A verdade que Zoro jamais saberia.

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Então, essa historia contem canibalismo + gore, leiam por sua própria conta e risco.

Antes de tudo, quero que saibam — mesmo que eu ache meio obvio — que eu não to romantizando isso ou algo assim.

É apenas um conto/plot de terror que eu pensei depois de imaginar ''Imagina você dormir ao lado de uma pessoa sem saber que na verdade, ela é um psicopata? E pior, você participar das atitudes dela mesmo que indiretamente?''.

~ Eu escolhi o tema canibalismo porque provoca mais impacto.

Enfim, boa leitura ~

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 Zoro era um detetive, e junto ao seu parceiro Franky estava investigando um caso um tanto curioso sobre pessoas desaparecidas na cidade de Kyoto. Ele se lembrava de estar lendo os depoimentos das vítimas, quando Franky o chamou dizendo ''Parceiro, achamos uma pista''.

Eles foram até uma floresta que ficava em uma das áreas quase desabitadas do Japão. Suas árvores eram tão altas quanto um arranha-céu e suas folhas eram verdes e densas. Mesmo que estivesse de dia, o lugar era muito escuro, e todo o chão era repleto de galhos que se quebravam e faziam um barulho enquanto Zoro e Franky andavam.

De repente, um forte cheiro de podre atingiu o seu olfato. Zoro fechou a cara e tampou o nariz, quando andou mais um pouquinho, ele viu no meio da floresta um grande círculo sem árvores, e no meio desta, havia...

Havia uma mão, duas mãos, três, quatro mãos.

Assim como havia um pé, mais um e mais dois.

Sujos de sangue e terra, com moscas e vermes comendo a pele branca e podre.

Ao seu lado, Franky disse ''O dna foi confirmado como sendo das vítimas...'', ''Elas foram... Desmembradas''.

Horrorizado e com uma extrema vontade de vomitar, Zoro perguntou ''Não acharam outras partes?'' e Franky ''Não'', ''Procuramos em toda floresta mas... É como se o assassino tivesse de proposito deixado aqui'', ''Foi muito fácil de achar''.

''Entendi''.

Depois disso, eles levaram as partes para o laboratório. Não havia qualquer outro dna que não fosse os das vitimas. Dias se passaram, mais homens e mulheres sumiam, não haviam padrão nenhum entre eles, era o que Zoro achava, até que um dia eles acharam outra pista.

Eles estavam na entrada de um beco numa das famosas ruas de venda de drogas e prostituição. Era de madrugada, e como todo o local havia sido interditado, não havia ninguém a não ser a polícia nele. Ele e Franky adentraram o beco, ele viu no chão uma cor vermelha — era sangue — puxada para a frente como se tivesse sido arrastada, ou como se fosse uma passarela.

O cheiro de podre era forte e ao captá-lo a barriga de Zoro se contorceu, e a ânsia de vômito foi e voltou. De repente, ao lado daquela passarela sanguinária, ele viu dedos deitados, dispostos lado a lado, nas bordas da passarela.

O cheiro de podre mais forte ficava, e o som de moscas iam e vinham pelos seus ouvidos.

Quando eles chegaram no final dela, Zoro ficou confuso. Havia três grandes panelas dispostas encima de uma mesa milimetricamente bem arrumada. Confuso, ele olhou para Franky, e tudo que este o disse foi ''Vá em frente''.

E Zoro foi.

Ele abriu a primeira tampa, e quando viu uma cabeça sem olhos com vermes e minhocas entrando e saindo dela, ele travou, seus olhos arregalados e o seu rosto convertido em terror. Ele colocou a tampa de volta no lugar, ele queria respirar fundo mas se o fizesse, temia vomitar. Com as mãos tremendo em receio, ele abriu a segunda panela.

Inicialmente parecia ser água amarela com cenouras e macarrão, mas então os olhos de Zoro focaram naquilo que parecia ser carne... Eles focaram e focaram e então, ele percebeu que na verdade, eram línguas cortadas que juntos com os vegetais flutuavam.

Persona - ZosanOnde histórias criam vida. Descubra agora