação que ele fazia ao usar as palavras era repugnante.

Sinto meu lábios se repuxarem em um sorriso. Se ele acha que pode me matar, é um pobre coitado.

Em questão de segundos eu agarro seu braço, trocando de posição com ele; jogo sua kunai no chão, eu não precisava de armas para acabar com alguém como ele.

Pego sua cabeça e a giro, quebrando seu pescoço. Ele cai com um baque duro e oco no chão. Bato minhas mão, tirando qualquer resquício de sujeira que poderia ter ficado, passando por cima dele e indo atrás de Tobi.

Não precisei ir até o banheiro, o garoto já estava na minha frente.

— Vejo que alguém te irritou, Akemizinha.

Dou de ombros, indo em direção a porta.

— Pega o que você quer e vamos embora. Reconhecerem a gente.

•••

Shisui... Você acha que algum dia vou ser boa em algo? — Pergunto enquanto olhávamos o céu estrelado.

Faltava apenas algumas horas para ele ir para uma missão ANBU, e eu sempre ficava com o coração na mão, não que eu achasse meu irmão fraco, nem nada do tipo, até porque ele é um dos melhores ninjas que eu já conheci na vida... É que eu não suportaria perdê-lo também, não depois de tudo.

Geração do ódio Onde histórias criam vida. Descubra agora