Capítulo 11

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Archie

- Se divirtam, fiquem a vontade. Bora nostalgiar, faz tempo que não dou uma festa. DJ aumenta o som, coloque uma remix pra quebrar, de joguem na pista.

A ruiva falava, com destreza. Luzes coloridas piscam ao nosso redor. E uma música de de Calvin Harris, começa a tocar explodidamente, a galera grita envolvida no ritmo, e todo mundo começa a dançar, uns pulando e movimentando o quadril. Verônica, me agarra, e arquejando seu quadril, colocando nossos corpos. Ela dança, fazendo com o quê eu a imitasse.

- Archie, você tá adorando a festa? Essa garota, deve ter vindo de cidade grande. Para dar uma festa dessas, Riverdale, tá precisando sentir esse clima.

- Você tá bêbada?

Ela ri, embalando suas pernas em volta das minhas.

- Não bobo. Eu tô sóbria, gosto de me sentir leve, não é o efeito da bebida. Bebo há anos, já estou acostumada, só tô agindo assim, porque eu me sinto solta para falar o que quiser.

- Você acha que, Betty vai aparacer?

Perguntei, olhando em volta. Veronica, bufa não dando importância a minha pergunta.

- Esqueça Betty. E se divirta, Archie, você não é mais criança, deixe suas preocupações de lado. E se divirta, eu vou cuidar de você, lembra que fiquei de te ensinar. Eu vou cumprir, preocupa-se em aproveitar a festa. Dança comigo, e do resto, deixe para lá.

Acato, e dançamos. Veronica, é adorável. Ela me envolve, me atiçando a fazer suas vontades, sem me prejudicar. Ela trouxe sensações que eu nunca imaginei sentir. Alegria, leveza, diversão e confiança. Fazia tempo que eu evitava festas, porém desde que ela chegou em Riverdale. Sentia magia, como se uma energia avassaladora, corroesse em meu corpo.

- Feche os olhos - ela pede de repente fecho os olhos sentindo a corrente enlaçar-me, puxar-me para uma faísca - Só sinta, Archie. Vale à pena, confia em mim.

Uma música, começa a tocar.

Play music. Billy Lockett. Wide eyed.

Leve, sonora, cintilava em meus ouvidos. Como o som de um pássaro, sinto nossos corpos se moverem em passos lentos. Porém sou surpreendido, quando sinto lábios raspagem nos meus, sinto um formigamento no mesmo. E abro a boca, dando passagem.

Sinto a língua, invadir o espaço, enrolando-se com a minha. Gemo em exatidão, corrente elétrica, coração acelerado. Fios dos meus braços, eriçam, comandado pelo toque dela. O piano tocava, enquanto aprofundavámos o beijo. Meus braços, circulam em sua cintura, enquanto sua mão, viaja para minha nuca, grudando mais nossas bocas.

O encaixe é único. Arfo, sentindo seus dentes deslizarem pela minha boca, sua língua vagueia por todo o espaço. Exigindo controle, forneço para ela. Não penso no errado, esqueço tudo ao meu redor. Seus toques, seu gosto e seu cheiro, são as únicas coisas que eu sinto.

Viro a cabeça, para beijá-la com mais ardor. Nos beijamor por alguns minutos, até sentir falta de ar. Antes que separemos nossas bocas, Veronica, entreabre a sua, para morder meu lábio inferior. E assim afasta de vez. Abro os olhos chocado por ter correspondido.

O que deu em mim?

Não pensei nas consequências?

Simplesmente, deixe que ela me induzisse. Veronica, me olha profundamente, miro meus olhos hipnotizado pelos seus. Sinto-me sintonizado por ela, e pelo beijo inesperado. Foi o efeito da bebida, não foi proposital.

Eu gosto da Betty!

Só tenho olhos para ela!

Veronica, surgiu a pouco tempo. Ela não pode me afetar desta maneira, eu tenho que evitar esse clima. Isso vai terminar mal, a morena muda de expressão, tornando-o alvoroçado.

Conselheira Amorosa - VarchieOnde histórias criam vida. Descubra agora