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Clara's POV:

— Eu mudei... Eu prometo... Eu posso voltar para casa?
— Renato... Isso é difícil. Eu preciso falar com as crianças antes disso e... Vai ser difícil você ver eles com frequência porquê...
— Porque eles estão famosos. Eu já estou sabendo disso.
— Então... Vai ser difícil para eles se acostumarem.
— Eu sei, eu imagino mas... Vamos tentar? — Renato pergunta colocando a mão dele sobre a minha na mesa.
— Eu vou te dar uma chance. Não me decepciona, por favor.
— Não vou, eu prometo.

Vitor's POV:

Nós vamos gravar uma música com a Dua Lipa... Eu repito, nós vamos gravar uma música com a Dua Lipa!
Isso é demais! Eu estou muito empolgado!
O nosso encontro foi bem divertido, jogamos conversa fora e agora nós estamos indo para casa.
Todos nós pedimos um carro e descemos no portão da faculdade para irmos para as nossas casas.
— Você vai para a sua casa? — Alex me pergunta enquanto me abraça por trás e apoia o queixo no meu ombro direito.
— Pretendo... — Digo com os pensamentos vagos.
— Vamos para a minha casa... Por favor! — Ele diz me virando para ficar de frente com ele e colocando sua cabeça no vão do meu pescoço.
— Pode ser, mas, eu preciso avisar a minha mãe antes...
— Eu tenho certeza que ela deixa, vamos. — Alex diz pegando na minha mão e começando a caminhar.
— Vão me abandonar mesmo? Seus insensíveis. — Nós escutamos Priscilla gritando e correndo até nos alcançar.
— A gente nunca faria isso com você maninha. — Alex diz em deboche.
— Aham, sei... Anda logo. — Priscilla diz passando os dois braços pelos nossos ombros.
A nossa caminhada não foi muito demorada, em menos de dez minutos nós já chegamos na frente da casa de Alex, Priscilla toca a campainha e dona Clara vem atender.
— Oi mãe, chegamos. O Vitor vai dormir aqui hoje, tudo bem? — Alex diz já entrando em casa.
— Tudo ótimo, fique a vontade querido. — Clara diz gentilmente.
— Obrigado dona Clara.
— Só Clara por favor. Vão tomar banho crianças. Eu vou preparar um jantar para a gente. — Clara diz já se dirigindo de volta para a cozinha.
— Vem comigo. — Alex diz pegando na minha mão e subindo as escadas até chegarmos no quarto de hóspedes da sua casa.
— Pode ficar à vontade. Na segunda gaveta do armário tem algumas roupas suas que você deixou aqui e eu achei melhor guardar. — Alex diz sorrindo.
— Obrigado. — Eu digo indo em direção ao armário, pego uma roupa confortável e vou ao banheiro.

Neste momento eu e Alex estamos deitados na cama de casal do quarto assistindo a um filme na TV.
— Amor? — Alex chama a minha atenção e eu levanto a minha cabeça para poder olhá-lo. Assim que eu levanto a minha cabeça Alex avança e ataca os meus lábios sem nenhum aviso o que me fez perder o ar por alguns segundos.
Ele avança com o seu corpo acima do meu consequentemente me fazendo deitar na cama.
— O que está acontecendo com você? Por que você está tão carente. — Eu pergunto para o homem enquanto ele deixava beijinhos pelo meu pescoço.
— Mas eu não estou carente. — Alex diz enquanto levanta sua cabeça e me olha fazendo um biquinho fofo nos lábios. Eu me inclino na cama e deposito um selinho no homem, que sorri logo depois.
Ele se posiciona entre as minhas pernas e volta a me beijar, as nossas línguas se tocando e explorando cada cantinho da boca um do outro, cada um sentindo um gosto característico e se misturando com as sensações. Quando o ar nos falta Alex desce os seus beijos pelo meu maxilar e depois pelo pescoço sem esquecer da língua que passa por cada centímetro da minha pele. Assim que ele chega no meu pescoço ele começa a beijar com mais vontade e eu sentia a sua língua quente e molhada passar pela pele sensível do meu pescoço.
— Do que você está rindo? — Alex me pergunta levantando a cabeça para me olhar enquanto eu solto uma risada baixa.
— O seu nariz está fazendo cócegas no meu pescoço.
— Hm... Entendi. — Alex diz e dessa vez passa a ponta do seu nariz levemente pelo meu pescoço, esse toque leve e delicado me traz arrepios e eu não posso evitar rir, isso realmente me faz cócegas.
Ele começa a dar rápidos selinhos na minha pele o que também me dá uma sensação de cócegas mas também uma sensação bem gostosa... Sentir os lábios úmidos dele encostando na minha pele quente.
Ele sobe os beijos novamente e depois junta os nossos lábios novamente... Outra sensação que eu nunca vou me enjoar de sentir, os lábios macios de Alex se juntando com os meus.
— Abre a boca. — Ele diz ainda contra os meus lábios e eu separo os meus lábios levemente e Alex desliza a sua língua para dentro da minha boca e me beija. Um beijo carregado de desejo.
Durante o beijo Alex coloca a sua mão por debaixo da minha camiseta e começa a dedilhar o meu peitoral me fazendo arrepiar, ele coloca suas duas mãos na minha cintura e levanta a mesma enquanto desliza a minha camiseta para cima até parar no meu peitoral.
Ele começa a brincar com os dedos em cima do meu peitoral e ele passa delicadamente o polegar em cima de um dos meus mamilos.
Ele trilha beijos da minha clavícula, descendo pelo meu peitoral e sem aviso nenhum Alex passa a língua em cima de um dos meus mamilos me fazendo soltar um gemido que saiu mais alto do que eu imaginei.
— Baixinho, senão elas ouvem a gente. — Alex diz colocando um dedo sobre os meus lábios enquanto ainda mantinha a boca em um dos meus mamilos.
Ele desce a sua mão para a barra do meu shorts e coloca a sua mão dentro dele.
— Meninos, eu espero que vocês não estejam transando porque eu estou entrando no quarto. — Nós escutamos a voz de Priscilla soar do outro lado da porta e Alex rapidamente para tudo o que estava fazendo e começa a resmungar alguma coisa visivelmente, irritado.
— Vocês não estavam transando né? — Priscilla diz abrindo a porta e se apoiando no batente.
— Estávamos quase, mas aí você apareceu. — Alex diz irritado em tom de puro deboche.
— Vocês são nojentos, vem, o jantar está pronto. — Priscilla diz saindo do quarto, mas sem antes de nos lançar um sorriso safado na nossa direção.
— Qualquer dia eu mato a minha irmã, ela só aparece a hora que não deve. — Alex diz se apoiando na cabeceira da cama e cruzando os braços igual a uma criança.
— Ela não tinha como saber, a culpa não é dela.
— Você vai ficar defendendo ela agora? — Ele diz fazendo drama.
— Para de drama vai bebezinho.
— Por que você está me chamando de bebezinho? — Ele diz dando ênfase no "você" e apontando o dedo no meu peito.
— O que você quer dizer com isso? — Pergunto não entendo nada sobre o assunto.
— Eu pensei que você soubesse que olhando para o nosso relacionamento, você claramente seria o meu bebê... e eu o papai. — Alex diz e depois sorri ladino enquanto me encara.
— Alex... Para com isso. Vamos comer, anda logo. Desce! — Digo já me estressando.
— Mas o que eu quero comer não está lá em baixo, está aqui do meu lado.
— ALEX!
— Ok, parei.

Continua...

The Perfect Pace - 2° TemporadaOnde histórias criam vida. Descubra agora