A Última Batida do Meu Coração

Capitulo7- Mortes Desnecessárias

Depois daquela noite só restava aguardar pra vê se o plano havia dado certo, eram exatos 04:00 da manhã Iuri acordava, não sentia direito sua perna depois do machucado de ontem mais já não doía mais! Ele se levanta e pega o celular logo havia visto que uma mensagem havia sido enviada pra o mesmo!
Quem me mandou mensagem?
Disse Iuri pegando o celular e o desbloqueando pra ver a mensagem, era sua mãe a mensagem dizia o seguinte: "Seu pai passou mal de madrugada então tive que leva-lo ao hospital, tem draniki na geladeira não sabemos quando iremos voltar mais fique bem!" Iuri ao ver a mensagem a notícia não havia caído muito bem, ele pensa que poderia ter sido só mais uma das crises do seu pai, ele levanta da cama e vai ate a geladeira pegar algo pra comer pois desde ontem não havia comido nada, pega duas maçãs e um copo de água gelada e se senta no sofá, ao ligar a televisão pra assistir a alguma coisa o jornal anunciava:
- Queridos cidadãos, telespectadores temos uma noticia vinda direto da cidade de Sochi, hoje de manhã pessoas de todas as partes dessa cidade viram em suas casas nos postes e ate espalhados no chão por toda a parte do centro da cidade, nos cartazes continham uma mensagem e um símbolo estranho uma mão em que o dedo polegar tocava o centro da mão, atrás dela havia asas de borboleta, as cores da mão eram as mesmas da bandeira lgbt+ não sabemos quem foram os culpados por tal ato mais a polícia já investiga o caso, nos panfletos havia um endereço a policia foi ate lá mais não encontraram nada no local! Se você souber de algo por favor ligue para nós. Iuri logo desliga a televisão e liga pra Alex porque a policia foi ate a casa dele!
- Atende! Atende!
Dizia Iuri já impaciente ate que Alex finalmente atende a ligação!
- Oque foi Iuri? Porque me ligou?
Falou Alex!
- a policia foi ate ai onde você mora! Os cartazes apareceram na televisão, agente pelo menos vai conseguir mais visibilidade desse jeito!
Enunciou Iuri
- aqui? Na minha casa? Espera um minuto!
Alex coloca o celular em cima da mesa e lentamente saí do seu quarto indo ligeiramente a porta de entrada
- Nada aqui senhor!
Uma voz estranha soava perto da porta, ao olhar pela janela Iuri conseguirá ver 4 policiais fardados todos de preto com chapeis que pareciam mais barquinhos de papel, um grande emblema dourado no coração que dizia (cumprir com o nosso dever é oque devemos fazer) em letras miúdas
"Oque devo fazer?"
Alex lentamente fecha a janela e volta pro telefone depressa
- eles ainda estão aqui Iuri, estão rodeando o lugar vou desligar e ver oque consigo fazer!
- ei espera! Iuri é interrompido após o sinal no celular afirmar que a ligação havia sido encerrada
Alex entra em desespero a qualquer momento os policiais poderiam entrar ali e o encontrarem ele não sabia oque poderia acontecer, será que ele seria morto?
- Não tem nada aqui, devemos ir agora! Ei encerrem a patrulha
Alex escutou o policial terminar de falar e liga novamente pra Iuri
- eles já foram!
- Ufa! Que bom, mais não saía agora de casa porque vai que eles estão te esperando em uma possível emboscada? Você não sabe! Toma juízo!
Retrucou Iuri
- Ta ta eu já sei! Vou ficar aqui até a poeira abaixar, ei iuri vou desligar tem uma pessoa ligando pra mim!
Antes de Iuri responder algo Alex já tinha desligado a ligação atendendo a outra em seguida
- alo? (Dizia Alex confuso)
- Alex sou eu Cris!
- que como assim? Você não tinha sido preso por ataque hacker aos dados do governo?
Alex falava enquanto sua mente estava uma grande confusão
- acabei fugindo e no caminho encontrei um cartaz no chão, eu levei ate em casa e liguei pra você porque pensei que pudesse saber de alguma coisa!
Cris observava uma pequena flecha de luz entrar no seu esconderijo enquanto segurava o cartaz na mão!
- fui eu
Alex respondia com um tom de confiança e medo
- o-oque você pensa que Ta fazendo? Você sabe muito bem que se te pegarem vão te levar pra o campo de concentração igual fizeram com o (Cris é interrompido)
- igual fizeram com o Luiz, eu sei mas não posso ficar sentado enquanto pessoas estão morrendo por simplesmente amar outras pessoas, não posso ficar vendo minha televisão enquanto várias e várias noticias de mortes e mais mortes são relatadas, eu tomei uma iniciativa!
Alex suspirava fundo enquanto se sentava num banquinho de madeira que estava ali perto
- Você sabe que eu estou aqui pra tudo! Conte comigo pra ajudar você, so tenha mais cuidado com oque você faz ou deixa de fazer não quero que termine igual o Luiz!
Cris aperta um botão que ficava em seu esconderijo assim abrindo um alçapão que dava acesso a outro esconderijo mas profundo so que com computadores e um mini escritório
- depois eu te ligo preciso ir na casa de alguém agora
Enunciava Alex enquanto soltava o celular no bolso e ia devagar ate a parte de cima da casa, ao ver que estava tudo bem ele sai pela porta dos fundos e vai até a casa de Iuri, enquanto corria na rua acabava de perceber que dois polícias começaram a o seguir, ele achou o movimento muito estranho e decidiu apreçar os passos, mais os policiais começaram a correr atrás dele enquanto mandavam o mesmo parar
- Pare agora não queremos te machucar! Só queremos fazer algumas perguntas, você não acha que quem não deve, não teme?
Explicou um dos policiais que quase perdiam o fôlego porque Alex estava correndo desenfreado
- Garoto pare de correr ou iremos atirar!
Alex ao perceber que estava sem saída decide parar e virar lentamente para trás
- Bom garoto, agora encoste na parede precisamos te revistar
Emitiu um dos policiais!
Alex sem pensar Duas vezes se encosta na parede, os três não estavam em um lugar de fácil acesso era mais um beco sem vista pra rua, os policiais passam a mão nas suas coxas subiam para os braços e por fim adentram os bolsos, nesta mesma hora Alex estava a ponto de desmaiar, o suor frio escorria pelo seu rosto e pingava no chão!
- Ei garoto oque é isso aqui no seu...
Antes do policial terminar a frase um garoto de capuz preto e óculos escuro chega por trás dele e agarra-o pelo pescoço e retirava um faca do bolso ameaçando mata-lo!
- Se afaste! Isso é uma ordem
Ordenou o garoto de capuz preto.
O policial que estava acompanhando se afastou de Alex mas suas mãos permaneciam na arma.
- Agora coloque a arma no chão, e devagar.
O policial ao escutar o garoto de capuz preto falar logo mesmo saca sua arma e aperta o gatilho mirando na cabeça do mesmo.
- idiota!
A arma estava sem balas, o rosto do policial demonstrava medo e pânico, o garoto de capuz preto rasga a garganta do policial que o mesmo estava prendendo, e o corpo pesado do mesmo cai no chão enquanto ele tenta tampar o rasgo com as mãos que em um instante se cobrem de sangue, o policial que estava perto do Alex levanta a mão devagar e tenta se afastar mais é surpreendido por uma faca arremessada pelo garoto de capuz preto que perfura sua garganta, o policial cai no chão e seu rosto exalava pânico a faca era retirada pelas mãos do mesmo que cai perto de seu companheiro, ambos estavam mortos.
- OQUE FOI ISSO? QUEM É VOCÊ?
Vociferou Alex.
O garoto sem responder retira seus óculos e abaixa seu capuz.
- CRIS?
Berrou Alex perplexo.
- antes dos abraços ou dos tapas que tal irmos embora daqui? Tem duas provas do crime no chão, e uma no seu bolso.
Aconselhou Cris.
- por onde você vai? Já percebeu que estamos em um beco? E a qualquer momento pode chegar alguém aqui? Íamos ser pacifistas Cris não precisamos matar, o intuito da Kátia foi exatamente SEM MORTES, não queremos nos igualar a eles, nunca seremos iguais a eles; e você sabe o porque? Porque nos somos amor, nos somos respeito, e nos somos a REVOLUÇÃO nos mudaremos o mundo nos mudaremos a Rússia esse governo que tanto oprime quem não pensa igual a eles, todo dia 5 mortos só AQUI eu não aguento mais ver tanta Gente morrendo os outros países estão acordando, o brasil agora juntamente com o Canadá Ta se tornando (interrompido)
- Ta ta não matar ninguém, já sei! Mais que tal se SAIRMOS DAQUI AGORA?
Vociferou Cris enquanto segurava a mão de Alex e o puxava apontando pra uma escada que ficava ao seu lado.
- Ok você sobe e eu vou depois, lá em cima resolvemos oque iremos fazer depois disso!
Mandou Cris. Antes de subir Alex olha pros cantos os policiais ainda estavam no chão mortos ele sente um leve frio na barriga e sobe as escadas o mais rápido possível sua fobia de altura o fazia ficar tonto afinal a escada era um pouco grande, e com isso já bastava pra ele ficar mal, mais mesmo assim ele sobe e e fica em cima do teto de um armazém, ele se senta e fica esperando Cris subir; Cris se adianta escuta barulhos e coloca seu capuz que impossibilitava de ver seu rosto então subindo a escada e conseguindo se unir com Alex lá em cima.
- Ta tudo bem com você?
Perguntou Cris.
- Ta estou bem sim, só pensando um pouco sobre oque vai acontecer e oque pode acontecer com toda essa nossa ideia de revolução.
Respondeu Alex parecendo preocupado.
- Não pense nisso agora Ta bem? Deixe pra se preocupar quando sairmos daqui!
aconselhou Cris enquanto estava de sorriso no rosto.
Havia uns arbustos logo abaixo do armazém e se pulassem lá eles conseguiriam pegar e ir na casa do Iuri, o sol já estava se pondo eles acharam melhor se apressarem mas suando frio e receoso num canto sentado estava Alex ele não queria pular pois mil coisas surgiam na sua cabeça que poderiam acontecer com eles dois.
- Eu não posso Cris, você sabe que eu morro de medo de altura!
Informou Alex enquanto tremia e suor escorria pelo seu corpo, Cris se aproxima do mesmo e se agacha ao seu lado.
- você é a pessoa mais forte que eu já conheci Alex, passou por tanta coisa na vida; e vai ser agora que você não vai querer pular de um simples muro? Confia em mim como você confiou naquele dia, espero que a confiança que tínhamos não tenha se acabado.
Enunciou Cris enquanto lágrimas escorriam de seus olhos, sem falar nada Alex o abraça como se fosse a única coisa do mundo que eles iriam fazer, como se Aquilo fosse uma despedida; os dois se levantaram ligeiramente ao escutar a sirene da polícia ficar mais perto e mais alta, os dois se dirigem pra beirada do teto aonde estavam entre a vida e a morte entre os policiais e os arbustos que pareciam na visão do Alex cada vez ficarem mais longes, Cris olha nos olhos de Alex segura sua mão agarrando-a e pulam.