Capítulo dois - Princesa Glimmer quebra as regras

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Boa leitura!

~~~~

Thud!

Princesa Glimmer pousou no chão do quarto em que ela tinha ficado nas últimas semanas. Ela conseguiu pular com sucesso da cadeira de balanço para a mesa lateral. Então ela saltou e agarrou o lustre pendurado no teto. Ele balançou para frente e para trás descontroladamente, e ela perdeu seu apoio.

Ela saltou sobre seus pés quando a porta se abriu. Uma mulher em um vestido verde-floresta, com cabelos empilhados no topo da cabeça e asas esvoaçando nas costas entrou.

-Vossa Alteza, você está bem? - a mulher perguntou. -Meu assistente me disse que você se recusou a vir para o recital de harpa. E então eu ouvi aquele terrível estrondo!

-Estou bem, prefeita. - disse Glimmer. Ela soprou uma mecha solta de cabelo rosa longe do rosto de seu rosto.

-Se você estiver bem, por favor, junte-se a nós para o recital.- pediu a prefeita de Elberon

-Não posso, estou treinando. -Glimmer respondeu, saltando para trás e para a cadeira de balanço. Ela se esforçou para manter o equilíbrio.

A prefeita suspirou.

- Eu não entendo todo esse treinamento, princesa. Elberon é a vila mais segura de toda Etheria. Estamos longe de Bright Moon e nós nunca fomos atacados nem uma vez durante as grandes guerras do passado.

Glimmer saltou em direção à cômoda alta, agarrando o topo com as mãos e então se levantando.

-Minha mãe me mandou para Elberon para protegê-la. - ela respondeu com um grunhido. -E é isso que eu vou fazer.

-Nesse caso, -a prefeita disse - peço humildemente sua presença no recital de harpa, onde todos estarão. Se fôssemos atacados, de que adiantaria você aqui em seu quarto?

Glimmer saltou da cômoda e deu uma cambalhota no tapete. Então ela pulou de pé.

-Tudo bem, -disse Glimmer -mas eu não vou lá para me divertir. Eu estarei lá como um guarda cujo dever é manter o local seguro!

-Como quiser, princesa.- disse a prefeita. Ela saiu da sala, varrendo-a saia longa atrás dela com um floreio.

Glimmer atirou-se sobre um pufe e seguiu a prefeita para fora. Elas se juntaram a uma multidão de aldeões alados em roupas de cores vivas, todos indo para o salão de celebração.

Glimmer balançou a cabeça enquanto observava seus rostos felizes.

"As pessoas aqui pensam que nada está errado. Como se a Horda não estivesse atacando Etheria mais e mais a cada dia, destruindo o planeta pacífico e alegre que trabalharam tanto para construir. Essas pessoas vão aos seus chás e recitais de harpa e fingem que a Horda não existe. Foi uma coisa boa mamãe me ter enviado aqui."

Assim que ela teve esse pensamento, Glimmer percebeu uma coisa: Talvez seja exatamente por isso que a Rainha Angella a mandou para Elberon - porque era seguro. Glimmer implorou e suplicou para ter um papel maior na resistência contra a Horda. E em vez de colocá-la na linha de frente, sua mãe
a tinha enviado para a aldeia mais chata de toda Etheria.

Glimmer suspirou e entrou no corredor. Ela se posicionou na porta enquanto os outros se sentaram. Quando o harpista começou a tocar lento, uma melodia triste, Glimmer olhou à sua volta em busca de atividades suspeitas, mas a única coisa que ela pegou foi um garotinho bocejando.

Seu bocejo era contagioso. Ela se encostou na parede, os olhos tremendo. A música era tão suave que, depois de um tempo, ela mal conseguia ficar acordada. Seus olhos tremularam novamente...

Origin of a Hero(tradução) - She-Ra and the princess of powerOnde histórias criam vida. Descubra agora